quarta-feira, 31 de julho de 2024

Mateus 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 1 – Este capítulo apresenta a genealogia de Jesus (v. 1-17), seguido pelo relato de Seu nascimento (vs. 18-25). O texto inspirado estabelece a ligação com a linhagem de Davi, conforme profetizado no Antigo Testamento, e enfatiza Seu papel como o Messias prometido.

• A genealogia em Mateus 1:1-17 mostra a providência e o controle de Deus Pai ao longo da história para trazer o Messias ao mundo na plenitude dos tempos. Logo na introdução sublinha a promessa de Deus Pai feita a Abraão e Davi, cumprindo Sua aliança através de Jesus.

• Contudo, a presença de Deus Filho é central em Mateus 1. Jesus é o foco da genealogia e o objeto da mensagem do anjo a José. Ele é apresentado como Emanuel, que significa “Deus conosco” (Mateus 1:23), destacando a encarnação do Filho de Deus e Sua missão de salvar o Seu povo do pecado. A divindade de Jesus e Sua obra redentora são enfatizados (Mateus 1:21), revelando que Ele é o cumprimento das profecias messiânicas.

• O Espírito Santo é mencionado especificamente no contexto da concepção virginal de Jesus. A atuação do Espírito Santo é fundamental na realização do milagre da encarnação, preservando a santidade e a pureza do nascimento de Jesus. A ação do Espírito Santo em Mateus 1:18 é vital, pois garante que Jesus, embora nascido de uma mulher, seja completamente santo e sem pecado em natureza, capacitado para ser o Redentor.

Em síntese, a atuação da Trindade é claramente visível e fundamental para o plano da salvação. Deus Pai planeja e promete, Deus Filho encarna e cumpre a promessa, e Deus Espírito Santo realiza o milagre da concepção virginal. Esta interação harmoniosa das três Pessoas da Divindade revela a profundidade e a beleza do plano redentor de Deus. O texto sagrado valoriza a unidade e a cooperação dentro da Divindade para a salvação da humanidade.

Nota-se também o envolvimento divino com seres humanos na genealogia e com a participação de Maria diretamente, e José indiretamente. Deus não é indiferente ao pecador, Ele Se envolve inteiramente conosco a fim de salvar-nos de nossas mazelas.

• Ele não mede esforços para estar conosco.

• E quanto nós, estamos dispostos a fazer de tudo para estar com Ele?

Estude, reflita e compartilhe esta mensagem maravilhosa. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 30 de julho de 2024

Malaquias 4 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Malaquias 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MALAQUIAS 4 – Há uma mensagem poderosa em Malaquias sobre a necessidade de arrependimento e a iminência do juízo divino.

Relacionando Malaquias 3:1-5 com Malaquias 4:1-3 temos um vislumbre da seriedade com que Deus encara o pecado e a inevitabilidade de Sua justiça sobre aqueles que não se arrependem. Em Malaquias 3:1-5, Deus anuncia a vinda de um mensageiro que prepararia o caminho diante de Si, o qual é tradicionalmente entendido como João Batista que precedeu a primeira vinda de Cristo. A mensagem central desse texto é a purificação. O Senhor viria como um refinador e purificador tanto dos Seus líderes como do Seu povo.

A purificação, no entanto, não é um processo fácil ou confortável. Implica julgamento e refinamento, removendo impurezas e purificando o povo para oferecer ofertas aceitáveis a Deus. Aqueles que persistirem no pecado, listados em detalhes (feiticeiros, adúlteros, falsos juradores, opressores dos trabalhadores, viúvas, órfãos e estrangeiros), enfrentarão a justiça divina.

Malaquias 4:1-3 continua o tema do juízo, agora focado no dia do Senhor, um dia de destruição para os ímpios e de salvação para os justos. A imagem do dia ardente como fornalha é uma metáfora poderosa para a ira divina. Os ímpios, comparados a palha, serão consumidos completamente, sem deixar vestígios. Em contraste, os que temem o nome do Senhor experimentarão cura e libertação.

• A justiça divina se manifesta de forma clara e definitiva.
• Os justos não apenas serão salvos, mas também triunfarão sobre os ímpios.

O processo de purificação e refinamento de Malaquias 3:1-5 é um prelúdio ao juízo final descrito em Malaquias 4:1-3. Tudo isso revela que, embora Deus fará justiça, Seu propósito é salvar os pecadores – os quais devem arrepender-se de seus pecados.

Os últimos versículos de Malaquias nos dão um roteiro claro para livrarmo-nos da maldição contra o pecado:

1. Lembrar de Lei de Moisés: Manter-se firme na Palavra de Deus (Torá).
2. Ouvir os verdadeiros profetas: Atentar às mensagens de arrependimento e reconciliação.
3. Promover a religião na família: Construir relacionamentos pautados no evangelho.
4. Obedecer e arrepender-se: Viver em conformidade com os princípios divinos.
5. Confiar nas promessas de Deus: Preparar-se para o dia do Senhor com segurança.

“Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Apocalipse 3:22). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 29 de julho de 2024

Malaquias 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Malaquias 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MALAQUIAS 3 – O chamado ao arrependimento é extremamente relevante para todos os tempos. Devemos examinar nossa vida à luz da Palavra de Deus e arrependermo-nos de nossos miseráveis pecados, especialmente o da negligência espiritual (mornidão).

• Malaquias 3 anuncia a vinda do Senhor ao Seu templo para purificá-lo e julgar Seu povo. O profeta exorta Israel ao arrependimento, prometendo bênçãos aos obedientes e juízo aos rebeldes.

• Ligado a Apocalipse 3:14-22, Jesus como o Amém, a Testemunha Fiel e Verdadeira, avalia a Igreja de Laodiceia. Ele a encontra morna, acomodada e autossuficiente, precisando profundamente do arrependimento sincero.

• Em ambos os textos, há uma expectativa da vinda do Senhor. Em Malaquias 3:1-6, é a vinda para o julgamento e purificação do templo; em Apocalipse 3, é a vinda para avaliar e recompensar os fiéis vencedores.

• Tanto em Israel em Malaquias quanto a igreja de Laodiceia em Apocalipse são apresentados como espiritualmente inaceitáveis perante Deus e necessitados de arrependimento.

• Ambos os textos fazem um chamado urgente ao arrependimento. Em Malaquias 3:7, o chamado é para que o povo se volte para Deus; em Apocalipse 3:19, o chamado é para que a Igreja se arrependa de sua triste situação de mornidão espiritual.

• Nos dois contextos, a mensagem profética promete recompensa aos que são fiéis. Em Malaquias 3:10-18, a promessa é de bênçãos materiais e espirituais; em Apocalipse 3:21, a promessa é de reinar com Cristo. A promessa de recompensa motiva-nos a perseverar na fé, mesmo nas dificuldades.

Em um mundo cada vez mais secularizado, cada membro da igreja deve manter-se puro e fiel aos princípios divinos. Malaquias revela que nossa fidelidade se demonstra na devolução dos dízimos e ofertas. Contudo, não é Malaquias 3:8-10 os versículos principais do livro, mas Malaquias 3:7, onde consta o apelo amoroso de Deus: “Voltem para mim e Eu voltarei para vocês”; o qual assemelha-se ao apelo de Cristo em Apocalipse 3:20 – “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo”.

O moderno cristão morno pode até manter formalidades e rituais religiosos, mas perde o entusiasmo e torna-se indiferente em relação à comunhão exclusiva e profunda com Deus.

Não deixemos para depois... precisamos reavivar nossa intimidade com Deus! – Heber Toth Armí.

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domingo, 28 de julho de 2024

Malaquias 2 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Malaquias 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MALAQUIAS 2 – As profecias de Malaquias tinham como alvo preparar o povo de Deus para a vinda do Messias; a mensagem a Laodiceia visa preparar o povo para o segundo advento de Cristo.

Laodiceia significa povo que julga, em Malaquias o povo está julgando a Deus, e enquanto Deus é julgado, Ele julga Seu povo.

Os líderes espirituais não estavam sendo responsáveis em sua missão, mas achavam que estava tudo bem (Malaquias 2:1-9).

O povo e, inclusive os sacerdotes, se divorciavam por questões banais para casarem-se com mulheres estrangeiras, pagãs e idólatras; pelo fato de manterem os rituais do culto, achavam que estava tudo bem (Malaquias 2:10-16).

• A fidelidade/infidelidade nos relacionamentos é um reflexo de nosso relacionamento com Deus.

Os formalistas religiosos criavam seus conceitos e preconceitos sobre Deus, e achavam que estava tudo bem (Malaquias 2:17).

• O formalismo religioso nos leva a uma espiritualidade superficial.
• Deus deseja um relacionamento profundo e autêntico conosco.

