segunda-feira, 30 de junho de 2025

Êxodo 25 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 25
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 25 – A adoração consiste na aproximação do ser humano a Deus, e, da aproximação de Deus ao ser humano. Deus executa o que for necessário para que tal aproximação aconteça. Através da instituição do Santuário e suas mobílias, Deus apresenta o caminho para reconciliação do pecador com Ele!

Uma curiosidade interessante é que “os primeiros dois capítulos de Êxodo... abrangem cerca de 80 anos, e o restante do livro, apenas um ano, aproximadamente”, informa o Comentário Bíblico Adventista. Isso nos mostra a importância que Deus dá ao estabelecimento do tabernáculo.

A instituição do Santuário era alvo de Deus para o povo, revelando Seu interesse de habitar entre ele. Diante desse especial projeto divino, “grandes e dispendiosos preparativos eram necessários; grande quantidade de materiais mais preciosos e caros era exigida; todavia o Senhor apenas aceitava ofertas voluntárias... A devoção a Deus e o espírito de sacrifício eram os primeiros requisitos ao preparar-se uma morada para o Altíssimo”, afirma Ellen White (PP, p. 343).

A cópia do imóvel a ser arquitetonicamente construído vinha do modelo do Santuário existente no Céu (Êxodo 25:8, 40; Hebreus 8:1-2); no qual, reside toda a história da redenção da humanidade caída em pecado. Possuindo relevância indescritível, faltam palavras para enfatizar o privilégio de entender a mensagem de Deus através do santuário:

• Para Tiago White, o santuário é “onde se centralizam todas as grandes colunas da verdade presente”; “o grande centro ao redor do qual se agrupa toda verdade revelada relativa à salvação”.

• Para F. R. Cottrell, o santuário é “o grande centro do sistema cristão”, e “o centro e a cidadela da verdade presente”.

• Para Urias Smith, o santuário é “o grande núcleo ao redor do qual se agrupam as gloriosas constelações da verdade presente”.

Ou seja, quem se dedica a estudar a doutrina do santuário fica deslumbrado com sua importância e relevância. Todo esse sistema apontava para Cristo, o Deus que habitou entre nós (João 1:14), e voltará para levar-nos para estar com Ele no Céu (João 14:1-3). Depois, purificará a Terra, para habitar nela para sempre com Seu povo (Apocalipse 21:3).

Reflita: Deus faz de tudo para habitar conosco; e nós, estamos dispostos a tudo para habitar com Ele? Nossos investimentos nas coisas espirituais revelam nossa resposta!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 29 de junho de 2025

Êxodo 24 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 24
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 24 – A função da lei é servir como espelho que mostra nossas fraquezas, falhas e imoralidades; sem os Dez Mandamentos, não saberíamos o quê de fato é pecado (Romanos 7:7-8). Sem a lei não teríamos nenhum diagnóstico exato de nossa situação de condenados, carentes de um Salvador à altura para libertar-nos.

Além de revelar o pecado e apontar a necessidade de um Salvador para nos absolver da condenação (Romanos 4:15; 5:13; 7:24-25; Gl 3:21-24), a lei também preza pela limitação da atuação do pecado, ao condená-lo (1 Timóteo 1:8-11); e, ainda serve de guia no processo de santificação (Romanos 8:1-8).

Em Êxodo 20, o divino Legislador proferiu audivelmente Seus Mandamentos. O povo, porém, atemorizado, suplicou que Moisés falasse, não Deus – para não morrerem (Êxodo 20:19). Por conseguinte, “Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e setenta autoridades de Israel subiram e viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia algo semelhante a um pavimento de safira, como o céu em seu esplendor. Deus, porém, não estendeu a mão para punir esses líderes do povo de Israel; eles viram a Deus, e depois comeram e beberam” (Êxodo 24:9-11).

Após determinado lugar, apenas Moisés foi convidado a avançar. “No sétimo dia o Senhor chamou Moisés do interior da nuvem. Aos olhos dos israelitas, a glória do Senhor parecia um fogo consumidor no topo do monte” (Êxodo 24:16-17). Todo esse esplendor durou 47 dias – tempo em que Moisés esteve na presença de Deus (Êxodo 24:15-18).

Como pecaminosidade impede à proximidade de Deus, todos precisaram consagrar-se e ser purificado para contemplarem a cena extraordinária, e então adorarem à distância (Êxodo 24:1-8). Desta forma, um povo pecador “foi separado e selado para Deus. Um sacrifício foi oferecido ao Senhor. Uma parte do sangue do sacrifício foi aspergida sobre o altar. Isso significava que o povo tinha se consagrado – em corpo, alma e espírito – a Deus. Uma porção foi aspergida sobre o povo. Isso significava que, por meio do sangue de Cristo, Deus os aceitava graciosamente como Seu tesouro especial” (Ellen White).

Em Cristo, pecadores tornam-se tesouros particular de Deus, tratados com paternal compaixão (Malaquias 3:17). Assim, o Santo Legislador oferece indescritível graça aos pecadores. Precisamos responder com compromisso sério a esse Deus que tanto nos ama (Apocalipse 1:4-5).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 28 de junho de 2025

Êxodo 23 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 23
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 23 – Tanto a lei escrita por Deus em tábuas de pedra (Êxodo 24:12) quanto as que Moisés escreveu no Livro da Aliança (Êxodo 24:4, 7), são de autoria divina. Deus intentava implantar a cultura do bem num mundo tomado pelo mal. Portanto, a lei moral, civil e cerimonial não sugiram da influência de literaturas e legisladores pagãos. Provêm da maravilhosa graça de Deus.

Essas leis, também não surgiram com Moisés intentando reinar ou impor sua formação cultural a um povo desnorteado; elas surgiram do coração amoroso e misericordioso do Rei do Universo, o Rei dos reis. Assim, as leis bíblicas não são cópias ou réplicas ou adaptações de leis inventadas por humanos, mas o Deus Soberano agia para impedir a desgraça total objetivada pelas “forças espirituais do mal nas regiões celestes” que atiram “as setas inflamadas do Maligno” sobre a humanidade (Efésios 6:12, 16).

Em Êxodo 23, o Legislador Celestial apresenta princípios que devem reger a vida de seus súditos na Terra. Como Seu reino é de amor, Ele deseja aplicar práticas inibidoras na cultura secular desprovida desse amor. As leis acerca da justiça e da misericórdia, do dia e ano sabáticos, e as três grandes festas anuais, oferecem princípios do reino celestial aos cidadãos que estão no mundo tomado pelo príncipe das trevas (1 João 5:19; Efésios 2:2; João 12:31).

Nas orientações de Êxodo 23, Deus preza pelos animais, cuida deles e espera que Seus súditos também o façam. Ele também preza pela justiça; portanto, condena o suborno, a propina, a calúnia, a exploração e a opressão. Além disso, Deus tem interesse no descanso da terra, dos animais e dos seres humanos; assim, estrategicamente opera para que eliminemos a ganância (avareza).

O mais importante da vida é a companhia do Deus onipotente; Ele deseja o melhor para Seu povo obediente, que almeja impactar positivamente a sociedade (Êxodo 23:20-33).

As leis do descanso e das festas revelam que Deus não nos quer escravizados pelo trabalho. A raça humana não foi criada para ser máquina de ganhar dinheiro; Deus nos fez para desfrutar a existência: Embora o trabalho foi instituído no Éden, o primeiro dia inteiro de Adão e Eva foi de descanso e celebração (Gênesis 2:1-3).

Portanto, desfrutemos a vida com Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 27 de junho de 2025

Êxodo 22 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 22
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 22 – Deus preza pela vida, justiça e misericórdia e anseia que aqueles que O têm como Deus também apreciem a vida, a justiça e a misericórdia.

A ética bíblica está baseada no princípio do amor. O amor sem a prática não passa de mera teoria. A justiça sem amor não passa de atitudes frias e intolerância implacável. Assim, nas leis específicas apresentadas por Deus ao Seu povo, “nota-se que algumas são severas e outras brandas, ilustrando outra vez a justiça e a misericórdia de Deus (ver Sl 85:10; 89:14). Deus é tanto misericordioso para com o fiel fraco e desvalido quanto é severo com o pecador ousado e obstinado”, analisa o Comentário Bíblico Adventista.

O amor deve estar presente no seio do povo de Deus. Submeter-se a Deus implica importar-se com a vida alheia. Vários tópicos desse capítulo são vistos neste texto de Ellen White:

“O amor ao dinheiro e o amor da ostentação têm transformado este mundo num covil de ladrões e salteadores. As Escrituras pintam a ganância e opressão que prevalecerão precisamente antes da segunda vinda de Cristo... Os costumes do mundo não são normas para o cristão. Ele não deve imitar suas práticas sutis, suas astúcias, suas extorsões. Todo ato injusto para com o próximo é uma violação da regra áurea... Toda tentativa de tirar vantagem da ignorância, fraqueza ou infortúnio de outrem, é registrada como fraude no livro-razão do Céu. Aquele que sinceramente teme a Deus, preferiria antes labutar dia e noite e comer o pão da pobreza, a condescender com a paixão do ganho que oprima a viúva e o órfão, ou prive o estrangeiro de seu direito. O mais leve afastamento da retidão derriba as barreiras, e prepara o coração para injustiça maior. É precisamente quando um homem chega ao ponto de tirar vantagem para si da desvantagem de outrem, que sua alma se tornará insensível à influência do Espírito de Deus. O engano obtido a tal preço é uma terrível perda” (PR, 651-652).

