sábado, 7 de junho de 2014

Vivendo pela fé- Jeremias 37


Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Jeremias  37
Vivendo pela fé
Comentários  de  Koot van Wyk

Jeremias neste capítulo lida com Zedequias, o último rei de Judá, no nono ano do seu reinado de 11 anos. Ele próprio havia sido nomeado como rei de Judá por Nabucodonosor (v. 1). Nesta época, porém, os babilônios cercavam Jerusalém porque Zedequias deixara de lhes pagar tributo, confiante na aliança que havia feito com o Egito. Nem ele, Zedequias, “nem seus conselheiros, nem o povo da terra deram atenção às palavras que o Senhor tinha falado por meio do profeta Jeremias” (v. 2 NVI). Quando as pessoas estão doentes e não querem usar o medicamento oferecido para a cura, muito pouco o médico pode fazer.

Nesses dias, o rei Zedequias mandou dois homens, Jeucal e Sofonias (filho de um sacerdote) pedir a Jeremias: “Ore ao Senhor, ao nosso Deus, em nosso favor” (v. 3 NVI). Faraó com o seu exército haviam saído do Egito para combater Nabucodonosor. Este, então, levantou o cerco ao redor de Jerusalém por um tempo para enfrentar a nova ameaça (v. 5) que vinha do sudoeste.

Zedequias tinha a falsa esperança de vitória sobre os babilônios, mas Deus lhe disse, através de Jeremias, que os egípcios abandonariam seu acordo de proteção pelo qual os judeus pagavam e voltariam para a sua terra (v. 7). Zedequias e seu povo ainda não tinha aprendido que não se deve colocar suas esperanças em homens, mas sim em Deus, que conhece o fim desde o começo.

O “assim diz o Senhor” para Zedequias contrariou suas expectativas: os babilônios voltariam e queimariam Jerusalém (v. 8). Nenhum homem poderia mudar esta realidade (v. 9-10).

Quando os babilônios se retiraram, Jeremias se dispôs a ir a Anatote, tomar posse da propriedade que havia adquirido lá (v. 12. Ver Jer. 32). Ao passar pela porta de Benjamim, em Jerusalém, o capitão da guarda o acusou de estar desertando em favor dos babilônios (v. 13). Levou-o, então, aos líderes da cidade que, acreditando na acusação, “furiosos com Jeremias, espancaram-no e o pren­deram” injustamente (v. 15 NVI) por muitos dias (v. 16).

Quando o rei Zedequias mandou que trouxessem Zedequias ao palácio, perguntou-lhe em voz baixa se havia uma palavra do Senhor. Havia: “você será entregue nas mãos do rei da Babilônia.” (v. 17), disse o profeta ao rei. Jeremias então reclamou da injustiça que sofrera (v. 18). E lembrou que suas palavras haviam se cumprido e que os falsos profetas, que haviam dito que os babilônios nunca viriam, é que deviam estar sofrendo em seu lugar (v. 19).

Jeremias pede, então, ao rei para não colocá-lo de volta na prisão de onde viera, pois temia pela sua vida (v. 20). Nisto foi atendido, tendo sido deixado no pátio da guarda do rei  (v. 21).

Por um pequeno instante, o rei Zedequias pode ter pensado que se fosse benigno com um profeta do Senhor, talvez o Senhor fosse gentil para com ele. Mas seu curto período de paz iria em breve acabar pois não dera ouvidos às advertências para a vida do Senhor.

“Querido Deus, Teus apelos, através dos profetas, nos exortam diariamente a nos rendermos incondicionalmente à Tua vontade e ao Teu serviço. Para muitos, isto é pesado de se ouvir, assim como foi para Zedequias. Ajude-nos a nos render às Tuas instruções, antes que seja tarde demais. Amém”.

Koot van Wyk
Coreia do Sul

http://www.palavraeficaz.com/                                                  

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