Zdravko Stefanovic nos chama a atenção ao escrever: “Considere as perguntas do povo no livro de Malaquias e pense sobre a razão pela qual as pessoas fizeram essas perguntas. Em seguida, explique as respostas que Deus deu a cada questão, ou a algumas delas. Aqui estão as oito perguntas do povo, introduzidas pelas palavras de Deus ‘vocês perguntam’”:

1. “De que maneira nos amaste?” (Malaquias 1:2).
2. “De que maneira temos desprezado o Teu nome?” (Malaquias 1:6).
3. “De que maneira Te desonramos?” (Malaquias 1:7).
4. “Por que Tu não olhas para as nossas ofertas e nem as aceitas com prazer das nossas mãos?” (Malaquias 2:13-14).
5. “Como O temos cansado?” e... “Onde está o Deus da justiça?” (Malaquias 2:17).
6. “Em que havemos de tornar” a Ti? (Malaquias 3:7).
7. “Em que Te roubamos?” (Malaquias 3:8).
8. “O que temos falado contra Ti?” (Malaquias 3:13).

Os contemporâneos de Malaquias não se enxergavam como Deus os viam; o mesmo acontece com os laodiceanos que achavam estarem bem e de nada terem falta, até Cristo dar Seu diagnóstico: “Não reconhece, porém, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego, e que está nu” (Apocalipse 3:17).

Profeticamente, o período de Laodiceia iniciou em 1844, quando Jesus adentrou o Lugar Santíssimo do Santuário Celestial assumindo a função de Juiz (Daniel 8:13-14).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 27 de julho de 2024

Malaquias 1 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Malaquias 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MALAQUIAS 1 – O último livro do Antigo Testamento conecta-se tematicamente com a mensagem de Cristo à última das sete igrejas do Apocalipse. O povo de Israel na época do profeta Malaquias viveu uma religiosidade tão morna quanto os crentes da cidade de Laodiceia (Apocalipse 3:14-22).

Malaquias foi escrito no século V a.C., após o retorno dos judeus do exílio babilônico; a carta à igreja de Laodiceia representa o último período da história da igreja no mundo, após a prisão do Papa Pio VI em 1798, por Bethier – evento que trouxe liberdade novamente à Igreja Cristã.

O propósito do livro de Malaquias era confrontar os judeus e seus líderes religiosos por sua infidelidade e desleixo no culto a Deus; o propósito do profeta João escrever a mensagem a Laodiceia visa admoestar o líder e o povo devido à mornidão espiritual, autossuficiência e falta de fervor.

“A mensagem de Malaquias é especialmente apropriada para o Israel de hoje, e é comparável à mensagem de Laodiceia (Ap 3:14-22). Como os laodiceanos, os judeus dos dias de Malaquias estavam completamente insensíveis à sua verdadeira condição espiritual e pensavam que ‘não precisavam de nada’ (cf. Ap 3:17). Eles eram ‘pobres’ no tesouro celestial, ‘cegos’ a seus erros e ‘nus’ ou despidos do perfeito caráter de Jesus Cristo (v. 17). Como o homem sem vestimenta nupcial, na parábola (Mt 22:11-13), eles estavam diante do Rei do Universo, despidos de vestimenta de Sua justiça e plenamente satisfeitos com seus trapos morais”, destaca o Comentário Bíblico Adventista.

Malaquias 1 convoca a líderes e liderados a honrar a Deus e a retornar à verdadeira adoração; Apocalipse 3:14-22 o convite é para o líder e membros adquirirem de Cristo a verdadeira riqueza espiritual e restabelecerem a comunhão com Ele.

• Em ambos os contextos, há uma declaração contundente do amor de Deus visando convencer os ouvintes que duvidavam dele (Malaquias 1:1-5; Apocalipse 3:19).

• Ambos os textos revelam que a verdadeira condição espiritual contrasta com a percepção própria, requerendo um exame sincero à luz da Palavra de Deus (Malaquias 1:6-9; Apocalipse 3:15-17).

• Tanto Malaquias quanto João condenam veementemente a hipocrisia, atitude que devemos repugnar em nossa vida hoje também caso queiramos ser verdadeiros adoradores (Malaquias 1:10-14; Apocalipse 3:15-16).

Portanto, reavivemo-nos com Malaquias; fujamos da mornidão espiritual! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 26 de julho de 2024

Zacarias 14 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Zacarias 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ZACARIAS 14 – O povo de Deus sempre foi alvo de perseguição, ataques e guerras. Antes de segunda vinda de Cristo, as forças do mal se erguerão contra os remanescentes fiéis. Haverá um tempo de angústia permeada de perseguição e tribulação jamais vista (Daniel 12:1), mas Deus Se levantará para defender ao Seu povo fiel (Zacarias 14:1-3; Apocalipse 7:1-17; 19:1-21). No final do milênio, quando Deus ressuscitar aos perversos, Satanás continuará suas investidas interrompidas na segunda vinda de Cristo.

Será após o milênio em que os salvos estiverem protegidos no Céu, que a Cidade Santa descerá à Terra (Apocalipse 20:1-21:8). Zacarias 14:4-5 descreve “as violentas transformações físicas na superfície terrestre que acompanham a intervenção divina para destruir as nações inimigas. A ilustração sugere como esses eventos teriam ocorrido caso Jerusalém tivesse permanecido fiel para sempre. Determinadas características serão cumpridas quando a novo Jerusalém descer no final do milênio” (CBASD).

Zacarias 14:6-9 descreve uma transformação cósmica e a restauração de Jerusalém. As águas vivas que fluem da Cidade Santa simbolizam a vida e a purificação que emanam de Deus (Ezequiel 47:1-12) quando for estabelecido Seu reino na Terra, de onde Ele reinará Supremo no Universo (Apocalipse 21:9-22:6). Então, o povo de Deus viverá em segurança e santidade, em condição em que os redimidos não mais enfrentarão as consequências do pecado nem as influências do diabo (Zacarias 14:10-21).

“A profecia sobre a maneira com que os pés do Messias estariam ‘sobre o Monte das Oliveiras’ (Zc 14:4-5) vai além do alcance da primeira vinda de Jesus Cristo. Ainda que Jesus Cristo tivesse andado sobre o Monte das Oliveiras durante Sua primeira vinda, essa predição proclama que o Monte das Oliveiras será dividido em dois. O cumprimento dessa profecia ultrapassa até mesmo a segunda vinda de Jesus porque, no momento da segunda vinda Ele não tocará o chão, mas permanecerá a certa altura (1Ts 4:16-17). Todo o cenário se encaixa melhor com Sua terceira vinda depois do milênio, quando a Nova Jerusalém descerá ‘e todos os santos, com Ele’ (Zc 14:5). Zacarias 14:6-9 descreve as condições da Nova Terra (Ap 21; 22)” (Zdravko Stefanovic).

A divisão do monte das Oliveiras e a criação de um grande vale simbolizam a total destruição das forças e formas de mal.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 25 de julho de 2024

Zacarias 13 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Zacarias 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ZACARIAS 13 – Para purificar a restaurar os imundos pecadores deste mundo, o Filho de Deus precisou deixar o Céu, habitar entre nós, morrer (sacrificar-se) por nós, ressuscitar e ascender ao Céu, para, no Santuário Celestial, interceder por nós, a fim de conceder não apenas o perdão, mas também os recursos para nossa santificação. Os que aceitam Seu plano e permitem ser alvo de Suas ações, tornam-se parte de um povo puro e santo, preparado para Sua segunda vinda em glória e majestade.

Antes da segunda vinda de Cristo o povo será purificado, mas depois do milênio, a Terra toda será purificada das imundícias do pecado e das corrompidas formas de religiões. O processo da purificação total e da completa influência do pecado, ídolos e falsos profetas/mestres se intensifica com a segunda vinda de Cristo até a erradicação final do mal no final do milênio e o estabelecimento do Seu Reino de justiça e amor (Zacarias 13:1-6).

“Durante séculos, judeus e cristãos leitores da Bíblia encontraram no livro de Zacarias numerosas referências ao Messias e aos tempos messiânicos. Os cristãos têm compreendido que essas passagens se aplicam à vida e ministério de Cristo: o Rei triunfante e, no entanto, pacífico (Zc 9:9), Aquele que foi transpassado (Zc 12:10), o Pastor que foi ferido (Zc 13:7). Em Zacarias 13:7-9, foi revelada ao profeta uma cena em que a espada do juízo do Senhor vai contra o Bom Pastor. Em ocasião anterior, o profeta viu a espada sendo levantada contra o ‘pastor inútil’ (Zc 11:17). Mas nesta passagem (Zc 13:7-9), o Bom Pastor é ferido e o rebanho se dispersa. Sua morte resulta em grande aflição e prova para o povo de Deus, durante as quais alguns perecem. No entanto, todos os fiéis são purificados”, explica Zdravko Stefanovic.

A purificação pelo fogo refere-se às provações e testes que o remanescente fiel enfrentará. Considerando Zacarias 13:9, o Comentário Bíblico Adventista afirma: “Com o remanescente purificado, Deus estabelecerá Sua aliança (ver Ez 37:23; Os 2:23)”.

A erradicação do pecado e a purificação do povo de Deus são temas centrais que ecoam na mensagem bíblica sobre a preparação para o segundo advento de Cristo. Para tanto, reavivamento e reformas espirituais são essenciais!

Aceite fazer uma aliança séria com Deus! Comprometa-se! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 24 de julho de 2024

Zacarias 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Zacarias 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ZACARIAS 12 – Embora tenha sido escrito para um contexto desafiador dos judeus que retornaram do exílio para fortalecer a crença e a fé na vinda do Messias, o texto sagrado do profeta Zacarias transcende seu tempo; ou seja, é importante suas profecias para entender tanto o passado quanto os eventos futuros.