Injustiça e imoralidade, espiritualidade falsa e feitiçaria, depravação sexual e exploração social, devem ser eliminados do povo de Deus antes que esses pecados eliminem a verdadeira religião de nossa sociedade.

Então, nosso objetivo é avançar ousadamente na contramão da sociedade em decomposição. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 26 de junho de 2025

Êxodo 21 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 21
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 21 – O amor ao próximo imbuído nos Dez Mandamentos é especificado na prática do dia a dia israelita, oferecendo importantes ensinamentos a nós que vivemos no século 21. Deus espera que Seu povo experimente o bem-estar físico e espiritual, criando assim sociedade amorosa e justa! A intenção divina é bloquear o poder do mal!

Embora Israel houvesse saído do Egito, o Egito ainda não havia saído deles (Êxodo 16:1-3). Então, desejando moldar o caráter de Seu povo recém-liberto, Deus apresentou orientações a partir da compreensão deles, visando elevá-los ao nível que Ele pretendia.

O amor, a bondade, a misericórdia e a graça que Deus oferecera queria vê-los na vida prática de Seu povo especial. Deus não os queria arrogantes e orgulhosos, mas humildes e sensíveis às necessidades alheias. Por isso, orientou a respeito dos trabalhadores, do homicídio, do roubo, dos pais, da violência, dos animais e dos acidentes, em Êxodo 21.

Visando elevar os israelitas degradados pela escravidão, Deus os alcançou como pedras brutas precisando ser lapidadas gradativamente. Considere a seguinte explicação do Comentário Bíblico Adventista:

“Pode parecer estranho ao conceito do caráter de Deus que Ele aprovasse, ao menos de modo implícito, práticas como a servidão, o concubinato e formas aparentemente duras de castigo. No entanto, deve-se recordar que, ao tirar o povo hebreu da terra do Egito, Deus o tirou como estava, com o propósito de transformá-lo de forma gradual no que Ele queria que fosse – digno representante de Si mesmo... Deus toma a pessoa como ela está e, por meio da revelação cada vez mais clara de Sua vontade, Ele a conduz sempre a ideais mais elevados. Assim, aconteceu no caso de algumas das leis civis dadas no Sinai. Deus permitiu por certo tempo que alguns costumes permanecessem, mas erigiu salvaguarda contra o abuso dos mesmos. O abandono definitivo dos costumes aconteceu mais tarde. Esse princípio de uma revelação divina cada vez mais clara e mais completa da vontade de Deus foi declarado por Cristo (Mt 19:7-9; Jo 15:22; 16:13; At 17:30; 1Tm 1:13)”.

Mais difícil que lapidar pedra bruta é moldar caráter deturpado pelo pecado; contudo, Deus não foge de tal desafio. Ele quer moldar-nos e transformar-nos, e assim tornar-nos mais humanos – bondosos, amorosos, misericordiosos e justos. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 25 de junho de 2025

Êxodo 20 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 20
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 20 – A lei de Deus existe por causa de Sua infinita graça; é fruto da maravilhosa graça celestial. “A lei é, desde sua origem”, atesta R. Alan Cole “firmemente assentada num contexto de graça”. Sem essa graça, a lei não teria razão para existir, já que não teria nenhuma utilidade que nos beneficiasse.

A lei não era requisito para a intervenção miraculosa de libertação de Deus; pois, antes de concedê-la, Ele já havia humilhado o Egito e transportado Israel sobre asas de águia e o trouxe para junto de Si (Êxodo 19:4). “Deus já havia restaurado Israel à justa relação com Ele, mediante a graça”; e agora, em Êxodo 20,“desejava dar-lhe algo que o ajudasse a continuar sendo Seu povo e a ter uma relação íntima com Ele”, destaca Paul Hoff.

Sem a graça, a lei seria desgraça, não bênção. De suma importância para a obediência do povo é a libertação graciosa provida por Deus. A graça sempre permeia a religião orientada por Deus. “A obediência aos mandamentos se baseia na experiência de libertação efetuada por Deus, em Sua graça, a qual os primeiros 19 capítulos de Êxodo explicam”, afirma a Bíblia de estudo Andrews.

Em Êxodo 20:1 nota-se que antes de proclamar Sua sagrada lei, Deus Se expressa poderosamente, e também graciosamente, perante Seu povo. O prefácio de Deus colocado antes de expor Sua lei expõe primeiramente Sua graça: “Eu Sou o Senhor, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da escravidão”.

Na sequência, Deus anuncia “as dez palavras” (Deuteronômio 4:13), as quais Ellen G. White chama de “dez preceitos breves, compreensivos, dotados de autoridade, [que] abrangem os deveres do homem para com Deus e seus semelhantes; e todos baseados no grande princípio do amor” (PP, p. 305).

Assim entendemos o que Paulo queria ensinar ao escrever que não devamos nada a ninguém, exceto o amor, “pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei”; e, também, quando conclui que “o amor é o cumprimento da Lei” (Romanos 13:8, 10).

Nunca devemos usar incorretamente a lei (1 Timóteo 1:8). Sua função é conduzir-nos a Jesus (Romanos 10:4), ilustrado nos sacrifícios em Êxodo 20:22-26.

Assim, é primordial considerar o prefácio e o posfácio da lei para saber utilizá-la corretamente! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 24 de junho de 2025

Êxodo 19 Comentário

   Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 19
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 19 – Assim que o pecado passou à raça humana, aproximar-se de Deus tornou-se impossível. Contudo, o Deus que ama Suas criaturas, não Se conformou em tê-las distantes de Si; então, criou estratégias para aproximar-Se – tornando possível o que era impossível!

Desde o início do livro de Êxodo, tudo visava o encontro de Deus com Israel – cujo contexto de existência como nação está descrita em Gênesis. O propósito de Deus é estar com pecadores; para isso, Ele Se manifesta, Se revela e fala. Ao encontrar-Se com Moisés, uma das Suas promessas era que Israel O serviria no monte Sinai (Êxodo 3:12), cujo cumprimento encontra-se em Êxodo 19.

Assim como Deus apresentou-Se no deserto a Moisés em chamas de fogo na sarça (Êxodo 3:2), assim também “aos olhos dos israelitas, a glória do Senhor parecia um fogo consumidor no topo do monte” Sinai (Êxodo 24:17). Deus manifestou-Se mesmo diante da possibilidade causar mortes; porém, para que ninguém morresse, Ele ofereceu importantes orientações (Êxodo 19:10-14, 20-25).

O povo devia consagrar-se, e ser consagrado conforme Deus orientou. Foram dois dias de intensa e inteira preparação para encontrar-Se com Deus. “Ao amanhecer do terceiro dia houve trovões e raios, uma densa nuvem cobriu o monte, e uma trombeta ressoou fortemente... Moisés levou o povo [que estava temeroso] para fora do acampamento, para encontrar-se com Deus, e eles ficaram ao pé do monte. O monte Sinai estava coberto de fumaça, pois o Senhor tinha descido sobre ele em chamas de fogo. Dele subia fumaça como que de uma fornalha; todo o monte tremia violentamente... Então Moisés falou, e a voz de Deus lhe respondeu” perante o povo (Êxodo 19:16-19).

Que encontro fantástico! Além de oferecer o privilégio de Sua presença aos pecadores indignos, Deus faria daqueles ex-escravos Seu tesouro pessoal entre as nações, reino de sacerdotes e nação santa – caso fossem fieis à aliança proposta (Êxodo 19:3-6).

Mais impressionantemente do que foi no Sinai, é Jesus tornou-Se humano, e “nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz”; a nós que antes, nem éramos povo, misericordiosamente Deus nos fez ser exclusivos dEle, geração eleita, sacerdócio real, nação santa, para testemunhar de Suas maravilhosas ações às multidões (1 Pedro 2:9-10).

Nada disso seria possível sem a maravilhosa graça divina! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 23 de junho de 2025

Êxodo 18 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 18
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 18 – Ser representante de Deus em meio a pessoas indispostas a viver para Deus é uma das desafiadoras atividades que alguém tem neste mundo corrompido pela malignidade do pecado.

Moisés estava exausto de tanto trabalhar em prol de um povo ingrato, rebelde e murmurador. Haja paciência para aturar tantos murmuradores por tanto tempo – ainda sem o aconchego e apoio da família, desde que fora ao Egito libertar o povo.

Neste capítulo, Jetro revela-se um excelente sogro. Ele levou sua filha para juntar-se ao marido no deserto. E também seus netos. Gérson e Eliezer eram os dois filhos de Moisés com Zípora. Ele os tivera quando era fugitivo de um assassinato no Egito, pastoreando as ovelhas de seu sogro no deserto de Midiã, antes da experiência da sarça ardente no monte Sinai (Atos 7:20-29).

