Reavivados
por Sua Palavra
Leitura
Bíblica - Isaias 26
Comentários
de: Koot van Wyk
Neste capítulo, Isaías retrata o coro dos justos com sua
atenção dirigida à Sião Celestial (v. 1a-b). Eles cantam uma canção que diz que
a salvação é o seu fundamento e suas defesas (v. 1c). Como num canto de
romagem, ou de peregrinação, os salvos prestes a entrar na cidade pedem que se
abram as portas para a entrada dos salvos, a nação dos justos, que se manteve
fiel e da qual fazem parte (v.2).
A canção reflete as características de confiança daqueles
que compõem a multidão de salvos: mantiveram paz espiritual porque guardaram um
propósito firme de confiar em Deus somente (v.3). Confiaram no Senhor mesmo em
condições extremas.
A razão para essa confiança “no Senhor” é que Ele é a Rocha
eterna (v.4). Cristo é a Rocha-reino que, no sonho de Daniel 2 atinge todos os
reinos e enche o mundo inteiro, por ocasião de Sua Segunda Vinda. Todos os
reinos são, então, lançados ao pó (v. 5b). O justo, antes desamparado, agora
andará sobre eles (v. 6). O Senhor é quem aplaina o caminho dos justos (v. 7).
Eles andam nos caminhos da vontade do Senhor e confiam em Suas decisões (v.
8a). O nome e a lembrança do Senhor são o desejo de sua alma (v. 8b).
Isaías se inclui neste grupo a viajar para a Sião Celestial.
Ele expõe que nos momentos escuros (à noite) sua alma anseia por Deus (v. 9a) e
quando a luz se faz em sua vida (de manhã) ele deseja que Deus o acompanhe (por
todo o dia) (v. 9b). Assim, seu espírito busca a Deus diligentemente porque
sabe que é conhecendo a vontade de Deus e reconhecendo os Seus juízos que se
aprende a justiça. (v. 9c-d).
Ao contrário do justo que reconhece os caminhos de Deus, os
ímpios não aprendem a justiça (v. 10a ) e não reconhece a majestade do Senhor
“(v. 10d ). Cegueira espiritual! Isaías diz que um dia o ímpio verá o zelo do
Senhor pelo Seu povo e sentirá vergonha pela sua cegueira/por não ter visto o
óbvio (v. 11b).
Isaías viu isso na visão e sentiu saudades do céu. Ele
deseja profundamente a paz que Deus planeja para os Seus (v.12) e reconhece que
já estivemos sob domínio de outros senhores, que ainda desejam voltar a nos
dominar. Por isso dá graças a Deus pela liberdade (v. 13).
Nos versos restantes do capítulo, Isaías fala da angústia
que virá aos justos (v. 16) antes que todas as coisas sejam restauradas, à
semelhança do sofrimento da mulher em trabalho de parto (v. 17).
Lamenta que séculos de recebimento de bênçãos por parte de
Israel não produziram resultados dignos, apenas o fracasso em cumprir o plano
divino – não mais que vento (v. 18). E
anseia por uma ressurreição espiritual de seu povo como também Ezequiel profetizou
(Ez. 37:1-14) e como no futuro “os mortos em Cristo ressuscitarão” (1 Ts
4:16,17).
Ao final, Isaías fala ao seu povo que se esconda por um
momento (v. 20) até que se passe a ira de Deus “para castigar os moradores da
terra por suas iniqüidades”(v. 21 NVI). “Enquanto os primogênitos no Egito eram
mortos, o povo de Deus devia permanecer nos seus lares (Ex. 12:22, 23). Durante
as sete pragas, Deus convida Seu povo a fazer dEle seu esconderijo, que Ele
seja para eles ‘refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações’(Sl
46:1). Assim protegido, Seu povo não deve temer ‘ainda que a terra se
transtorne e os montes se abalem no seio dos mares’(Sl 46:2; cf. 25:5;
91:1-10). A ira de Deus dura ’por um momento’ (Is 54:8; cf. Sl 30:5). O juízo
é, para o Senhor, ‘obra estranha’ (Is 28:21); mas o momento da ira divina
contra os ímpios é também o de livramento e triunfo do povo de Deus”. CBASD –
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 207.
Querido Deus,
Como Isaías, também estamos de joelhos. Nós oramos por nosso
povo e entes queridos. Salva-nos, Senhor, em vosso reino quando vieres. Amém.
Koot van Wyk
Coreia do Sul
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/26/
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