“Zacarias é um dos livros do Antigo Testamento mais citados no Novo Testamento (mais de 70 citações ou alusões). A maioria delas aparece nos evangelhos e no livro do Apocalipse. O livro de Zacarias fica atrás apenas de Ezequiel, seguido por Daniel, em sua influência sobre o Apocalipse”, analisa Zdravko Stefanovic, o qual também destaca as sete profecias messiânica proferidas por Zacarias:

1. Zacarias 3:8-9.
2. Zacarias 6:12-13.
3. Zacarias 9:9-10.
4. Zacarias 10:4.
5. Zacarias 11:4-14.
6. Zacarias 12:10-14.
7. Zacarias 13:6-9.

A sexta profecia messiânica consta no capítulo em análise. “Zacarias apresentou uma profecia sobre a reação da casa de Davi e dos habitantes de Jerusalém quando Jesus fosse crucificado: ‘Olharão para mim, Aquele a quem transpassaram, e chorarão por Ele como quem chora a perda de um único filho’ (v. 10). O quadro é sombrio: As pessoas olham para o Messias e choram amargamente por Ele, porque O transpassaram. Essa imagem da morte do Messias é usada em João 19:37 (compare com Sl 22:16; Is 53:5). Nossa necessidade de olhar para Jesus com fé é ressaltada em João 3:14-15 (compare com Nm 21:9; Is 45:22; Hb 12:2)” (Stefanovic).

• Zacarias 12 inicia com a ideia de que Jerusalém seria um centro de conflito, mas também seria protegia e sustentada por Deus. No ano 70 d.C., Tito Vespasiano a cercou e a destruiu, diferentemente do que Deus havia predito.

• Zacarias 12 encerra com um lamento oriundo do arrependimento, quando o povo reconheceria seus pecados e o Messias a Quem transpassaram. Na verdade, é Jesus quem chora e lamenta sobre Jerusalém porque seus habitantes O ignoraram, desprezaram ao Único que poderia salvá-los (Lucas 19:41-44).

Assim, Zacarias 12 é um chamado aos fiéis do tempo do fim para uma autoavaliação contínua e um arrependimento genuíno para não cair no mesmo erro de Israel.

Para fortalecer nossa fé nos dias finais da história humana precisamos focar nas profecias e suas conexões com o Apocalipse. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 23 de julho de 2024

Zacarias 11 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Zacarias 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ZACARIAS 11 – A mensagem de Zacarias continua a ressoar através dos séculos, chegando até nós, oferecendo esperança e direção para todos os que buscam entender os propósitos eternos de Deus.

Considere estes pontos:

1. Cedro, abeto e carvalho simbolizam líderes proeminentes ou nações diante da destruição de Jerusalém. Mesmo as nações e líderes mais poderosos não são imunes ao julgamento divino; assim, Zacarias 11:1-2, nos lembra da fragilidade das instituições humanas e da necessidade de depender de Deus.

2. Falsos pastores, líderes apóstatas, são responsabilizados pelo sofrimento do povo (Zacarias 11:3-6; ver Isaías 3:12; 9:16; Jeremias 2:8, 26-27; Ezequiel 22:23-31; 34:2-10). Tais pastores abandonaram seu rebanho (Zacarias 11:15-16; 10:2). Deus, então, ordena Seu profeta a cuidar do povo, pois sem guia, seriam destruídos.

Líderes ambiciosos traficavam as ovelhas, agradecendo ao Senhor pela fortuna adquirida (Zacarias 11:5). Eles seriam oprimidos por outras nações, e Deus os responsabilizaria pelo tratamento dado ao Seu povo (Isaías 10:5-7, 12).

3. A quebra das varas da Graça e da União pela rejeição do Messias refere-se à quebra da aliança com Deus e a fraternidade entre Judá e Israel (Zacarias 11:7, 14). Essas varas representavam os graciosos propósitos de Deus para o mundo.

4. Deus livrou Israel de líderes opressores; porém, quando recusaram Sua liderança, Ele prometeu não mais apascentá-los (II Reis 18:12; II Crônicas 36:14-16). Zacarias, representando o Pastor principal, pediu Seu salário ao povo, revelando ingratidão ao pagar apenas trinta moedas de prata (Zacarias 11:8-17) – o preço de um escravo (Êxodo 21:32). O povo rejeitou o Bom Pastor, e Zacarias assumiu o papel de pastor insensato.

Esta riquíssima narrativa nos brinda com importantíssimas lições de vida:

• A ambição desenfreada corrompe a liderança, seja secular ou espiritual, empresarial, política ou eclesiástica; para evitar isso, esteja ciente que a verdadeira liderança busca o bem do povo, não a riqueza pessoal.

• A ingratidão revela desprezo pelos dons divinos. Por isso, é imprescindível valorizar o que Deus tem feito por você, sem subestimar as Suas bênçãos.

• Rejeitar a liderança divina traz caos e sofrimento. Portanto, é essencial aceitar o Bom Pastor para guiar sua vida no caminho certo.

• Falsos líderes levam o povo à destruição. Então, é fundamental buscar orientação em líderes verdadeiros enviados por Deus que reflitam Seu caráter.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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segunda-feira, 22 de julho de 2024

Zacarias 10 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Zacarias 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ZACARIAS 10 – O livro de Zacarias é composto de duas partes distintas em termos de estilo e conteúdo. A partir do capítulo 9, a narrativa muda drasticamente. A restauração do templo – tema central da primeira parte –, desaparece, assim como visões e anjos. Em vez disso, a segunda parte de Zacarias adota uma ênfase messiânica, delineando uma visão de esperança e do estabelecimento de um reino eterno.

Os primeiros oito capítulos são denominados por visões simbólicas e oráculos que visam a restauração do templo de Jerusalém, no contexto do retorno dos exilados da Babilônia. As visões apocalípticas e as mensagens angelicais servem para inspirar e motivar o povo de Deus a reconstruir o templo e reestabelecer a adoração correta.

No entanto, a partir do capítulo 9, há uma transição notável. O texto adota um tom mais direto e profético, com menos ênfase em visões e mais em declarações sobre o futuro de Israel e das nações circunvizinhas. Este novo estilo reflete uma mudança na situação histórica e nas necessidades espirituais do povo de Deus.

Assim, com a conclusão do templo, a atenção volta para o futuro messiânico e escatológico. Esta transição também pode ser vista como uma resposta às crescentes expectativas messiânicas e ao desejo de um reino duradouro que transcenda as limitações humanas e temporais. A segunda parte de Zacarias, portanto, serve para reformar a fé do povo de Deus em um futuro prometido, que será realizado através do Messias.

A mudança de estilo e ênfase não é apenas literária, mas profundamente teológica e espiritual, refletindo a evolução das necessidades e expectativas do povo de Deus. As profecias contidas nesses capítulos oferecem uma visão inspiradora do futuro, ancorada na promessa de Deus de enviar um Salvador e estabelecer um reino de justiça e paz.

Deus é o Pastor divino que responde orações, reprova a falsa religião, condena falsos pastores, cuida de Suas ovelhas, salva Seu povo e concede-lhe vitórias (Zacarias 10:1-5). Como Salvador, revela a causa, o método e o modelo da salvação (Zacarias 10:6-12).

O nome Zacarias significa “Jeová Se lembrou” – uma garantia para o povo de Deus de que, mesmo em tempos de aparentemente esquecimento ou abandono, Deus lembra-Se de Suas promessas e está trabalhando para cumprir Seus propósitos redentores!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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domingo, 21 de julho de 2024

Zacarias 9 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Zacarias 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ZACARIAS 9 – Este não é apenas um relato antigo; é uma carta de amor à humanidade, oferecendo esperança e direção em tempos de incerteza. Este capítulo é um verdadeiro tesouro àqueles que buscam entender mais profundamente a soberania de Deus, Sua justiça, e a promessa de um futuro glorioso.

Imagine-se vivendo num tempo de grande expectativa e esperança. O povo de Israel, após anos de exílio e sofrimento, começa a vislumbrar a possibilidade de restauração e renovação. O profeta Zacarias emerge com uma mensagem de esperança e libertação, dirigida a um povo ansioso por redenção. A narrativa do capítulo se desdobra como um drama divino, onde Deus não apenas promete a libertação de Seu povo, mas também revela o advento de um rei justo e humilde, trazendo paz não apenas para Israel, mas para todas as nações.

A profecia de Zacarias 9 é fascinante devido à sua rica simbologia e seu impacto tanto histórico quanto escatológico. As palavras do profeta conduzem-nos a uma jornada de eventos que culminam na vida do Messias, Aquele que viria montado num jumento, um símbolo de paz e humildade. Este retrato messiânico não é apenas um eco do passado, mas uma promessa vida para o futuro.

• Em Zacarias 9:1-8, Zacarias pronuncia julgamentos contra várias nações vizinhas de Israel, como Tiro, Sidom, e os filisteus. Esta seção destaca a justiça de Deus em lidar com os inimigos do Seu povo e estabelece o cenário para a chegada de um novo reino de paz e justiça.