Jetro, que era sacerdote em Midiã, ouviu o testemunho do que Deus havia feito a Israel e sua fé amadureceu a tal ponto de declarar: “Agora sei que o Senhor é maior do que todos os outros deuses, pois Ele os superou exatamente naquilo de que se vangloriavam” (Êxodo 18:11). Após tal declaração de fé, demonstrou seu compromisso, adorando ao Deus verdadeiro. O relato inspirado descreve: “Então Jetro, sogro de Moisés, ofereceu um holocausto e sacrifícios a Deus, e Arão veio com todas as autoridades de Israel para comerem com o sogro de Moisés na presença de Deus” (Êxodo 18:12).

O Comentário Bíblico Adventista destaca que, “cada traço da conduta de Jetro prova que ele era um homem religioso e cria no Deus verdadeiro. Uma prova notável disso foi o seu ato de gratidão ao Senhor, o Deus de Israel”.

A família da esposa de Moisés era midianita (Êxodo 3:1; Números 10:29), descendente de Midiã, filho de Abraão com Quetura (Gênesis 25:1-2, 6), de onde ouviu sobre o Deus verdadeiro.

Há pessoas sinceras que servem a Deus na grande Babilônia da confusão religiosa; há uma igreja visível contendo “membros invisíveis”. Tais pessoas devem ouvir mais informações do Deus verdadeiro, e então convidar outras pessoas a saírem de um emaranhado religioso falso para servirem piedosamente ao Deus vivo (Apocalipse 18:3-4).

Devemos anunciar ousadamente “as grandezas dAquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9). Vamos testemunhar? – Heber Toth Armí.

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domingo, 22 de junho de 2025

Êxodo 17 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 17
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 17 – O Deus da Bíblia é incrível; Ele revela Sua graciosa bondade até aos ingratos murmuradores. Ele já havia libertado Israel das mãos da nação mais poderosa de então; havia aberto o Mar Vermelho para livrar Israel e afogar inimigos opressores (Êxodo 14:31); havia dado carne e maná diário para fartar a Israel (Êxodo 16:8, 11-14). Contudo, a reclamação não foi eliminada do povo ingrato.

Então, Deus mostrará Seu poder extraindo água de rocha para saciá-los e concederá vitória numa guerra contra um poderoso exército. Depois, “o Senhor disse a Moisés: ‘Escreva isto num rolo, como memorial, e declare a Josué que farei que os amalequitas sejam esquecidos para sempre debaixo do céu’. Moisés construiu um altar e chamou-lhe ‘o Senhor é a minha bandeira’” (Êxodo 17:14-15).

Toda essa didática foi insuficiente para ensinar e educar espiritualmente o povo que acabara de libertar-se da escravidão. Porém, a realidade no Novo Testamento mostra quão difícil é ao pecador entregar-se inteiramente a Deus. Note que o apóstolo Paulo também lida com a negligência dos cristãos em 1 Coríntios 10:1-5 quando escreve:

“Porquanto não quero, irmãos, que vocês ignorem o fato de que todos os nossos antepassados estiveram sob a nuvem e todos passaram pelo mar. Em Moisés, todos eles foram batizados na nuvem e no mar. Todos comeram do mesmo alimento espiritual e beberam da mesma bebida espiritual; pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo. Contudo, Deus não se agradou da maioria deles; por isso os seus corpos ficaram espalhados no deserto”.

Portanto, fica claro que “não existe o contraste que muitas vezes se afirma haver entre o Antigo e o Novo Testamento, entre a lei de Deus e o evangelho de Cristo, entre os requisitos da dispensação judaica e os da cristã. Toda alma salva da antiga dispensação era salva por Cristo tão verdadeiramente quanto somos salvos por Ele hoje em dia. Os patriarcas e profetas eram cristãos. A promessa do evangelho foi dada ao primeiro casal no Éden, quando havia se separado de Deus, pela transgressão. O evangelho foi pregado a Abraão. Os hebreus todos beberam da Rocha espiritual, que era Cristo” (Ellen White, CBASD, v. 6, p. 1179-1180).

Aprendamos a lição: Menos reclamação, mais gratidão! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 21 de junho de 2025

Êxodo 16 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Êxodo 16
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 16 – Satanás está sempre intentando desvirtuar o caráter amoroso de Deus. Sem discernimento bíblico de quem é Deus, a adoração perde sua essência.

Através de poderosos atos, o caráter de Deus é devidamente revelado. Seu objetivo em tirar Israel do Egito era que pudessem adorá-Lo livremente no deserto (Êxodo 8:20, 25-29; 10:7-11, 24-25). A adoração deve ser como Ele ordena (Êxodo 8:27). As músicas em Êxodo 15 foram demonstrações de adoração a Deus por Seus maravilhosos feitos, porém a adoração envolve mais que louvores. Para isso, Deus relembrou Seu sagrado dia de sábado, cujo teor sagrado havia perdido nas exigências da escravidão (Gênesis 2:1-3).

O ato de Deus dar o maná, oferecia ao povo uma forma didática e pedagógica para ensinar dependência total dEle. Tal dependência também deve ser nosso foco de aprendizagem para não cairmos nas amargas reclamações que chateiam ao Deus que está disposto a tudo por Seu povo (Romanos 8:32; 1 Coríntios 10:31; 1 Tessalonicenses 5:16-19; 1 Timóteo 6:5-8; Hebreus 13:5).

Sábado não é dia de ganha pão. O milagre do maná era visto diariamente, cujo clímax estava no sábado. No dia de preparação para o sábado, o maná caia em dobro; podia-se guardá-lo para o sábado sem que deteriorasse. Esse ensinamento combate o descontentamento, a ambição materialista e gera gratidão; também promove o descanso que Deus quer dar aos que estão agitados numa sociedade impaciente e irrequieta pelo estresse causado pelo pecado.

Devemos entender que Deus sabe o que é melhor. Aprendamos com Paulo em Sua experiência em Filipenses 4:19, o qual declarou: “O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as gloriosas riquezas em Cristo Jesus”.

Ciente que reclamação interfere na adoração, Deus usa estratégias para transformar nossa reclamação em adoração. Ele deseja curar nosso ferido e atribulado coração.

Em João 6:48-50 Jesus revela ser o alimento espiritual, mais importante que Maná; contudo, em Apocalipse 2:17, Ele mesmo prometeu: “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido”.

Aqueles que trocam as iguarias mundanas pelas iguarias celestiais participarão de um banquete especial, preparado pelo Cristo que morreu para dar-nos vida mais significativa que a vida obtida pelo pão de cada dia (Mateus 4:4).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 20 de junho de 2025

Êxodo 15 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 15
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 15 – Deus merece ser exaltado por Seus maravilhosos feitos. Devemos aprender grandes verdades com Moisés e Miriã – mulher que recebe a primeira menção possuindo dom de profecia. Além de profetiza, Miriã era musicista, cantora, regente e compositora (Êxodo 15:20-21).

Sem conhecer teologia não há verdadeira doxologia. “O amor de Deus resulta em Israel ser vitorioso sobre o Egito e outras nações que tremem diante da grandeza do Senhor (15:13-16) e, por fim, em ‘plantar’ os israelitas na terra, a qual fora prometida desde tempos tão remotos quanto Gênesis 12:10-9 (15:17)... O louvor começa com reconhecimento do caráter de Deus. Neste cântico assinala-se devidamente o poder de Deus como prova do amor e incomparabilidade divinos. Entretanto, o louvor não pára por aqui, pois conduz à maneira como o povo escolhido relacionar-se-á com Yahweh. Eles devem retribuir o ‘amor’ incansável de Deus (15:13) de alguma maneira que não seja apenas cantar”, explica Paul House.

Música é o extravasar do coração. É dizer algo profundo com emoção. É a gratidão buscando impulso para sua expressão. Assim surge o louvor ao Deus Protetor, Abençoador e Libertador.

Instrumentos musicais alavancam o que apenas as palavras cantadas anseiam expressar. Por isso, todos os instrumentos têm o seu lugar na adoração ao Criador. A teologia correta em forma poética, e a gratidão a Deus em forma de canção, é um dos gestos mais sublimes da adoração!

Sandro Baggio avaliou que, lamentavelmente, nos dias atuais, “os músicos cristãos precisam romper com a mediocridade e desenvolver uma criatividade madura e contextualizada em suas letras”; pois, “grande parte dos compositores cristãos da atualidade, como diz Franky Schaeffer, parece ter ‘um Q.I. trinta pontos menor do que o de uma água-viva retardada’. Basta olhar para a maioria das letras de músicas cristãs da atualidade para constatar tal afirmação. A maioria delas se resume em repetir chavões...”.

Deus não apenas abre e fecha o mar, Ele transforma águas amargas em águas doces; assim quer Ele transformar nossa vida durante a jornada neste mundo causticante.

Sem harmonia com a vontade divina, a cantoria estará desafinada. É inadmissível compor um louvor sem experiência com o Senhor.

Então, experimente Seu poder para louvá-Lo com prazer, ao entoar o “Cântico de Moisés” após as 7 últimas pragas (Apocalipse 15:1-8) – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 19 de junho de 2025

Êxodo 14 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 14
Comentário
Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 14 – A perseguição ao fiel povo de Deus pelos infiéis não é característico do tempo do fim. A história dos crentes, no Antigo e Novo Testamento, é caracterizada por perseguição descarada.

