segunda-feira, 10 de março de 2014

RPSP- Isaias 14



Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - Isaias 14
Comentários de:  Koot van Wyk

Isaías conhece bem a história de Israel e as nações que lhe oprimiram. Deus também lhe permitiu conhecer o que aconteceria no futuro. Em Isaías 14, o profeta descreve as más nações, que  tinham sede de expansão e domínio, no contexto de Lúcifer e a triste rebelião no céu. Lúcifer foi derrubado para a terra e, de modo paralelo, Isaías descreve que houve várias nações que foram “derrubadas” ao longo da história, todas produto de rebeliões semelhantes à de Lúcifer.

Isaías, que escreveu o seu livro já em idade avançada sob forma de poema, diário, relatório, profecias e vários tipos de notas, continua lembrando seus leitores das diversas funções do Messias: salvação, expiação, juízo, guerra e recriação. Tudo isso no desejo de educar o público para que sejam pensadores que tenham uma visão sobre as coisas presentes sob uma perspectiva global. Isaías quer conectar os eventos do Dia do Senhor diretamente aos trágicos acontecimentos de seus próprios dias.

Nos versos 1-3 Isaías descreve o momento em que Deus ajuntará a Sua “Israel espiritual” e a reunirá na Nova Jerusalém, após a Segunda Vinda de Jesus. Estranhos se juntarão a eles para desfrutar da herança do Senhor, no céu. O conceito de Israel espiritual incluirá todos os povos. O Senhor lhes dará descanso da dor e do sofrimento (v. 3). Eles cantarão a canção “caiu Babilônia” e louvarão ao Senhor. Sabemos que isso acontecerá na eternidade e não na história, uma vez que a terra é retratada como estando em repouso, tranquila (v. 7a). Satanás está preso e na Sião celestial, ou Nova Jerusalém, há gritos de alegria (v. 7b).

Após o milênio os maus líderes da terra ressuscitarão (v. 9 ) e reconhecerão a verdadeira natureza de Satanás e o fútil e temporário poder dos impérios (v. 10-11). O espírito destes impérios provém de Lúcifer, que se tornou Satanás e foi expulso do céu (v. 12-14). Contudo, ele também conhecerá a morte [sheol] (v. 15) e todo o universo se admirará em ver os restos de quem fazia estremecer a terra” (v. 16). Satanás é o mestre dos desastres. Ele “fez do mundo um deserto” (v. 17) e assolou as suas cidades. Ele criou as várias Babilônias e depois as derrubou. Durante o milênio todos os maus reis terra jazerão em túmulos, mas Satanás estará preso pelas circunstâncias, retido em sua própria “cova” (v. 19d) e não se unirá aos maus mortos naquela ocasião (v. 20a).

No versículo 22 o Senhor diz que eliminará “de Babilônia o nome e os sobreviventes, os descendentes e a posteridade” (ARA), indicando que os babilônios dos impérios terrenos não tem esperança de viver eternamente.

Dos versos 24 a 27 o Senhor se refere à Assíria e diz que ela será quebrantada “na minha terra” (v. 25). A terra aqui mencionada não é a terra literal de Israel.  Aqui a Assíria representa as nações do mundo, que serão pisadas no Juízo Executivo do Senhor “na minha terra”, ou seja, em todo o mundo, porque toda a terra pertence ao Senhor. Isso acontecerá quando Ele vier como o Messias Guerreiro a fim de exterminar o mal da terra.

“Este é o plano estabelecido para toda a terra” (v. 26 NVI). “Pois esse é o propósito do Senhor dos Exércitos; quem pode impedi-Lo?” (v. 27). Estes eventos de importância cósmica planejados por Deus são certos e não podem ser alterados.

Referindo-se ainda aos maus, agora simbolizados pelos filisteus (v. 39-32), Deus diz que destruirá sua “raiz” (v. 30), “a serpente voadora” (v.29 ARA) e sua “raiz” (v. 30). A cidade perversa do tempo do fim cairá: “Lamente, ó porta! Clame, ó cidade! Derretam-se todos vocês, filisteus!” (v. 31 NVI). O Senhor fundou a Sião, e na Segunda Vinda os aflitos do seu povo se refugiarão nela [a Nova Jerusalém] (v. 32).

Querido Deus,
Este mundo , a cidade terrestre da Babilônia, não nos oferece nada de seguro e duradouro. Nenhuma “Babilônia” durará para sempre. Queremos encontrar segurança em Ti. Queremos habitar na terra recriada, entrar na cidade celestial de Deus, passear pelas montanhas da Nova Terra. Conceda-nos esse privilégio, por Tua graça! Amém.
Koot van Wyk
Coreia do Sul


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