• Zacarias 9:9 é talvez o texto mais famoso do capítulo em análise; pois profetiza a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Tal profecia realizou-se em Mateus 21:1-11. A imagem de Jesus como Rei humilde contrasta fortemente com os governantes terrenos e aponta para o caráter pacífico e servil de Cristo.

• Zacarias 9:10-12 trata da paz universal e da libertação dos exilados. O sacrifício de Cristo liberta os exilados do pecado e aponta para um reino de paz entre as nações. Esta visão de paz universal reflete a missão global do evangelho e a esperança adventista, quando Cristo estabelecerá Seu reino de paz duradoura.

• No grande conflito entre o bem e o mal, Jesus salva Seu povo, oferecendo proteção e prosperidade (Zacarias 9:13-17).

Portanto, podemos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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Zacarias 8 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Zacarias 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ZACARIAS 8 – Este capítulo é uma profecia de restauração e bênção para o povo de Deus. Ele é dividido em várias partes:

• O zelo de Deus por Sião e Sua indignação contra aqueles que a oprimem (Zacarias 8:1-2).
• Deus promete retornar a Jerusalém, fazer dela uma cidade fiel e reunir Seu povo; segurança e prosperidade serão restauradas (Zacarias 8:3-8).
• O povo é exortado a ser forte e cumprir os mandamentos de justiça, verdade e paz (Zacarias 8:9-17).
• Na restauração provida por Deus, os jejuns de tristeza se transformarão em ocasiões de alegria e festividade (Zacarias 8:18-19).
• O auge da atuação divina será quando as nações forem a Jerusalém buscar ao Senhor e reconhecer Sua presença entre o povo (Zacarias 8:20-23).

Salientamos sistematicamente os resultados da futura restauração prometida por Deus ao Seu povo:

• Sua presença em Jerusalém: Deus habitará nessa cidade novamente, tornando-a uma cidade santa (Zacarias 8:3).

• Prosperidade e segurança: As ruas de Jerusalém estarão cheias de idosos e crianças, simbolizando prosperidade e segurança (Zacarias 8:4-5).

• Reunião do povo disperso: Deus trará Seu povo de volta das terras do Oriente e do Ocidente (Zacarias 8:7-8).

• Transformação de jejuns em festas: Os jejuns originários da babilônia pela destruição do templo se transformarão em tempos de alegria e celebração (Zacarias 8:19).

• Paz e verdade: O povo será incentivado a viver em paz e justiça, e a verdade será exaltada (Zacarias 8:16-17).

• Atração das nações: As nações e povos poderosos virão a Jerusalém para buscar a Deus (Zacarias 8:22-23).

O capítulo revela razões para o desânimo religioso e também fornece antídotos para combatê-lo:

• A destruição da obra de Deus, dos monumentos sagrados e das nossas moradias causam desânimo e desconfiança de restauração; resistência e hostilidade de inimigos vizinhos minam a confiança do povo de Deus frente a investidas em prol da restauração; e, a lentidão da reconstrução física e espiritual ou as dificuldades geram frustrações.
• Porém, Deus está atento e apresenta o antídoto para o desânimo. 1) Confiança em Suas promessas de restauração e bênçãos (Zacarias 8:13-15); 2) Fidelidade aos princípios de justiça (Zacarias 8:16-17); 3) Permitir que Deus transforme tristezas em alegrias com Sua presença e promessas (Zacarias 8:19); e, manter a esperança de restauração mundial gloriosa (Zacarias 8:22-23).

Então, troquemos o desânimo pela reavivamento! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 19 de julho de 2024

Zacarias 7 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Zacarias 7

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

ZACARIAS 7 – Quando se estuda correta e profundamente a Bíblia como revelação autorizada de Deus aos seres humanos percebe-se que a verdadeira religião está no coração submisso, não em rituais vazios. Além disso, a justiça e a misericórdia são marcas de um coração alinhado com Deus.

Na verdade, é claro na Bíblia que Deus rejeita o culto sem a prática da piedade e da compaixão. Zacarias 7 é um capítulo que veementemente alerta contra a prática de rituais religiosos sem uma verdadeira transformação de caráter e ações justas.

Segundo o profeta Zacarias, podemos concluir que jejuar religiosamente sem promover justiça e amor ao próximo não é meramente perca de tempo, é hipocrisia – ritual vazio que Deus abomina. 

• Deus sempre chama Seu povo a uma vida de integridade e compaixão. 

• A vida piedosa é marcada por honestidade e cuidado aos outros.

Zacarias alerta para o perigo de ignorar as necessidades e dores alheias, o que desagrada a Deus. Isso está bem claro desde o início, quando Caim questiona a Deus revelando sua indiferença: “Sou eu o responsável por meu irmão?” (Gênesis 4:9). A religião de Caim promove a injustiça, a indiferença, a crueldade, a imoralidade e a rebeldia (I João 3:12; Judas 11). Muitos são os que trilhavam essa religião após o cativeiro babilônico no contexto de Zacarias, e hoje não é diferente – infelizmente!

Zacarias mostra que a indiferença ao sofrimento dos outros é uma ofensa a Deus. Por isso, a narrativa sagrada encoraja os crentes a demonstrarem sua fé através de atos tangíveis de justiça e bondade para com os outros (Miqueias 6:8; Tiago 1:27).


A adoração genuína, segundo Zacarias 7, é demonstrada através de ações que refletem o caráter de Deus: justiça, misericórdia e compaixão. Deus não deseja meramente louvor e adoração externa, mas um coração inteiramente comprometido com Seus princípios e valores. Os sistemáticos dizimistas da época de Cristo receberam a seguinte advertência de Cristo: “Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do entro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas” (Mateus 23:23). 

Sendo assim, há muitos religiosos hipócritas. Reavivemo-nos para não sermos também! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 18 de julho de 2024

Zacarias 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Zacarias 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ZACARIAS 6 – As visões de Zacarias e as visões de João na Ilha de Patmos possuem diversas relações, tanto temáticas quanto simbólicas, refletindo a continuidade e o desenvolvimento da revelação divina ao longo das Escrituras; por exemplo:

• Zacarias foca na reconstrução do templo e na restauração de Jerusalém após o exílio babilônico. No Apocalipse, João descreve a redenção final sobre a escravidão do pecado e a vitória de Deus sobre o mal, culminando na Nova Jerusalém.

• Em Zacarias há uma luta entre as forças divinas e as malignas na figura de Satanás opondo-se ao sumo sacerdote Josué (Zacarias 3). No Apocalipse, a batalha entre o Cordeiro e o Dragão é central (Apocalipse 12).

• Zacarias tem visões de cavalos de diferentes cores (Zacarias 1:8; 6:1-8) que representam os espíritos do Céu patrulhando a Terra. No Apocalipse, os quatro cavaleiros (Apocalipse 6:1-8) simbolizam diferentes forças influenciadoras e julgamento da terra.

• Zacarias 4 descreve um candeeiro de ouro com duas oliveiras ao lado, simbolizando a presença do Espírito Santo e os líderes de Deus – Zorobabel e Josué. No Apocalipse, João vê dois candeeiros e duas oliveiras (Apocalipse 11:4), representando as duas testemunhas de Deus.

• Zacarias 2 fala sobre a medição de Jerusalém, simbolizando sua futura proteção e glória. No Apocalipse, João vê a Nova Jerusalém descendo do Céu, uma cidade perfeita e gloriosa preparada por Deus para Seu povo (Apocalipse 21).

• Zacarias fala de Josué, o sumo sacerdote, e Zorobabel, o governador, como líderes escolhidos de Deus. Em Apocalipse, Jesus Cristo é descrito como o Sumo Sacerdote e Rei dos reis, liderando Seu povo à vitória final (Apocalipse 19).

• Zacarias dá grande ênfase na reconstrução do templo em Jerusalém como símbolo da presença e da adoração a Deus (Zacarias 6:9-15). No Apocalipse, o Templo celestial é um tema recorrente; e, no final do livro, é dito que não haverá templo na Nova Jerusalém, porque Deus e o Cordeiro estarão literalmente presentes recebendo adoração (Apocalipse 21:1-22:5).

Em Zacarias 6:12 faz-se referência ao “Renovo”, simbolizando a continuidade e a renovação da promessa divina, que será realizada plenamente no estabelecimento do reino milenar de Cristo, quando após o Milênio estabelecerá Seu Reino eterno.

Temos uma maravilhosa esperança real para ver sua concretização, a qual é um motivo especial para reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 17 de julho de 2024

Zacarias 5 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Zacarias 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ZACARIAS 5 – O contexto histórico de Zacarias é crucial para compreender suas mensagens. O profeta é contemporâneo de Ageu, e ambos enfrentam o desafio de revitalizar a comunidade no processo da reconstrução do Templo e na restauração espiritual, após o retorno dos judeus do cativeiro babilônico. As visões de Zacarias servem tanto como advertências quanto como mensagens de esperança, incentivando o povo a afastar-se do pecado e a confiar na intervenção divina para sua restauração.