Em Êxodo 14 a perseguição ao povo de Deus tornou-se terrível frustração; o mesmo acontecerá aos perseguidores no tempo do fim (Daniel 12:1). O foco do fiel não está na força do mal, mas no poder divino que humilha e frustra até mesmo aos poderes do diabo.

A ambição que derrotou Lúcifer no Céu (Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:13-18; Apocalipse 12:7-9) está nas pessoas desde os primórdios (Gênesis 10:8-11). Além de Ninrode, muitos outros ambiciosos lutaram pelo poder (inclusive Faraó, que pensava ser um dos principais deuses egípcios). O Egito teve todas as bênçãos conquistadas por José (Gênesis 57:13-28) devastadas pelo orgulhoso e ambicioso Faraó; o qual, frustrado e enraivecido, saiu a recuperar, ao menos, os escravos “que haviam fugido” (Êxodo 14:5).

A ambição entorpece a razão. O orgulho ferido age irracionalmente. Orgulho e ambição preparam no coração um solo fértil para a autodestruição.

“Como Deus é eterno, onipresente e onipotente, e sustenta todas as coisas pela palavra de Seu poder, e em Quem todas as coisas existem, a relação da criatura com Deus somente poderia ser uma relação de ininterrupta, absoluta e universal dependência. Tão certo como Deus, pelo Seu poder, criou-nos uma vez, assim também, pelo mesmo poder, Deus nos sustenta a cada momento”, argumenta Andrew Murray. Tais verdades, os egípcios deveriam ter aprendido; era isso que Deus queria ensinar aos israelitas; e, a mesma verdade quer que Seu remanescente aprenda antes da libertação final liderada por Jesus, o qual luta por Seu povo (Êxodo 14:14).

Faraó não pensou na consequência de lutar contra Deus. Possuindo o maior exército mundial, saiu para resgatar os escravos das mãos divinas. A ganância promove ignorância. Mal sabia ele que sua teimosia ambiciosa colaboraria para que os egípcios aprendessem de fato que Deus é o Soberano do Universo.

Pela ganância, o melhor exército do mundo afogou-se nas águas do Mar Vermelho; e, os frágeis escravos experimentaram graciosa libertação divina, atravessando a seco o mesmo mar!

Não tem nada pior que afrontar Deus; e, não há nada melhor que submeter-se a Ele aguardando livramento! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 18 de junho de 2025

Êxodo 13 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 13
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 13 – A páscoa foi símbolo de redenção ao povo de Deus e de juízo aos ímpios. O juízo no tempo do fim salvará fieis oprimidos e condenará opressores (Daniel 7:9-14, 12, 21-22, 26-27). Obviamente, “Deus está mais disposto a perdoar do que a punir”. Sua “misericórdia se multiplica mais nEle do que pecado em nós” declara Thomas Watson. O Deus que avisou sobre a morte dos primogênitos, almejava a salvação deles. Todos receberam oportunidade de salvar-se. Passar o sangue na porta era opcional, mas a morte dos primogênitos não.

Deus estava cumprindo cabalmente a profecia de Gênesis 15:13-16. No capítulo em análise, o êxodo do Egito aconteceu. O povo sentia não apenas o cheiro de liberdade, mas a experiência da liberdade. O impossível tornou-se possível. Nitidamente, o mundo pagão percebeu que existe um Deus verdadeiro – todos os outros são falsos, inferiores, criados pelo homem. Também ficou evidente que Deus tem um povo e luta por ele.

Aprofunde-se na teologia objetivando conhecer melhor a Deus, “porque, quanto mais conhecê-lO, mais vai amá-lO”, destacou George Whitefield. Para isso, considere estes tópicos:

Os primogênitos preservados pelo sangue deveriam ser consagrados a Deus. Os rituais são didáticas divinas para ensinar preciosas verdades celestiais da salvação aos seres humanos neste planeta corrompido pelo pecado (Êxodo 13:1-10).

Os ensinamentos aprendidos com Deus devem ser transmitidos às novas gerações. O bastão doutrinário deve ser passado adiante (Êxodo 13:11-16).

Deus tem interesse na intimidade com Seu povo. Ele não quer uma religião formal, mas relacional, construída com tempo. Evangelizar não é vomitar conhecimento doutrinário, é ensinar dependência dEle. É preocupar-se com os medos e limitações dos interessados, como Deus faz (Êxodo 13:17).

O propósito de Deus é que descansemos nEle na vida e na morte, como fez José. Devemos confiar em Seu plano e em Seu tempo (Êxodo 13:18-19; Gênesis 50:24-26).

A intenção de Deus é guiar e cuidar de Seu povo; apresentar o caminho da vida e da verdadeira felicidade. Seu cuidado paternal revela Seu amor incondicional (Êxodo 13:20-21).

Quem aceita a graça das orientações de Deus experimenta Suas diferentes provisões na jornada rumo ao auge das Suas promessas! A nuvem e fogo sobrenatural indicam o cuidado de Deus em tempo integral, rumo à herança celestial (1 Pedro 1:3-9).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 17 de junho de 2025

Êxodo 12 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 12
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 12 – Desde o início do drama das pragas, Deus havia previsto que Sua intenção era tornar-Se conhecido em meio aos deuses falsos. A evidência de Sua existência retira toda desculpa que alguém queira dar (Êxodo 7:5; 9:15-16; 11:9).

Deus demarca o tempo (Êxodo 12:1-2) como sinal de Sua administração dos eventos históricos, evidente desde as profecias no limiar da história com Adão e Eva (Gênesis 3:15), com os descendentes de Noé (Gênesis 9:25-27), na trajetória de Abraão (Gênesis 12:1-3), na previsão profética dos gêmeos (Gênesis 27:27-29, 39-40) e nos sonhos de José (Gênesis 37:5-8). Deus está no controle da história!

Como festa anual, a Páscoa é a instituição que celebra libertação da aflição “de Israel de maneira que acentua sua realidade histórica. Os israelitas devem observar a Páscoa como um dia que assinala um momento particular quando Israel foi liberto do Egito (12:7). Devem alimentar-se com comidas que os lembrem da realidade insossa e amarga da sua escravidão (12:8-9, 17-20) e faz reviver a ânsia e prontidão de sair do Egito. É bastante significativo o recebimento de instruções para datar todos os acontecimentos futuros a partir desta noite de livramento (12:2), o que significa que este acontecimento histórico torna possíveis todos os demais em Israel [profetizados por Deus]” (Paul R. House).

A Páscoa foi idealização de Deus. O cordeiro perfeito apontava para Seu impecável Filho (1 Pedro 1:19; 2:22); deveria ser macho de um ano, pois Jesus viria como menino e morreria com 33 anos de idade; deveria ser imolado com toda a congregação no crepúsculo, pois Jesus morreria por toda humanidade às 15h (Isaías 53:4-8; Marcos 15:25-37); deveria ser comido e seu sangue aspergido nas ombreiras e vergas das portas para livrar-se da morte, indicando que Jesus daria Sua vida por nós e derramaria Seu sangue para nos garantir a absolvição de nossas transgressões (Hebreus 9:22); deveria ser assado, apontando ao castigo que Jesus suportaria por nós (2 Coríntios 5:21; Gálatas 3:13).

Pães sem fermento e ervas amargas acompanhando a carne do cordeiro simbolizam que Jesus nos liberta da amargura do pecado. Ele é a Páscoa de quem aceita Seu sacrifício (Êxodo 12:11; João 1:29; 1 Coríntios 5:7).

Jesus substituiu a Páscoa pela Santa Ceia: Ela revela nossa libertação do pecado! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 16 de junho de 2025

Êxodo 11 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 11
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 11 – Deus não permitirá que ninguém se perca na ignorância. Por isso, Mateus 24:14 diz que o evangelho deverá ser pregado no mundo inteiro... Só então virá o fim.

No Egito, os magos se encantaram com o poder de Deus (Êxodo 8:19). Os egípcios acreditaram em Moisés e retiraram gados e escravos do campo ao ouvirem a previsão da praga (Êxodo 9:20). Líderes do alto escalão do governo creram em Moisés e alertaram a Faraó – o único orgulhoso teimoso que preferiria a ruína total do seu povo a ceder a Moisés!

A profecia de Gênesis 15:14 estava no limiar. Disse Deus: “Eu castigarei a nação a quem servirão como escravos e, depois de tudo, sairão com muitos bens”. Não havia detalhes na profecia de como Deus faria isso; no relato, notamos que Deus fez maravilhas a tal ponto dos egípcios reconhecerem a Israel como povo especial de Deus. Por isso, como forma de pagamento pelo trabalho dedicado com indescritível sofrimento, os israelitas deveriam pedir prata e ouro.

“Apesar de Moisés ter sido proibido de voltar à presença do Faraó, sob a ameaça de morrer se visse novamente o seu rosto, ele ainda tinha mais uma mensagem de Deus para dar ao rei rebelde. Entrou de maneira resoluta em sua presença e se colocou destemidamente diante dele para declarar-lhe a palavra do Senhor... Quando Moisés falou ao rei a respeito da praga que viria sobre eles, mais terrível do que qualquer outra que já havia caído sobre o Egito, a qual faria com que todos os seus grandes oficiais se curvassem perante ele e suplicassem aos israelitas que saíssem do Egito, o rei ficou extremamente enraivecido. Irou-se porque não conseguiu intimidar Moisés e fazê-lo tremer diante de sua autoridade real. Moisés, contudo, se apoiava sobre um braço mais poderoso do que o de qualquer monarca terreno” (Ellen White. CBASD, v. 1, p. 1213).

