quinta-feira, 13 de março de 2014

RPSP- Isaias 17


Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - Isaias 17
Comentários de:  Koot van Wyk

Além de Moabe, outras nações e cidades, como  Damasco, também têm problemas e receberam mensagens de advertência através de Isaías. O coração do problema de Damasco como apresentado neste capítulo é: “te esqueceste do Deus da tua salvação e não te lembraste da rocha da tua fortaleza” (v. 10a ARA).

A população de Damasco teve todas as oportunidades para conhecer mais acerca de Deus. Eles viviam há séculos perto de Israel e sabiam das “revelações” de Deus, das Suas leis, da mensagem do santuário, das intervenções de Deus na história e, no entanto, seguiram o seu próprio caminho.

O pecado de Damasco estava em seus altares (v. 8). Focadas apenas em si mesmas e em seus negócios, as pessoas de Damasco se esqueceram de Deus e construíram para si altares pagãos. Acaz, rei de Judá, chegou a construir no Templo de Jerusalém uma cópia de um altar assírio que vira em Damasco (2 Reis 16:11).

Damasco cometeu o pecado de misturar ao culto a Deus elementos das religiões sensuais das culturas próximas, como postes sagrados dedicados à deusa mãe “Asherah” e altares de incenso (v. 8b).

Assim, Isaías vê a punição aguardando Damasco e as cidades circunvizinhas. Em um futuro imediato, Damasco cairia, seria abandonada e se tornaria em ruínas (versos 1-2). 

Isaías em suas visões visualizava não apenas os acontecimentos históricos de sua época, mas também eventos de épocas futuras. Os pensamentos do profeta nos versos 4 a 8 parecem se referir à Segunda Vinda de Cristo

Nos versos 5-6, Isaías descreve a colheita final da terra e fala do remanescente piedoso que restará de modo semelhante às espigas de trigo deixadas em campo já colhido, ou às azeitonas que permanecem após as oliveiras serem sacudidas. Em outras palavras, restará um remanescente piedoso e essa é a boa notícia em meio à má notícia.

No versículo 3c Isaías diz que “o remanescente de Arã [Síria] será como a glória dos israelitas” (NVI). Há fiéis em todos os lugares e eles compartilharão da glória do “Israel espiritual”. Naquele dia os homens olharão para Aquele que os fez e voltarão os seus olhos para o Santo de Israel” (v. 7 NVI). Notamos neste remanescente as mesmas características de Elias: não se envolvem com a idolatria popular, com elementos de outras religiões e outros elementos religiosos populares (v. 8).

Na Segunda Vinda, cidades fortificadas ficarão sem habitantes e a terra ficará desolada (verso 9). Na época do fim, diz Isaías nos versos 12-14, as nações estarão em tumulto como o mar revolto, em um período de confusão global. Nesse tempo, Cristo virá e “quando Ele os repreender, fugirão para longe, carregados pelo vento como palha nas colinas, como galhos arrancados pela ventania” (v. 13 NVI).

Os acontecimentos da Segunda Vinda serão rápidos, como um terror que chega à noite e antes do amanhecer já cumpriu sua tarefa de eliminação (verso 14). O destino de Damasco é um alerta do que acontecerá com aqueles que desprezam a Deus e seguem as sugestões de Satanás. As palavras de Isaías são um convite para nos voltarmos para Deus enquanto é tempo.

Querido Deus,
Uma terra linda e encantadora nos aguarda, onde viveremos para sempre em total harmonia conTigo. Lá todas as mais altas aspirações e desejos da vida serão satisfeitos e alcançados. Senhor, permite-nos  compartilhar desse momento glorioso quando toda a dor e tristeza terão passado e serão apenas história. Amém.

Koot van Wyk
Coreia do Sul

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