“Algo particularmente interessante nos escritos de Zacarias é o registro das oito visões, cheias de imagens dramáticas (Zc 1:7-21; 2:1-13; 3:1-10; 4:1-14; 5:1-11; 6:1-15). Essas imagens e outros aspectos da obra do profeta, tanto nas visões como nos oráculos que se seguem (Zc 9:1-11:17; 12:1-14:21), são elementos de um tipo especial de profecia, descrita tecnicamente como ‘apocalíptica’. Esses elementos incluem o uso abundante de animais simbólicos, intervenções dramáticas e impressionantes de Yahweh na história humana, cenas bizarras de vasos e rolos voadores etc. Essa linguagem apocalíptica já fora empregada antes por Ezequiel e até mesmo por Isaías, mas nenhum profeta supera Zacarias no uso desse método de revelação” (Luter Boyd).

As visões de Zacarias 5 são complexas e ricas em simbolismos, que refletem tanto o contexto histórico de seu tempo quanto temas teológicos profundos:

• A primeira visão do pergaminho voador (vs. 1-4) destaca a condenação do pecado, especificamente o perjúrio e o roubo, indicando um julgamento iminente e abrangente sobre os pecadores.

• A segunda visão da mulher dentro de um cesto (vs. 5-11) simboliza a iniquidade sendo retirada de Israel, enfatizando a purificação e restauração da comunidade.

Teologicamente, Zacarias 5 confronta-nos com a seriedade do pecado e a inevitabilidade do julgamento divino, mas também nos oferece uma visão da graça purificadora de Deus. O rolo/pergaminho voador é um lembrete de que a Lei de Deus ainda é a norma válida pela qual a humanidade é medida, e que a violação desta Lei tem sérias consequências. A mulher no cesto, por outro lado, ilustra a remoção do pecado do povo de Deus, apontando para a promessa divina de purificar o povo e restaurar a justiça.

Assim, Zacarias 5 nos desafia a refletir sobre a santidade e a justiça de Deus, bem como Seu compromisso contínuo em nos redimir! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí

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terça-feira, 16 de julho de 2024

Zacarias 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Zacarias 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ZACARIAS 4 – A melhor forma de enfrentar os desafios é confiando no poder divino; diante do desânimo por causa de uma sequência de fracassos em fazer a vontade de Deus, nada melhor que depender da atuação sobrenatural do Espírito Santo.

“Os israelitas estavam desanimados por causa dos fracassados planos de reconstruir o Templo de Jerusalém. A queda de Babilônia em 539 a.C. havia despertado esperanças em todos os judeus de que retornariam a Jerusalém e começariam a reconstrução, mas surgiu grande oposição e o projeto foi interrompido” (Bíblia do Discípulo). Da mesma forma que os israelitas enfrentaram oposição ao tentar reconstruir o Templo, nós também enfrentamos obstáculos em projetos e sonhos pessoais e como povo de Deus. Contudo, a confiança em Deus capacita-nos a transformar essas dificuldades em triunfos, nos guiando e fortalecendo em cada passo.

Os maiores desafios tornam-se oportunidades de vitória quando confiamos no poder do Espírito Santo. Diante do desânimo causado pelos fracassos, como o que os judeus sentiram ao ver seus planos interrompidos, é essencial buscar a atuação sobrenatural do Espírito. Ele nos oferece renovação e nos motiva a continuar, mesmo quando parece impossível avançar.

Note como Zacarias 4 auxilia-nos em nossa perseverança especialmente enfrentando resistências:

• Quando enfrentamos desafios e desânimos precisamos confiar no poder de Deus ao invés de depender de esforços humanos (Zacarias 4:1-6).
• Quando a missão não avança facilmente nem se vê grandes resultados, precisamos nos alegrar com os pequenos começos, pois Deus Se alegra com o progresso e com cada pequeno passo dado com fé em Sua direção (Zacarias 4:7-14).

O candelabro de ouro simboliza a luz divina e a iluminação espiritual, sustentada pelo Espírito Santo, representado pelo azeite. As duas oliveiras são identificadas como Zorobabel e Josué, os dois líderes ungidos por Deus para servir ao povo e para avançar na reconstrução do Templo. Representam as funções complementares de liderança espiritual (sacerdotal) e civil (governamental) sob a unção divina.

A visão de Zacarias 4 prefigura a necessidade de uma liderança que é simultaneamente ungida por Deus para governar e guiar o povo espiritualmente. É certo que o sucesso na obra de Deus depende de Seu Espírito e não de esforços humanos!

Perseverar na missão, confiando no poder divino, é a chave para vencer qualquer oposição! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 15 de julho de 2024

Zacarias 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Zacarias 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ZACARIAS 3 – A restauração física para Deus tem sentido se antes houver restauração espiritual. A libertação do cativeiro babilônico só teria valido a pena para os judeus se eles tivessem se libertado da escravidão do pecado.

Sendo profeta e da linhagem sacerdotal, Zacarias demonstrou grande interesse no Templo e no restabelecimento dos cultos de adoração. E, de Zacarias 3, grandes temas sobressaem e merecem nossa atenção:

1. A escolha de um líder religioso (Josué) destaca a importância da liderança espiritual na obra de restauração e renovação. Para Deus, os líderes espirituais sempre tiveram papeis essenciais na administração do Seu amado povo. Deus mesmo os instituiu e os estabeleceu. Deus preza por eles, porque através deles Sua palavra chega ao Seu povo.

2. Contudo, o mais elevado líder espiritual não é melhor que o próprio povo espiritualmente trôpego em seus pecados. O sumo sacerdote humano era tão carente da graça e da misericórdia de Deus quanto o próprio povo. O processo de salvação só tem efeito caso seja operado por Deus e Seu Filho Jesus Cristo.

3. Diante destes fatos, temos um promotor de justiça e um provedor de justiça. Ainda que as acusações de Satanás possam ser verdadeiras e Cristo conheça profundamente nossos fétidos e imundos pecados (vida de imundícia), Ele nos defende em vez de condenar. Ele aplica Sua justiça sobre nós. E faz mais, Ele assumir nossa injustiça. Por outro lado, Satanás explora nossa injustiça.

• Satanás usa a verdade para incriminar fiéis – muitos se orgulham de fazer o mesmo dentro das igrejas.
• Jesus usa a verdade para resgatar pecadores – muitos de nós precisamos aprender a agir como Jesus.

4. Alguns questionam advogados cristãos que defendem criminosos/párias da sociedade. O que estes não percebem é que Jesus é o ícone da defesa dos piores criminosos, dos transgressores da suprema Lei do Universo do Legislador Celestial.

Josué encontra abrigo no Anjo do Senhor – o próprio Cristo. Depois, o texto deixa a parábola, e passa a utilizar símbolos:

• Servo (Zacarias 3:8).
• Renovo (Zacarias 3:8).
• Pedra (Zacarias 3:9).
• Redentor (Zacarias 3:9).
• Aquele que traz a paz (Zacarias 3:10).

Todos estes símbolos apontam para Cristo. “Aquele que foi então a esperança de Israel, sua defesa, justiça e redenção, é a esperança da igreja hoje” (EGW). Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 14 de julho de 2024

Zacarias 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Zacarias 2

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

ZACARIAS 2 – Este texto descreve uma visão em que um homem com uma corda de medir mede Jerusalém, simbolizando a restauração e a futura prosperidade da nação; essa medição é um ato de preparação e proteção, demonstrando a intenção de Deus de estabelecer uma morada segura e gloriosa para Seu povo.

Zacarias 2:8 diz “Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘Ele me enviou para buscar a Sua glória entre as nações que saquearam vocês [judeus], porque todo o que tocar em vocês, toca na menina dos olhos dEle’”. 

• O uso da expressão “menina dos olhos” indica a proteção e o cuidado amoroso de Deus por Seu povo. 

O homem com a corda de medir está medindo Jerusalém para garantir sua futura segurança e prosperidade. Esta visão mostra a intenção de Deus de proteger e abençoar Seu povo. O contexto é de restauração física e espiritual após o exílio babilônico, antes da primeira vinda de Cristo.

Em Apocalipse 11:1-2, João é instruído a medir o templo de Deus, o altar e os adoradores, mas a área externa do templo é deixada fora, pois será entregue aos gentios. Esta medição simboliza proteção e separação. O contexto aqui é escatológico, apontando para o tempo após o período de opressão papal (Babilônia apocalíptica), antes da segunda vinda de Cristo.

A conexão hermenêutica entre Zacarias 2 e Apocalipse 11 reside na imagem do homem com a corda de medir e o simbolismo associado à proteção e cuidado de Deus por Seu povo. Ambas as passagens enfatizam a especial atenção que Deus dá aos judeus do passado e aos adoradores fiéis do tempo do fim, indicando que Ele vê qualquer ataque contra eles como um ataque contra Si mesmo. 

Essa interpretação destaca a contínua fidelidade de Deus e Seu comprometimento em proteger e restaurar Seu povo, seja na era pós-exílica de Zacarias ou nos eventos finais, descritos nas profecias escatológicas de Apocalipse.

• Assim como Deus considerou qualquer ataque contra Israel como ataque a Si mesmo, Ele também vê qualquer ameaça aos Seus adoradores nos últimos dias com a mesma seriedade.

• A proteção e o compromisso de Deus em restaurar Seu povo mostram que Ele nunca abandona Seus seguidores, mesmo nos momentos difíceis.

Precisamos acreditar nestas verdades para, então, reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí

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sábado, 13 de julho de 2024

Zacarias 1 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Zacarias 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ZACARIAS 1 – Quem era Zacarias?