Deus conhece cada reação humana antes mesmo delas se manifestarem. Ele conhece o futuro tão bem quanto conhece o passado e o presente. Caso queiramos estar seguros neste mundo perigoso, devemos entregar totalmente nosso futuro nas mãos de Deus. E, ficarmos atentos a todas as Suas orientações.

Não há ninguém tão poderoso como Deus; confiando nEle, obtemos segurança! Portanto, Reavivemo-nos! - Heber Toth Armí.

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domingo, 15 de junho de 2025

Êxodo 10 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 10
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 10 – Na briga dos deuses, o Deus da Bíblia vence. Na guerra contra o Egito, Deus apresentará fraquezas e limitações dos deuses adorados e aclamados do paganismo. O problema são indivíduos com obstinada rebeldia diante de tanta evidência das crenças imprestáveis.

Assim como o problema do “barro” endurecer ou da “cera” derreter não está no sol, mas com o material que recebe seu calor, o problema do coração duro não está com Deus; está com aquele que teima diante dEle. Perder, e ainda não admitir estar errado, é a pior das tolices. Descer do pedestal do orgulho é muito difícil; por isso, a loucura trava uma batalha acirrada com Deus, faz a criatura pensar que pode combater ao Criador.

Rejeitar Deus tem consequências. “O pecado dos egípcios foi que eles recusaram a luz que Deus lhes havia tão graciosamente enviado por meio de José” no passado (Ellen White. CBASD, v. 1, p. 1210). A dureza do coração frente a tantas investidas de juízos empapuçados de misericórdia com Moisés esgotou o limite da paciência divina. Assim também sucederá na história universal; embora Deus seja paciente, não querendo que ninguém pereça (2 Pedro 3:9), o tempo de graça chegará ao fim, então, Jesus aparecerá nas nuvens dos Céus a fim de libertar o remanescente fiel das agruras deste mundo perverso (Mateus 24:29-31).

Pragas cairão como juízo de Deus sobre aqueles que rejeitaram todas as estratégias e oportunidades oferecidas no evangelismo. “Cada rejeição da luz endurece o coração e obscurece o entendimento; e assim os homens acham cada vez mais difícil distinguir entre o certo e o errado e se TORNAM MAIS OUSADOS EM RESISTIR à vontade de Deus” (Idem, p. 1212).

Nessa altura, na nona praga, Faraó tentou negociar; porém, “Moisés não estava disposto a barganhar com Faraó. Por essa razão, o rei o expulsou de sua presença e ordenou que nunca mais voltasse”, destaca William MacDonald.

Como as pragas foram prenúncios de juízos sobre o mal, e também da libertação de Israel, assim as sete últimas pragas implicarão no juízo divino sobre os agentes do mal e na libertação do remanescente fiel (Apocalipse 16:1-21).

Leitor(a) amigo(a), hoje... se você ouvir a voz de Deus, não endureça teu coração (Hebreus 4:7).

Entreguemo-nos a Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 14 de junho de 2025

Êxodo 09 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 09
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 9 – Os juízos divinos sobre os perversos são ações misericordiosas objetivando despertar conversões. Se Deus não almejasse a salvação dos ímpios, não dedicaria tanto tempo com 10 pragas até Faraó libertar Seu povo.

Absurdamente, teimosia chamada “dureza de coração” ou “cabeça dura” tem impedido muitos indivíduos renderem-se ao paciente Deus onipotente. Vários capítulos tratando das pragas do Egito apresenta Deus endurecendo o coração de Faraó (Êxodo 4:21; 7:3; 9:12; 10:1, 20, 27; 11:10; 14:4, 8).

• Indicaria isso que o Faraó não tivesse escolha a não ser submeter-se à coerção de Deus sobre suas decisões?
• Tal insubordinação levou muitos egípcios ao sofrimento?
• Estaria Deus manipulando o coração de Faraó conduzindo muita gente ao sofrimento com tantas pragas visando revelar Seu amor pelos israelitas?
• Estaria Deus desrespeitando o livre-arbítrio concedido às criaturas pensantes?

Não podemos ignorar nada da Bíblia para não deturpá-la, desfigurando o caráter benevolente de Deus. Antes de conclusões precipitadas, é importante considerar atentamente que há vários textos revelando que Faraó endurecia também seu próprio coração (Êxodo 8:32; 9: 34-35; 13:15).

“Faraó viu a poderosa atuação do Espírito de Deus; viu os milagres que o Senhor realizou por Seu servo; recusou, porém, obediência ao mandamento do Senhor. O rei, rebelde, indagara orgulhosamente: ‘Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? (Êx 5:2). E, quando os juízos de Deus sobre ele caíra cada vez mais pesadamente, persistiu na obstinada resistência. Rejeitando a luz do Céu, tornou-se duro, insensível” (Ellen White, CBASD, v. 1, p. 1211).

Se arbitrariamente Deus endurecesse o coração de Faraó, Moisés fazia papel de palhaço diante dele!

A série profética das 7 trombetas objetivava despertar pagãos para a conversão; apesar da didática, estratégia e paciência de Deus, na sexta trombeta o texto afirma: “O restante da humanidade que não morreu por essas pragas nem assim se arrependeu das obras de suas mãos; eles não pararam de adorar os demônios e os ídolos de ouro, prata, bronze, pedra e madeira, ídolos que não podem ver, nem ouvir, nem andar. Também não se arrependeram dos seus assassinatos, das suas feitiçarias, da sua imoralidade sexual e dos seus roubos” (Apocalipse 9:20-21).

Devemos extinguir a teimosia diante da manifestação de Deus esperando nossa conversão. Sejamos sábios, sendo sensíveis a Ele! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 13 de junho de 2025

Êxodo 08 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Êxodo 08
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 8 – Diante do cumprimento de profecia, Deus aguarda reconhecimento de Sua soberania. Esse é um dos motivos dEle não agir sem antes revelar Seus segredos aos Seus profetas (Amós 3:7).

Note que após uma semana das águas transformadas em sangue, Moisés avisa ao Faraó que surgiriam rãs por todo lado, caso recusasse deixar o povo cultuar a Deus. O monarca podia evitar caso não fosse teimoso. Fica claro que rejeitar a Deus implica na ignorância mais estúpida, levando o indivíduo a desafiar ao próprio Deus. Teimosia fundamenta-se no orgulho!

A obstinação de Faraó não o permitiu liberar Israel; então, Deus mostrou Sua indignação enviando o que prometera caso Sua petição fosse negada. “Levando-se em conta que o rio Nilo era considerado sagrado pelos egípcios, para eles esta praga, como as outras, era uma competição entre deuses. Até as rãs eram objetos de adoração, e por isso não deveriam ser mortas”, comenta Leo G. Cox. A situação tornou-se um caos pela teimosia do Faraó e a crença absurda dos pagãos. Assim, Deus mostrava a fragilidade da espiritualidade falsificada!

Na primeira praga, líderes egípcios cavaram poços; obtendo água durante a semana de sangue. Todavia, na praga das rãs, não conseguiram nenhuma solução; nem mesmo conseguiram dormir em paz; consequentemente, Faraó cedeu: Pediu que Moisés e Arão orassem a Deus para impedir a praga (Êxodo 8:8-14). Porém, Faraó declinou de sua palavra e então enfrentou as pragas dos piolhos e das moscas – o que nem magos nem feiticeiros conseguiram imitar. Então, sinceramente, alertaram a Faraó: “Isso é o dedo de Deus” (Êxodo 8:19).

Fica claro nesse relato que ciências ocultas pertencem ao diabo. E... seus poderes, ainda que reais, são limitados!

Infelizmente, o ocultismo está presentes nas casas inclusive de cristãos de nossa geração. Tais ciências invadiram muitos lares através das mídias modernas e literaturas.

“O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios” (1 Timóteo 4:1); muitos “se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos” (2 Timóteo 4:4). Deus anseia pela conversão daqueles que descobrem tais verdades.

Incrivelmente, muitos não abandonam o ocultismo; entretanto, não devemos desistir de evangelizar! Rejeitar Deus resulta em sofrimento; porém, Sua misericórdia convida-nos ao arrependimento!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 12 de junho de 2025

Êxodo 07 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 07
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 7 – Deus aprecia profecias e compartilha-as com Seus servos para vê-las cumprir com tom evangelístico. O mundo estava prestes a ser evangelizado através da punição do Egito e a graciosa libertação dos israelitas.

Deus tinha intenções definidas com Suas ações no Egito. Almejava que Seu povo e Seus oponentes soubessem que Ele é Soberano dos reis da Terra. O que antes fizera em particular, com indivíduos, faria com duas nações para revelar justiça e graça cumprindo a profecia feita a Abraão (Gênesis 15:13-16).

