Reavivados
por Sua Palavra
Leitura
Bíblica - Jeremias 37
Vivendo pela fé
Comentários de Koot van Wyk
Jeremias neste capítulo lida com Zedequias, o último rei de
Judá, no nono ano do seu reinado de 11 anos. Ele próprio havia sido nomeado
como rei de Judá por Nabucodonosor (v. 1). Nesta época, porém, os babilônios
cercavam Jerusalém porque Zedequias deixara de lhes pagar tributo, confiante na
aliança que havia feito com o Egito. Nem ele, Zedequias, “nem seus
conselheiros, nem o povo da terra deram atenção às palavras que o Senhor tinha
falado por meio do profeta Jeremias” (v. 2 NVI). Quando as pessoas estão doentes
e não querem usar o medicamento oferecido para a cura, muito pouco o médico
pode fazer.
Nesses dias, o rei Zedequias mandou dois homens, Jeucal e
Sofonias (filho de um sacerdote) pedir a Jeremias: “Ore ao Senhor, ao nosso
Deus, em nosso favor” (v. 3 NVI). Faraó com o seu exército haviam saído do
Egito para combater Nabucodonosor. Este, então, levantou o cerco ao redor de
Jerusalém por um tempo para enfrentar a nova ameaça (v. 5) que vinha do
sudoeste.
Zedequias tinha a falsa esperança de vitória sobre os
babilônios, mas Deus lhe disse, através de Jeremias, que os egípcios
abandonariam seu acordo de proteção pelo qual os judeus pagavam e voltariam
para a sua terra (v. 7). Zedequias e seu povo ainda não tinha aprendido que não
se deve colocar suas esperanças em homens, mas sim em Deus, que conhece o fim
desde o começo.
O “assim diz o Senhor” para Zedequias contrariou suas
expectativas: os babilônios voltariam e queimariam Jerusalém (v. 8). Nenhum
homem poderia mudar esta realidade (v. 9-10).
Quando os babilônios se retiraram, Jeremias se dispôs a ir a
Anatote, tomar posse da propriedade que havia adquirido lá (v. 12. Ver Jer.
32). Ao passar pela porta de Benjamim, em Jerusalém, o capitão da guarda o
acusou de estar desertando em favor dos babilônios (v. 13). Levou-o, então, aos
líderes da cidade que, acreditando na acusação, “furiosos com Jeremias,
espancaram-no e o prenderam” injustamente (v. 15 NVI) por muitos dias (v. 16).
Quando o rei Zedequias mandou que trouxessem Zedequias ao
palácio, perguntou-lhe em voz baixa se havia uma palavra do Senhor. Havia:
“você será entregue nas mãos do rei da Babilônia.” (v. 17), disse o profeta ao
rei. Jeremias então reclamou da injustiça que sofrera (v. 18). E lembrou que
suas palavras haviam se cumprido e que os falsos profetas, que haviam dito que
os babilônios nunca viriam, é que deviam estar sofrendo em seu lugar (v. 19).
Jeremias pede, então, ao rei para não colocá-lo de volta na
prisão de onde viera, pois temia pela sua vida (v. 20). Nisto foi atendido, tendo
sido deixado no pátio da guarda do rei
(v. 21).
Por um pequeno instante, o rei Zedequias pode ter pensado
que se fosse benigno com um profeta do Senhor, talvez o Senhor fosse gentil
para com ele. Mas seu curto período de paz iria em breve acabar pois não dera
ouvidos às advertências para a vida do Senhor.
“Querido Deus, Teus apelos, através dos profetas, nos
exortam diariamente a nos rendermos incondicionalmente à Tua vontade e ao Teu
serviço. Para muitos, isto é pesado de se ouvir, assim como foi para Zedequias.
Ajude-nos a nos render às Tuas instruções, antes que seja tarde demais. Amém”.
Koot van Wyk
Coreia do Sul
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/jer/37/
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