Foi “profeta, filho de Baraquias e neto de Ido (Ed 5:1; Zc 1:1)... Sua primeira mensagem registrada foi dada no segundo ano de reinado (520/519 a.C.) de Dario (Zc 1:1). É possível que ele tenha nascido na Babilônia. Assim como Jeremias e Ezequiel, ele era tanto profeta como sacerdote. Chega-se a essa conclusão porque ele pertencia à casa de Ido, e um importante sacerdote chamado Ido retornou com Zorobabel (Ne 12:1, 4)... O livro de Zacarias contém mensagens dirigidas a Zorobabel, líder político da nação, Josué, o sumo sacerdote, e ao povo como um todo... Com o profeta Ageu, Zacarias foi fundamental no estímulo aos judeus que retomaram as atividades de restauração do templo e de conclusão do edifício (Ed 5:1, 2)”, esclarece o Dicionário Bíblico Adventista.

Zacarias 1 inicia com um chamado à restauração e esperança para os judeus após o exílio na Babilônia. É um chamado ao arrependimento e retorno a Deus (vs. 1-6).

• Deus anseia por um relacionamento genuíno com Seu povo.

Após esse chamado inicial, o profeta apresenta duas visões: Dos cavalos (Zacarias 1:7-17) e dos quatro chifres e os artesões (Zacarias 1:18-21). Estas visões visam frisar que Deus está no controle das nações da Terra, e Ele vencerá as forças do mal e implantará Seus planos.

• Mas, nenhuma restauração fará sentido sem reconciliação com Deus.

Luter Boyd diz que o papel duplo de Zacarias “como sacerdote e profeta não é único no Antigo Testamento (veja Samuel, Jeremias e Ezequiel)”, isso “explica o seu interesse incomum pelas questões sacerdotais (veja Zc 3:1-5; 4:1-6, 11-14; 6:9-15; 8:18-19; 14:16-21)... Proporcionalmente ao seu tamanho, Zacarias é o livro do Antigo Testamento citado com mais frequência no Novo Testamento. É especialmente rico em alusões messiânicas (Zc 9:9 – Mt 21:5; Jo 12:15; Zc 9:11 – Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20; 1Co 11:25; Hb 13:20; Zc 11:12 – Mt 26:15; 27:9; Zc 12:10 – Jo 19:37; Zc 13:7 – Mt 26:31; Mc 14:27), o que indica sua importância para a primitiva comunidade cristã. Seu lugar quase ao término do cânon dos profetas do Antigo Testamento dá a esse livro um senso de antecipação, como se já observasse a obra salvadora de Deus em Cristo”.

Jesus é fundamental para nossa restauração. Portanto, reavivemo-nos nEle diariamente! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 12 de julho de 2024

Ageu 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ageu 2

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

AGEU 2 – O templo de Salomão havia sido destruído em 586 a.C. pelos babilônios, e a reconstrução enfrentava muitos desafios após o retorno dos judeus do exílio, incluindo apatia e desmotivação do próprio povo de Deus. Ageu e Zacarias foram divinamente levantados para encorajar o povo e retomar a obra da reconstrução do templo (Esdras 5:1-2).

• Nesse contexto, uma das motivações divinas para o povo foi declarar o envio do “Desejados de Todas as Nações”, expressão única na Bíblia, carregada de significado; a qual faz referência direta ao Messias, Jesus Cristo, cuja vinda traria paz e glória ao templo e ao mundo inteiro (Ageu 2:1-7).

• Essa promessa parece paradoxal, visto que o segundo templo, em termos físicos e materiais, não possuía a mesma magnificência do templo antigo. No entanto, a glória maior referida aqui está relacionada à presença do próprio Messias, que estaria presente no templo. Jesus, durante Seu ministério terrestre, ensinou e realizou milagres no segundo templo, trazendo consigo a presença divina, cumprindo assim a profecia de Ageu (Ageu 2:8-23).

Jesus como “O Desejado de Todas as Nações” reforça a centralidade de Cristo na história da salvação da humanidade. A profecia de Ageu aponta para a encarnação de Cristo, à vinda dAquele que traria a verdadeira paz e reconciliação entre Deus e os pecadores.

A promessa de paz em Ageu 2:9 tem uma dimensão escatológica. Jesus é o Príncipe da Paz (Isaías 9:6); embora em sua primeira vinda Ele inaugura o Reino de Deus, a paz plena será realizada em Sua segunda vinda, quando todas as coisas serão restauradas. Mas, também aponta para o fim do milênio, quando a glória de Deus encherá não apenas um templo físico, mas todo o cosmo. 

A promessa de glória e paz associada à vinda do Messias não só encorajou aos pobres exilados a reconstruírem o templo, mas também apontou para uma realidade maior, onde Cristo traria a verdadeira redenção e paz. 

• A glória do segundo templo não reside em sua estrutura física, mas na presença de Jesus, que trouxe e trará a plenitude da verdadeira glória e paz no mundo. 

• Desfrutamos vislumbres dessa paz quando Cristo Se torna realmente o Desejado de nosso coração! 

Diante disso, precisamos permitir que a mensagem de Ageu reavive nosso desânimo! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 11 de julho de 2024

Ageu 1 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ageu 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


AGEU 1 – As profecias de Ageu foram entregues durante o período pós-exílico, quando os judeus retornaram do cativeiro babilônico e começaram a reconstruir Jerusalém e seu templo. O profeta Ageu iniciou seu ministério em 520 a.C. incentivando o povo a retomar a construção do templo, que havia sido interrompida por cerca de 16 anos devido à oposição e desmotivação.

Ageu incentivou a importância do templo como símbolo da presença de Deus e alertou sobre as consequências da negligência espiritual. Suas mensagens foram diretas e urgentes, levando o povo a retomar e concluir a obra do Senhor. A cronologia neste texto é relevante para a compreensão da sua mensagem.

• 1º dia do sexto mês do 2º ano do reinado de Dario (Ageu 1:1):

A palavra do Senhor veio por meio do profeta Ageu a Zorobabel e Josué.
Início da profecia de Ageu.

• Entre o 1º e o 24º dia do sexto mês (Ageu 1:2-13):

O povo que retornara do exílio babilônico declarava que ainda não era o tempo de reconstruir a Casa do Senhor.
O Senhor questiona o povo sobre sua negligência e descreve as consequências: Colheitas pobres, fome, sede, frio, salários insuficientes, etc.
O Senhor ordena que o povo suba ao monte, traga madeira e construa o templo.
Zorobabel, Josué e o restante do povo obedecem e temem ao Senhor.
Ageu transmite a mensagem de encorajamento do Senhor: “Eu estou com vocês”.

• 24º dia do sexto mês do 2º ano do reinado de Dario (Ageu 1:14-15):

Deus encoraja Zorobabel, Josué e todo o povo.
O povo reage à mensagem de Ageu e ao encorajamento de Deus.
Inicia o trabalho de reconstrução do templo do Senhor.

Há várias lições sobre esse texto:

• Os planos e tempos de Deus diferem dos nossos; então, devemos estar atentos à Sua direção.
• É fácil aos seres humanos priorizar suas próprias necessidades e desejos sobre as prioridades de Deus, portanto precisamos das mensagens de Ageu.
• Os líderes atentos à vontade de Deus guiam as pessoas de acordo com os planos divinos.
• A liderança piedosa e obediente pode inspirar e influenciar positivamente os liderados.

Deus não apenas nos chama à ação, mas também nos encoraja e motiva, mostrando-nos que nossa obediência a Ele traz tanto bênçãos espirituais quanto materiais. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 10 de julho de 2024

Sofonias 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Sofonias 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SOFONIAS 3 – Apesar de pequeno, o livro de Sofonias contém uma grande mensagem, poderosa e relevante para os dias atuais.

Em Sofonias 3 somos confrontados tanto com a severidade do julgamento divino quanto com a esperança de restauração e redenção. Note estes dois aspectos:

• Um quadro sombrio do julgamento divino: Sofonias 3 começa com uma denúncia veemente contra Jerusalém, a “cidade rebelde, impura e opressora”. A corrupção e a injustiça permeavam todos os níveis da sociedade. Os líderes eram como “leões que rugem”, os juízes “lobos vespertinos” que nada deixavam para o amanhecer. Os profetas eram “irresponsáveis... homens traiçoeiros” e, os sacerdotes profanavam “o santuário” e faziam “violência à lei” (Sofonias 3:1-4).

Esta descrição de uma sociedade corrompida e injusta é tristemente familiar no contexto atual. Em muitos lugares do mundo, vemos líderes políticos que abusam do poder, sistemas judiciais que falham em garantir a justiça, e líderes religiosos que traem a confiança de seus seguidores. A mensagem de Sofonias é um lembrete severo de que tais comportamentos não passam despercebidos aos olhos de Deus.

O julgamento divino será inevitável àqueles que persistem na injustiça e na corrupção. Sofonias 3:7 destaca a paciência de Deus e Sua disposição de perdoar e restaurar, mas Sua justiça não pode ser eternamente adiada. Porquanto, Deus declara: “O mundo inteiro será consumido pelo fogo da minha zelosa ira” (Sofonias 3:8).