O Soberano preparou Moisés e Arão nos bastidores para agirem em público. Após longo tempo, chegava o momento dEle agir com poder e glória diante da glória e poder dos homens (ou satânicos). Assim, o mundo conhecido de então, saberia que, em meio a tantos deuses falsos, havia um que não era apenas verdadeiro, vivo e real, mas também mais poderoso que qualquer força espiritual existente. Magos e feiticeiros não conseguiriam igualar ao Seu poder!

Deus começou de onde eles estavam; no nível deles. No começo eles conseguiram imitar ações sobrenaturais de Deus para enganar quem não queria nada com o Deus verdadeiro.

O relato das pragas é rico em ensinamentos espirituais. Nele podemos extrair princípios missionários e de liderança espiritual. Líderes espirituais servem a Deus de todo coração mesmo enfrentando dificuldades, oposição e rejeição. São atentos às sublimes orientações evangelísticas de Deus (Êxodo 7:15-19), agem conforme essas orientações (Êxodo 7:20) e, então contemplam Seu miraculoso poder (Êxodo 7:21-25).

Nesse texto fica evidente que Deus tem um oponente espiritual, que faz coisas sobrenaturais. Esse oponente invisível tem seus agentes, presentes nos magos, sábios e feiticeiros; sendo Faraó o agente principal de Satanás o qual acreditava ser deus do Egito (2 Coríntios 4:3-4), possuindo certas características que apontavam para o autor do pecado (mentira, assassinatos, opressão, rejeição a Deus, a Sua Palavra e Seu povo, João 8:44).

Fato relevante é que a primeira manifestação de Deus foi transformar a vara de Arão numa serpente, e os agentes do mal fizeram o mesmo. Com isso, fica evidente que o grande conflito é entre Deus e Satanás (Apocalipse 12:9; Gênesis 3:1-15); cada um com seus respectivos representantes (2 Coríntios 11:13-15). Precisamos escolher um dos dois lados!

Leia Josué 24:14-15, e tome tua decisão! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 11 de junho de 2025

Êxodo 06 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 06
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 6 – Certos fracassos fazem parte da trajetória do crente. O fato de agir em nome de Deus pode ser frustrante, com resultados decepcionantes.

Russell N. Champlin reconhece que certamente “a espiritualidade não depende de uma vitória em um golpe único. O caminho da vitória está salpicado de pequenas derrotas e vitórias por um longo período de tempo”.

Essa experiência na obra de Deus, Moisés e Arão tiveram. As coisas não fluíram conforme suas sinceras expectativas de fé. Muitas vezes nosso problema é frustrar-nos com a paciência de Deus (Êxodo 5:22-23; 2 Pedro 3:8-10).

Sentindo-se fracassado, Moisés indagou pela lógica de um monarca do maior império da época dar-se ao trabalho de receber alguém insignificante, desajeitado e com dificuldade na comunicação como ele (Êxodo 6:30). Moisés não era um super-homem, blindado, com superpoderes, superior a tudo e a todos; era tão frágil como nós e deveria depender de Deus assim como devemos depender também.

Conquanto, Deus fez papel de terapeuta de Moisés, visando conduzi-lo à cura da baixa autoestima:

• Deus Se revela de uma forma diferente (Êxodo 6:3); “o nome ‘SENHOR’ (Jeová ou Javé) havia aparecido anteriormente no texto; porém, agora assume novo significado”, observa William MacDonald. Está relacionado à aliança com Israel.
• Deus demonstra empatia pelos oprimidos e sofredores deste mundo, e declara que agirá em prol deles (Êxodo 6:5; 2:23-25; 3:7-10).
• Deus aviva a memória reiterando Suas preciosas e grandiosas promessas, cuja garantia é Ele mesmo (Êxodo 6:2-8).
• Deus insiste com Seus servos desanimados, decepcionados e depressivos... incentivando-os a cumprirem uma importante e nobre missão (Êxodo 6:10-13, 28-29).
• Deus demonstra conhecer aos que foram enviados por Ele à grande comissão. As genealogias não são anexos, apêndices ou notas de rodapé nos projetos de Deus; elas são relevantes para reavivar o valor de Seus servos (Êxodo 6:14-25).

O desânimo pode ter causas externas (Faraó) ou internas (incredulidade do povo – Êxodo 6:9). Contudo, “enfrentar oposição dentro da própria família de Deus muitas vezes é mais difícil que suportar a perseguição vinda de fora”, afirma MacDonald. Nestas horas, a comunhão com Deus é a cura certeira para o desânimo! Deus anima Seus líderes e os incentiva a avançar confiantemente nEle (Êxodo 6:1, 10, 29).

Quando tudo conspira para nos desanimar, busquemos urgentemente a Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 10 de junho de 2025

Êxodo 05 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 05
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 5 – Por mais que Deus julgue, Seu foco primário é salvar. Ainda que profetizara que castigaria a nação a quem os israelitas seriam escravizados e oprimidos, “ao estabelecer Seu braço poderoso contra o Egito, Deus ofereceu-lhe também misericórdia. À medida que os egípcios testemunhavam a realidade do poder do Deus todo-poderoso, tinham de reconhecer a falsidade dos deuses inventados pelo homem”, explica Russell Shedd.

O Egito foi fundado após o dilúvio por Mizraim – filho de Cam, quem foi amaldiçoado devido ao desrespeito ao pai (Gênesis 9:22, 25). A maldade alastra-se por gerações.

“A história bíblica situa-se primeiro na Babilônia, o ‘berço da civilização’ (Gn 1-11). Foi somente quando o Egito já tinha alguns milhares de anos, nos tempos de Abraão (c. 2050 a.C.), que sua história cruzou com a narrativa bíblica (Gn 12 em diante)... Abraão bem pode ter visto as pirâmides quando foi ao Egito, pois foram construídas no Antigo Império (da III para a IV dinastia, c.2700-2200 a.C.)”, informa-nos Merrill F. Unger.

Desde que Abraão fugiu da fome no Egito, Deus intentava evangelizar aquele Império. Ele mostrou indignação pela forma que o Egito tratava as mulheres (Gênesis 12:14-20). Anos depois, Deus dera um sonho ao Faraó e colocou à sua disposição um tremendo missionário, José, que testemunhou ousadamente perante o grande monarca (Gênesis 41:16, 25, 28, 32, 38-39). Além disso, o remanescente de Deus alojou-se no Egito, onde formou-se o povo de Deus (Êxodo 1:1-7). Apesar de todo esforço divino, o desprezo ao Deus verdadeiro foi notório quando Moisés abordou Faraó pedindo para liberar Israel para celebrar no deserto (Êxodo 5:1-9). Moisés sentiu-se frustrado e fracassado diante de sua investida amistosa; contudo, correu para Deus expressando indignação (Êxodo 5:10-23).

Em certas situações, as orientações de Deus parecem causar mais confusão do que prover solução; porém, desistir de fazer o que Ele quer, nunca será uma opção para quem busca verdadeira adoração.

Ao complicar a situação por seguir orientações de Deus, devemos buscar forças nEle através da oração – como  fizeram Moisés e Arão.

Certamente, Deus quer que Seu povo pratique a celebração da vida, não a escravidão. Visando isso, o próprio Deus provê libertação. No Egito, Deus enviou Moisés; para um planeta escravo do pecado, Deus enviou Seu próprio Filho.

Vamos reavivar-nos? – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 9 de junho de 2025

Êxodo 04 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 04
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 4 – Ainda que o poder preocupa mais aos seres humanos do que agir corretamente, e a estética é mais valorizada que a ética, e o orgulho é preferível à humildade, Deus trabalha para moldar àqueles que desprezam a vaidade para submeter-se a Ele.

Deus atua para libertar-nos da tirania do pecado, resgatando-nos das correntes da maldade. As páginas sagradas revelam Seu plano de redenção em andamento. Nesse processo, O notamos atuando nas primeiras páginas do livro de Êxodo.

Neste mundo de pecado sempre estamos lidando com problemas; os quais são variados. Faraó teve medo do povo de Israel, sentiu-se ameaçado e então agiu com truculência para tentar resolver seu problema (Êxodo 1:8-10). Os israelitas, que multiplicavam-se rapidamente no Egito, gemiam, ao enfrentaram a escravidão e o assassinato dos filhos recém nascidos (Êxodo 1:12-14, 22; 2:23). Moisés, tentando ajudar seu povo, matou um egípcio. Ameaçado de morte, tornou-se fugitivo pelo deserto (Êxodo 2:11-15).

Deus entra nesse emaranhado de problemas para resgatar Seu amado povo. A Bíblia do Discípulo introduz Êxodo comentando que esse livro “é a narrativa do cumprimento das promessas de Deus aos patriarcas, de que Ele faria de seus descendentes uma grande nação. Descreve a auto-revelação de Deus, O qual convida Israel a crer nEle e a segui-Lo rumo à liberdade”.

Com esse intuito, Deus fez um convite ao fugitivo Moisés para compartilhar de Seus planos. Moisés alegou incapacidade, covardia, baixa autoestima, travado para falar e incompetente. Entretanto, Deus insistiu, oferecendo-lhe Sua presença, Sua onipotência, Sua capacitação, Sua orientação e Sua direção. Então... Moisés aceitou a missão.

Por conseguinte, “como libertador, Moisés sofria o risco de ser cortado por causa do pecado. Portanto, Zípora [sua esposa] circuncidou o filho. O encontro de Moisés com Arão, e a manifestação dos sinais por intermédio deles marcam o progresso do plano redentor”, analisa Merrill F. Unger.

Sendo que não há justo nenhum sequer, Deus não chama pessoas perfeitas; Ele capacita os imperfeitos que aceitam Seu chamado. Você aceita?

Deus não Se equivoca quando nos chama; nós que equivocamos quando rejeitamos Seu chamado para cumprir uma missão específica e especial.

Nosso único medo deveria ser o de não viver os planos de Deus para nós. Então, consagremo-nos a Ele e estejamos disponíveis como Seus instrumentos. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 8 de junho de 2025

Êxodo 03 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 03
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 3 – Enquanto personagens poderosos não se importam com pessoas (e quando as percebem as tratam como ameaça), Deus Se importa até mesmo com escravos sofredores.

Nestas frases abaixo, é notório o caráter de Deus ao lidar com os escravos israelitas no Egito:

• “O seu clamor subiu até Deus. Ouviu Deus o lamento...” (2:23-24).
• Deus “lembrou-Se da aliança que fizera...” (2:24).
• “Deus olhou para os israelitas...” (2:25).
• Deus “viu qual era a situação...” (2:25).
• “O Anjo do Senhor lhe apareceu” (3:2).
• “O Senhor viu que ele se aproximara para observar...” (3:4).
• “do meio da sarça Deus o chamou: Moisés, Moisés...” (3:4).
• “Então disse Deus: Não se aproxime...” (3:5).
• “Tenho visto a opressão sobre o meu povo no Egito” (3:7).
• “Tenho escutado seu clamor” (3:7).
• “Sei o quanto eles estão sofrendo” (3:7).
• “Por isso desci para livrá-los...” (3:8).
• Desci “para tirá-los daqui para uma terra boa e vasta...” (3:8).
• “o clamor dos israelitas chegou a mim, e tenho visto como os egípcios os oprimem” (3:9).

Em vez de ignorar os pecadores, Deus ouve atentamente seus clamores. Em vez de desprezar-nos pela nossa condição de escravos do pecado, perdidos e afogados na lama da iniquidade, Deus preza por agir amoravelmente em nosso favor.

Para tal, Deus abordou Moisés, o frágil e impotente homem, frustrado com seu passado. Um assassino fugitivo, sobrevivendo como pastor das ovelhas que não eram suas, no deserto, sem expectativa alguma... Deus pode reverter uma alma moribunda, tornando-a num grandioso instrumento em Sua causa!

A promessa da libertação aconteceria no tempo certo (Gênesis 15:13-16). Assim como a promessa do grande libertador da humanidade também se cumpriu na plenitude do tempo (Gálatas 4:3-5); e, antes do advento de Jesus, o profeta Daniel categoricamente profetizou que no tempo de grande angústia do mundo, “se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor” do Seu povo (Daniel 12:1-2).

Diante da situação caótica de nossa sociedade, Deus é a única esperança real para o desespero humano. Ele é a única certeza para este mundo incerto. Ele é a única segurança para um mundo econômica e politicamente instável.

Moisés foi a salvação da escravidão egípcia, mas Jesus é o Salvador da escravidão do pecado. Aguardamos a segunda vinda de Cristo, que virá no tempo certo para libertar-nos!

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 7 de junho de 2025

Êxodo 02 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 02
Comentário Pr Heber Toth Armí


ÊXODO 2 – Ninguém nasce sabendo o caminho certo da vida, porém todos podem aprender nas páginas da Bíblia que buscar a Deus é mais sábio que lamentar sua condição. Em vez de reclamar, deveríamos aprender a clamar por intervenção sobrenatural.

Ninguém precisa frequentar a escola, participar de cursos ou ler métodos de reclamação para aprender a reclamar; mas, é preciso renunciar nossa tendência natural de reclamar para substituí-la por um clamor fervoroso ao Senhor.

Em Êxodo 1:8-17 nota-se que os descendentes dos patriarcas multiplicavam-se em número, e paralelamente multiplicavam-se aflição deles. Apesar da bênção divina, a situação dos israelitas era de alta periculosidade. Consequentemente, o povo de Deus gemia sob a dureza opressora da escravidão e assassinato infantil. Ao clamarem, Deus os ouviu. “Moisés” era a resposta de orações; porém, ele estragou tudo ao tentar libertar Israel do próprio jeito. Como nós, ele tinha muito que aprender!

Ao agir, Deus surpreende Seus servos. A irmã de Moisés não tinha noção que conseguiria salário do palácio do assassino de crianças para sua mãe educar o próprio filho. A princesa não tinha noção que seu filho adotivo seria preparado para liderar a libertação dos escravos do Egito! Moisés, jogado nas águas não para morrer, mas para sobreviver, foi tirado das águas de forma extraordinária como o filho da filha de Faraó; e, a esperança dos israelitas...

Observe que, ainda que Satanás almeje a destruição dos filhos, as mães sábias podem reverter a situação. Mães que enfrentam com determinação, fé e perseverança aos desafios que conspiram contra seus filhos, desfrutarão das bênçãos da boa educação espiritual!

Nossa tendência natural é desperdiçar o tempo que deveria ser dedicado em comunhão com Deus. Como nossa disposição de reclamar nos faz perder tempo, deveríamos aprender a clamar ao Senhor que nos socorre em qualquer situação.

Buscar intimidade com o Deus Eterno e onipotente é o melhor a fazer diante da aflição. Qualquer outra opção implica focar as coisas supérfluas. Êxodo 2:23-25 revela-nos que Deus...

• ...ouve o clamor de Seu povo.
• ...percebe o clamor de Seu povo.
• ...age em resposta ao clamor de Seu povo.

Deus não fica indiferente com braços cruzados diante de nosso clamor em meio à aflição; do Céu, atende nossas orações (Apocalipse 8:1-5). Tenha fé!

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 6 de junho de 2025

Êxodo 01 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 01
Comentário Pr Heber Toth Armí


ÊXODO 1 – A história da redenção começa em Gênesis 3:15 e termina em Apocalipse 19:14-15. Entre estes textos, notamos Deus operando o complexo plano de salvar pecadores da condenação em que se encontram.

O livro de Gênesis mostrou nosso valor na criação perfeita, e também o terror do pecado assombrando nossa existência. Gênesis começou relatando a vida e terminou com morte. Êxodo começa com escravidão e termina com libertação. Nestes livros, ficamos cientes que Deus atua em nossa sociedade corrompida.

Após mais de quatro séculos no Império Egípcio, chegava o momento de Deus cumprir a profecia de Gênesis 15:13-16 proferida a Abraão:

“Saiba que seus descendentes vão viver como estrangeiros numa terra que não é deles. Eles serão escravizados e oprimidos durante quatrocentos anos. Depois disso, PUNIREI OS SENHORES DELES, e aquela geração sairá de lá carregada de bens... Seus descendentes não voltarão para cá antes da quarta geração, PORQUE O PECADO ENTRE OS AMORREUS AINDA NÃO EXCEDEU O SEU LIMITE”.

Após observar esta profecia de suma importância na compreensão do livro de Êxodo, reflita:

• Por que Faraó ordenou matar bebês masculinos?
• Tem lógica essa ordem, considerando a importância dos homens nas construções egípcias?

Assim como para a escravidão, as justificativas para matanças de bebês meninos eram infundadas. Até poder-se-ia alegar o perigo de rebelião, mas tudo não passava de medo imaginário inventado por Faraó.

Contudo, nada impedirá Deus de cumprir Suas promessas, ainda que para isso tenha de usar parteiras que enganam e mentem.

Há um grande conflito. Desde Gênesis 3:15 a guerra entre o bem e o mal tornou-se evidente no planeta. Quando Jesus nasceu como bebê à semelhança de Moisés, foi necessário um livramento da morte; e, por ironia, Jesus refugiou-se no Egito (Mateus 2:13-18). Esse grande conflito prosseguiu em toda história da igreja, com ênfase em 1260 anos de opressão culminando em 1798. Contudo, no tempo do fim, “o dragão irou-se contra a mulher e saiu para guerrear contra o restante de sua descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus” (Apocalipse 12:17).

Devemos estar cientes de que, nesta guerra cósmica, nada impedirá Deus de cumprir o que nos prometeu! Leia Apocalipse 12:1-16 e Romanos 16:20; e, então reavivemo-nos! Logo seremos libertos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 5 de junho de 2025

Gênesis 50 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 50
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 50 – Alguém pode ter-se chocado com os relatos perversos dos personagens do povo de Deus. Não é pelo fato do texto bíblico descrever suas falhas que devemos abandonar a leitura. Ao perseverarmos nas Escrituras, notamos como Deus tem poder para reverter casos aparentemente irrecuperáveis.

“Durante os anos em que José estivera separado dos irmãos, estes filhos de Jacó se haviam mudado em seu caráter. Invejosos, turbulentos, enganadores, cruéis e vingativos tinham eles sido; mas, agora, quando provados pela adversidade, mostraram-se abnegados, leais uns para com os outros, dedicados ao pai, e, sendo eles homens de idade mediana, sujeitos à sua autoridade”, comenta Ellen White.