• Um quadro brilhante de esperança provida por Deus: Sofonias 3 não termina com a condenação. Deus promete restaurar os povos, purificar os lábios para que todos possam invocar o Seu nome e servi-Lo de comum acordo (Sofonias 3:9). Tais palavras de purificação e unidade são raios brilhantes em meio às trevas do julgamento.

A restauração vai além de Israel, envolve todas as nações. Os que se dispuserem a servir a Deus lhe “trarão ofertas”. Os “mansos e humildes”, refletindo a Cristo (Mateus 11:29), serão preservados, pois permitiram ser transformados de seu orgulho e altivez (Sofonias 3:10-12). Sofonias 3:13 refere-se ao remanescente fiel, fazendo eco aos 144.000 que não se achou engano em sua boca (Apocalipse 14:1-5).

Sofonias conclui com uma celebração da alegria e amor de Deus pelo Seu povo; com uma das mais belas imagens bíblicas de Deus como Salvador amoroso e jubiloso!

Alegremo-nos com Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 9 de julho de 2024

Sofonias 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Sofonias 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SOFONIAS 2 – O foco profético de Sofonias é exortar quem tem privilégio às suas mensagens a examinar a própria vida, a arrepender-se de seus pecados e a viver em fidelidade a Deus, confiando em Sua misericórdia e graça.

Sofonias 2 contém uma série de advertências e juízos contra várias nações, bem como um chamado ao arrependimento ao povo de Deus. Analisando o texto à luz do contexto atual, várias aplicações podem ser extraídas para os habitantes do século 21:

Sofonias inicia com chamado ao arrependimento. Para os leitores contemporâneos, isso é um lembrete da importância de reconhecer os próprios erros, buscar a reconciliação e voltar-se para Deus, ou para os valores e princípios divinos que devem guiar a vida de cada ser moralmente criado por Deus (Sofonias 2:1-3).

O texto enfatiza a necessidade de buscar a justiça, a retidão e a humildade. No século 21, podemos entender isso como um chamado para agir com integridade, lutar contra a corrupção em nossa própria vida, promover a equidade na sociedade e defender os direitos dos vulneráveis.

A profecia aponta para as consequências de nossas ações. As revelações de juízo contra as nações vizinhas de Judá (Sofonias 2:4-15) lembram que todas as ações têm consequências. No contexto atual, isso é uma chamada à responsabilidade individual e coletiva, destacando que atos de injustiça, opressão e imoralidade trarão consequências negativas, indesejadas.

Embora o texto contenha muitas mensagens de juízo, também há uma nota de esperança àqueles que buscam a justiça e a retidão (Sofonias 2:7, 9, 11). Para os últimos dias, podemos entender a mensagem de Sofonias como um incentivo a fazer o que é certo, a praticar o bem, mesmo diante das adversidades escatológicas (Apocalipse 13:1-18). Sofonias 2:1-3 fala sobre reunir-se e unir-se com propósito nobre. Num mundo muitas vezes divido por conflitos e polarizações, essa mensagem pode ser vista como um apelo à unidade, cooperação e esforço conjunto para enfrentar os desafios que antecedem à segunda vinda dAquele que orou por unidade de Sua igreja (João 17:20-23).

Examine sua vida, arrependa-se e viva em fidelidade a Deus, confiando em Sua misericórdia e graça.

Mesmo em meio ao juízo divino, há esperança para aqueles que buscam a justiça e a retidão. Mantenha a fé e pratique o bem! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 8 de julho de 2024

Sofonias 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Sofonias 1

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SOFONIAS 1 – Pouco valor temos dado ao livro do Profeta Sofonias. Porém, ele é tão importante, relevante e interessante quanto qualquer outro livro inspirado das Sagradas Escrituras.

Russell Champlin faz a seguinte análise, que merece nossa atenção:

“Sofonias predisse a queda de Judá e de Jerusalém como acontecimentos inevitáveis (1.4-13), em face da degeneração religiosa que ali reinava. Todavia, esse julgamento local é visto pelo profeta contra o pano de fundo do quadro maior dos últimos dias, que as Escrituras também chamam de Dia do Senhor (1.4-18; 2:4-15). Por conseguinte, o propósito central do autor sagrado foi, principalmente, despertar os piedosos para que se voltassem de todo o coração ao Senhor, a fim de escaparem da condenação quando do futuro dia do juízo (2.1-3), tornando-se parte do remanescente que haverá de desfrutar as bênçãos do reino de Deus (3.8-20). Isso significa que o livro não é obsoleto para nós; antes, à medida que se aproximarem os últimos dias, mais e mais o livro terá aplicação e utilidade para nossa meditação e orientação”.

O profeta Sofonias, descendente do rei Ezequias, profetizou durante o reinado de Josias (Sofonias 1:1), porém, suas mensagens alcançam aos habitantes do mundo que vivem nos últimos dias da história humana. Considere:

• Há uma declaração de uma destruição universal, revelando a seriedade do pecado e a abrangência do julgamento de Deus tanto para os incrédulos quanto para os crentes hipócritas (Sofonias 1:2-6). Fica evidente a responsabilidade do povo de Deus em manter a pureza da adoração e a fidelidade ao Deus verdadeiro.

• Há um convite à reflexão através do silêncio. O que implica em referência diante do Senhor, pois o Dia do Senhor está próximo (Sofonias 1:7-13). Essa mensagem coincide com a primeira mensagem angélica em Apocalipse 14:6-7, que convida a humanidade, antes de terminar o tempo do fim, a temer a Deus e dar-Lhe glória, pois chegou a hora do juízo.

• Há uma descrição do grande dia do Senhor. Sendo que esse dia se aproxima, é de suma urgência a prática do arrependimento e a preparação espiritual, pois será um dia de angústia, tribulação, devastação e escuridão (Sofonias 1:14-17). O texto revela a realidade das consequências do pecado e a necessidade de buscar a misericórdia de Deus.

Diante dessas verdades, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 7 de julho de 2024

Habacuque 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Habacuque 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


HABACUQUE 3 – Até aqui ficou claro que a forma de Deus agir é bem superior à nossa forma de entender e, quando não compreendemos a justiça divina passamos a questioná-la; por fim, entendemos que a paciência divina contrasta com nossa intolerância, mas somos nós que devemos ser transformados, não Deus.

A jornada de Habacuque do desespero à esperança nos ensina lições valiosas sobre fé e resiliência em tempos de crise. Quando enfrentamos as dificuldades da vida, podemos ser tentados a nos afundar na angústia, mas a contemplação do maravilhoso caráter imutável de Deus nos oferece uma perspectiva renovada.

Quando as circunstâncias ao nosso redor parecem caóticas, lembrar-nos de que Deus está no controle traz paz ao nosso coração. Sua teofania, descrita de forma majestosa em Habacuque 3, nos lembra que Ele é poderoso para intervir na história mundial, trazendo justiça e redenção. Esta confiança é um chamado para que, em meio às trevas, elevemos nossos olhos e vejamos além do presente, aguardando com esperança a manifestação do Seu propósito.

A esperança escatológica expressa por Habacuque não é uma mera expectativa passiva, mas um convite à perseverança ativa. Num mundo cheio de incertezas, somos desafiados a viver com os olhos fixos nas grandiosas profecias/promessas da Bíblia, confiando que, assim como Deus agiu no passado, Ele continuará a agir no futuro, levando a história ao clímax: A gloriosa segunda vinda de Cristo. Esta perspectiva nos encoraja a enfrentar as dificuldades com uma fé inabalável, sabendo que nossa esperança não é em vão. A certeza de que Deus julgará o mal e restaurará a justiça nos dá força para perseverar, mesmo quando as circunstâncias parecem insuportáveis.

O cântico de Habacuque nos estimula a transformar nossa dor em louvor. Ao final do capítulo 3 de seu livro, vemos o profeta declarando que, mesmo sem recursos e alimentos, ele ainda se alegrará no Senhor. O justo certamente vive pela fé. Este é um poderoso lembrete de que a verdadeira alegria não depende das circunstâncias, mas da nossa relação com Deus. Essa postura de louvor em meio à adversidade não apenas transforma nosso coração, mas também serve de testemunho para os que nos observam, demonstrando que nossa fé é genuína e viva – esse é o segredo do reavivamento!

Então, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 6 de julho de 2024

Habacuque 2 Comentário:

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Habacuque 2

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

HABACUQUE 2 – Em Habacuque 1 aprendemos que a virtude da paciência é uma realidade que devemos desenvolver para alinhar-nos com a natureza de Deus. Precisamos desvencilhar de conceitos e preconceitos para que nosso comportamento seja realmente moldado pelo Deus a Quem servimos e adoramos.

Em Habacuque 2, aprendemos várias lições profundas:

• Esperança na justiça divina: O profeta coloca-se numa posição de espera, aguardando a resposta de Deus. Tal atitude ensina-nos a ter paciência e a confiar que a justiça divina se manifestará no tempo e modo certos, mesmo quando as circunstâncias aparentam ser complexas e difíceis demais (Habacuque 2:1).

• O justo viverá pela fé: A tão aclamada frase “o justo viverá pela fé” destaca a importância da fidelidade em meio às incertezas da existência. Isso lembra-nos que a justiça e a confiança em Deus são fundamentais, independente das circunstâncias (Habacuque 2:2-4).