Assim, encerramos com vitória o último capítulo do primeiro livro contendo a história do povo de Israel. A esperança nasce ao percebermos que “as pessoas podem mudar. Os corações podem ser amolecidos. Novos rumos podem ser tomados. Milagres podem acontecer. Os candidatos menos prováveis para o reino celestial podem se tornar justos mediante Jesus Cristo e Sua graça infinita. Por isso, devemos sempre olhar para o próximo de forma aberta, pensando no que pode vir a ser. Enquanto houver vida, as pessoas têm o potencial de se tornar o que Deus quer que sejam mediante Seu amado Filho”. Desta forma, “não podemos esquecer de que João, sob inspiração divina, registrou [os nomes dos filhos de Jacó] em ligação aos redimidos na vinda de Cristo: Os selados – os especiais – os 144.000 (ver Ap 7:4-8; 21:12). É uma grande honra para aqueles irmãos, considerando todo seu passado”, analisa Philip W. Dunham.

Na morte, a esperança de Jacó e José é evidente nas promessas/profecias de Deus. Como eles, devemos ser movidos pelas promessas/profecias de Deus. Essa certeza também deveria tomar conta dos israelitas que sofriam como escravos nas insalubres fábricas de tijolos.

A profecia bíblica deve nos tornar convictos a tal ponto de agirmos focados nelas, pois certamente elas passarão de promessas a realidades (Gênesis 50:24-25).

Em breve Jesus virá resgatar-nos deste mundo que nos escraviza com suas filosofias opressoras e destruidoras. Enquanto esse dia não chega, permitamos que Deus transforme nosso caráter e ofereçamos perdão a quem precisa de paz no coração! Ódio, vingança e retaliação são eliminados pelo perdão!

Deixe Deus conduzir. Sabendo que tudo coopera para o bem, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 4 de junho de 2025

Gênesis 49 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 49
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 49 – O primeiro livro da Bíblia pode ser dividido em duas partes. Primeiramente, um resumo de 2000 anos mostrando como Deus lidou com o pecado e salvou a humanidade no Dilúvio (Gênesis 1:1-11:32). Depois, um detalhamento de 300 anos nos 39 capítulos subsequentes relatando como Deus livrou a humanidade da fome. No primeiro caso, Deus usou Noé; no segundo, José!

Os 11 capítulos iniciais formam a introdução divina para justificar a preparação de uma nação para alcançar às demais nações para a salvação; a pregação do evangelho deveria começar com Israel, e chegar às outras nações.

A profecia de Gênesis 15:13-16 cumprindo-se ao pé da letra, e a teologia de Gênesis, apresentam Deus agindo em prol de Israel. Porém, antes de adentrar à Terra Prometida, 10 dos 12 espias foram pessimistas, levando todo o povo à rebelião contra seus líderes espirituais (Números 13:1-14:38). Consequentemente, os filhos de Israel permaneceram 40 anos no deserto para que aprendessem a teologia pura: Na teoria e na prática. Se tivessem assimilado a mensagem de Gênesis, o povo teria confiado no Deus que conduz à história apesar das grandes hostilidades e obstáculos no caminho. Será que, individual e coletivamente, não estamos enfrentando os desertos áridos da vida por negligenciar a teologia do primeiro livro da Bíblia?

Os personagens fiéis de Gênesis moveram-se motivados por promessas e profecias; portanto, esse livro tem um teor profético (Gênesis 3:15; 12:1-2; 15:13-16; 28:10-22; 37:5-10; 41:1-36, etc.). No penúltimo capítulo, Jacó profere bênçãos proféticas. A profecia “cobre de maneira notável toda a história israelita: passado, presente e futuro. A profecia reflete o futuro lugar de cada uma das tribos e pode retratar toda a atuação de Deus com Israel, desde a conquista de Canaã até a restauração no reino milenar de Cristo”, observa Merril F. Unger.

A profecia neste capítulo surge como testamento, que seria confirmado no decorrer da história. Deus mostra que por mais complexa que seja a vida, Ele faz a jornada terminar em vitória. A primogenitura concedida a Judá é a profecia indicando a vinda do Messias que viria reinar.

Deixe Deus te conduzir, não há nada melhor que confiar tudo a Ele! Ao guiar nossa história, Sua graça atua na desgraça transformando nossa trajetória!

Reavivemo-nos focando nas profecias divinas! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 3 de junho de 2025

Gênesis 48 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 48
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 48 – O primeiro livro bíblico apresenta princípios para uma existência harmônica com os planos divinos. Ao aplicá-los a nossas atividades diárias desfrutaremos de paz no coração, e de segurança e esperança em meio à sociedade caótica.

Em Gênesis encontramos o princípio da vida, do amor e da religião. Também encontramos em suas páginas o princípio do casamento monogâmico, da relação sexual e da família planejada por Deus. Encontramos revelações quanto ao princípio do trabalho, das raças e das várias nações. Ali obtemos informações do princípio da culpa, da vergonha, do sofrimento, da dor, do descanso, da morte; também compreendemos o princípio do perdão, da graça e da restauração. É um livro essencial a todo ser humano.

Ou seja, todos nós, sobreviventes no tempo do fim, precisamos tanto de Gênesis quanto o povo de Deus contemporâneo a Moisés; o qual retrocedeu cerca de 600 anos até chegar à origem de Israel com Abração em Gênesis 12, terminando com a morte de José em Gênesis 50. Assim, 38 capítulos cobrem um período de 300 anos de história dos israelitas. Eles revelam Deus trabalhando a restauração daquilo que o pecado destruiu.

Em Gênesis 48:16 está a primeira menção de Deus como redentor/libertador/salvador. Isso ocorreu na bênção de Jacó a seus netos (Efraim e Manassés), ao cruzar os braços sobre eles.

Em Gênesis aprendemos que o Criador é também o Redentor. “A teologia de Gênesis”, diz Eugene H. Merrill, “é envolvida pelos propósitos do reino de Deus que, em Seu objetivo último, apesar dos fracassos humanos, não pode ser impedido de manifestar a Sua glória mediante Sua criação e soberania”. Conquanto, “o povo de Deus do Antigo Testamento serviu como modelo do reino do Senhor e como instrumento que tornou possível a realização da obra reconciliadora sobre a Terra por intermédio de Seu povo do Novo Testamento”.

A história da redenção relata a graça de Deus através das desgraças do mal. Sem atuação divina neste planeta, não haveria solução alguma para a humanidade. Gênesis é mais que história do povo de Israel, é um manual da salvação para todas as nações através de Israel (João 4:22).

Em Gênesis 48:21 Jacó expressa esperança na profecia de Gênesis 15:16 de retornar a Canaã. E nós, onde fundamentamos nossa esperança? – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 2 de junho de 2025

Gênesis 47 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 47
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 47 – Neste capítulo está em andamento a profecia de Gênesis 15:13-16 e o sonho profético do Faraó (dos sete anos de fartura e sete anos de seca). Está nítido que Deus está conduzindo a história, e Moisés queria avivar à memoria de seu povo no Egito, que estava chegando a hora de partir dali para a Terra Prometida – conforme Deus profetizara a Abraão em Gênesis 15:16. Que diz:

“Na quarta geração, os seus descendentes voltarão para cá [do Egito para Canaã], porque a maldade dos amorreus ainda não atingiu a medida completa [na época de Abraão, ou seja, foram concedidos mais de 400 anos de graça aos amorreus]”.

Note que Gênesis 15:13-14 já estava em visível andamento: “Saiba que os seus descendentes [de Abraão] serão estrangeiros numa terra que não lhes pertencerá, onde também serão escravizados e oprimidos por quatrocentos anos. Mas eu castigarei a nação a quem servirão como escravos e, depois de tudo, sairão com muitos bens”.

Gênesis foi escrito por Moisés próximo ao final dos 400 anos de escravidão e entregou aos anciãos antes das dez pragas caírem no Egito. Mas, suas sagradas páginas servem para nós, que estamos prestes a ver as sete últimas pragas caírem sobre um mundo indiferente a Deus e aos princípios de Seu Soberano Reino (Apocalipse 15:1-16:21).

Gênesis 47 nos dá algumas diretrizes para lidarmos sabiamente com as potências políticas e líderes poderosos deste mundo prestes a sofrer os danos das últimas pragas:

• Respeite as autoridades onde você estabelecer tua residência, como fez o velho patriarca Jacó (Gênesis 47:1-2);
• Seja humilde estando à disposição para ouvir e servir às autoridades que regem o lugar onde moras (Gênesis 47:3);
• Considere-se mordomo (não dono) do lugar onde resides, demonstrando responsabilidade (Gênesis 47:4);
• Abençoe pessoas importantes sem constrangimento, pois você é servo do Deus do Universo (Gênesis 47:5-10);
• Obedeça às ordens civis da sociedade, cumpra com teu papel de bom cidadão, mesmo diante das crises pandêmicas que assolam a humanidade (Gênesis 47:11-26).
• Não permitas que as riquezas mundanas (simbolizadas pelo Egito) e que nem mesmo a morte te impeçam de viver os planos de Deus para Seu povo (Gênesis 47:27-31).

Se Deus cumpriu Suas palavras no passado, certamente cumprirá as que ainda faltam! Espere confiantemente em Deus!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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