• Orgulho versus humildade: Deus condena a arrogância dos babilônios, destacando que o orgulho humano leva à destruição. Isso ensina-nos a importância da humildade e dependência de Deus, em vez de confiar nas próprias forças e habilidades (Habacuque 2:5).

• As consequências do mal: O profeta descreve cinco “ais” contra os opressores, mostrando que injustiça e maldade têm consequências inevitáveis. Isso reforça a certeza de que a justiça divina prevalecerá, no tempo e com métodos corretos (Habacuque 2:6-19).

• A soberania de Deus: Habacuque reafirma a soberania divina sobre todas as nações. Isso ensina-nos que, apesar das aparências, Deus está no controle e Seus propósitos Se cumprirão (Habacuque 2:20).

Em Habacuque 2, Deus conforta Seu profeta de várias maneiras, servindo para tranquilizar nosso coração neste mundo injusto e corrupto:

• Reafirmação da justiça divina: A justiça será feita, e os ímpios não ficarão impunes. Isso alivia a ansiedade em relação à aparente prosperidade dos perversos.

• Visão a longo prazo: Ao pedir para escrever a visão e esperar por seu cumprimento, enfatizando que a promessa não falhará, encoraja a paciência e a esperança, fundamentais para lidar com a incerteza.

• Relação de confiança: Ao afirmar que “o justo viverá pela sua fé”, Deus reforça a ideia de confiança e fidelidade, que é âncora emocional em tempos de crise.

Estas respostas divinas ajudam-nos a realinhar nossa perspectiva, encontrar consolo na soberania de Deus e desenvolver uma fé mais resiliente! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 5 de julho de 2024

Habacuque 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Habacuque 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


HABACUQUE 1 – Habacuque inicia seu livro expressando perplexidade e angústia diante da aparente falta de ação de Deus perante a injustiça e violência em Judá. Habacuque clama a Deus, questionando até quando Ele permitiria tal desordem e corrupção.

A resposta de Deus, no entanto, revela a vastidão e complexidade de Seus planos: Ele estaria levantando os babilônios, um povo ainda mais impiedoso, para executar Seu julgamento contra Judá (Habacuque 1:5-11).

Essa resposta destaca a diferença fundamental entre a sabedoria divina e a compreensão humana; sendo Deus transcendente, possui perspectiva infinitamente mais ampla e profunda que a nossa. Sua onisciência permite-Lhe compreender e orquestrar eventos de maneira que nossa mente finita não pode apreender completamente. Assim, a resposta de Deus a Habacuque desafia-nos a reconhecer a limitação da nossa perspectiva.

• Não é sábio julgar acontecimentos com base em nosso limitado entendimento.

O questionamento de Habacuque sobre a justiça divina ressoa com uma luta universal presente na experiência humana: a tentativa de reconciliar a existência do mal e do sofrimento com a crença de um Deus justo e amoroso (Habacuque 1:1-4). Este dilema é um dos pilares da Teodiceia – campo da filosofia que busca justificar a justiça de Deus diante do mal no mundo.

Em Habacuque 1:12-17, o profeta inicialmente não compreende como Deus pode permitir que um povo ainda mais injusto, torna-se instrumento de Sua justiça. Este aparente paradoxo convida-nos a refletir sobre a complexidade da justiça divina para nossa mente limitada. De forma elementar, Deus não age conforme achamos como – e quando – deveria agir.

• Quando não compreendemos o agir de Deus, nosso desafio é manter a fé em Sua sabedoria e bondade, reconhecendo que nossa visão é parcial.
• A justiça divina pode envolver propósitos e desdobramentos que só serão plenamente desvendados na eternidade.

Habacuque clama por uma intervenção imediata de Deus contra a corrupção e a violência, refletindo nossa tendência humana à intolerância e à impaciência diante do mal. Em contraste, a resposta divina revela uma paciência que se estende além de nossa ínfima compreensão.

• O que parece-nos moroso é, na verdade, uma manifestação da longanimidade divina, que opera dentro de um plano eterno e perfeito (II Pedro 3:8-9).

Em termos de mudança de pensamento, a paciência divina nos convida para nossa própria transformação! – Heber Toth Armí.
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quinta-feira, 4 de julho de 2024

Naum 3 Comentário:

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Naum 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


NAUM 3 – Além de mostrar que o arrependimento superficial não engana a justiça divina, o profeta Naum “menciona a libertação de todos os que viviam sob o poder da assíria”; assim, Naum também “relembra aos crentes que não existe uma eterna superpotência neste mundo. O Senhor está acima de todos os poderes políticos e marcou uma data para cumprir a Sua vontade” (Bíblia do Discípulo).

Considere o esboço de Naum realizado por Rodrigo Silva:

• O decreto de Deus contra Nínive (1:1-15).
• A vingança de Deus contra Nínive (2:1-13).
• O triunfo de Deus sobre Nínive (3:1-19).

A profecia que anuncia a queda de Nínive prevê a libertação de Judá do jugo opressor, anunciando um tempo de paz e celebração para o povo de Deus. Como salienta Daniel, “até que o Ancião de Dias veio e pronunciou a sentença a favor dos santos do Altíssimo” (Daniel 7:22). Naum garante que “o Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nEle confiam”, mas, para pecadores impenitentes Ele será “uma enchente devastadora”, que os “expulsará... para a escuridão”; assim, “a tribulação não precisará vir uma segunda vez” (Naum 1:7-9).

Por conta disso, o profeta declarou: “Vejam sobre os montes os pés do que anuncia boas notícias e proclama a paz! Celebre as suas festas, ó Judá, e cumpra os seus votos. Nunca mais o perverso a invadirá; ele será completamente destruído” (Naum 1:15). Tais verdade concretizam-se no final dos mil anos, conforme Apocalipse 20:1-22:6. O mesmo se aplica à restauração proferida a favor de Judá e Israel em Naum 2:2, após o terror e julgamento dos arrogantes e prepotentes pecadores (Naum 2:8-13; ver Apocalipse 6:12-17); diante da assolação vindoura contra a prostituição moral e espiritual, os fiéis serão preservados por Deus (Naum 3:1-19; ver Apocalipse 7:1-17; 16:1-19:21).

Diante do juízo proclamado por Naum, Deus eliminará o mal do planeta Terra, e nunca mais se levantará. Por conseguinte, podemos abrigar a esperança de II Pedro 3:10-13:

“O dia do Senhor... virá... Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a Terra, e tudo o que nela há, será desnudada... Todavia, de acordo com a Sua promessa, esperamos novos Céus e nova Terra, onde habita a justiça”.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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quarta-feira, 3 de julho de 2024

Naum 2 - Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Naum 2

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


NAUM 2 – Os profetas Naum e Jonas têm Nínive como tema central em seus livros e lidam com a relação de Deus com esta cidade pagã, imoral e perversa. Ambos anunciaram o juízo divino sobre Nínive devido à sua titânica iniquidade. No tempo de Jonas, os ninivitas se arrependeram; entretanto, no tempo de Naum, não há qualquer menção de confissão de pecados.

• Jonas enfatiza a possiblidade de misericórdia de Deus em resposta ao arrependimento humano; Naum enfatiza a justiça divina e a certeza do julgamento contra uma cidade que já havia retornado à maldade após uma fase de arrependimento.

• Jonas demonstra que Deus está incrivelmente disposto a perdoar aqueles que se arrependem sinceramente, enquanto Naum ilustra que o arrependimento superficial e temporário não impede o julgamento final de Deus contra o pecado persistente.

O arrependimento genuíno abre portas da misericórdia divina, mas se for meramente uma mudança temporária, o juízo é inevitável. Jonas exemplifica a mensagem de Amós 3:7, de que Deus não “faz coisa alguma sem revelar o Seu plano aos Seus servos, os profetas”; desta forma, Deus pretende oferecer salvação aos habitantes do mundo todo. Naum, complementando, anuncia o juízo iminente para aqueles que rejeitam o evangelho eterno (ver Apocalipse 14:6-12).

“O destruidor avança contra você, Nínive!... ‘Eu estou contra você’, declara o Senhor dos Exércitos” (Naum 2:1, 13). Do começo ao fim, Deus sentencia a capital de Assíria. Rodrigo Silva explica que “Naum escreveu na forma poética, utilizando imagens e simbolismo que o fazem próximo da literatura apocalíptica. Seu tom é marcadamente hostil contra Nínive, da qual ele descreve com maestria a futura destruição. O tema da ira divina choca-se com aquelas visões mais românticas da divindade que negam descrevê-lO como juiz e vingador. Porém, é importante reconhecer que, por trás da ira do Senhor em relação à Nínive, há uma profunda preocupação pelo sofrimento de vários povos que tinham sido conquistados, mortos, escravizados e aterrorizados por esse poder estrangeiro. Ou seja, o caráter irado de Deus justifica-se no sofrimento dos justos e opressão aos mais necessitados”.

Está claro: Deus está disposto a perdoar inclusive cidades ímpias como Nínive, caso se arrependam; no entanto, a paciência de Deus tem limites e Sua justiça prevalecerá contra a contínua maldade! Portanto, vamos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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