domingo, 30 de março de 2025

Apocalipse 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 5 – Após Sua ressurreição, Jesus ascendeu triunfante aos Céus, cumprindo a promessa feita aos discípulos (João 14:1-3). Sua ascensão não foi um simples retorno, mas um evento de magnitude cósmica: Ele foi recebido com honra e glória, sendo entronizado à destra do Pai (Hebreus 1:3).

Ao subir, Cristo não apenas reassumiu Sua posição ao lado do Pai; Ele também iniciou uma nova fase em Seu ministério: Entrou no verdadeiro Santuário, onde intercede por nós como nosso representante (Hebreus 8:1-2). Sua obra na Terra estava completa – o Cordeiro foi imolado, o resgate foi pago, a morte foi vencida (Hebreus 2:14-15). Todavia, Sua missão pela humanidade não cessou; ao contrário, Ele passou a exercer um novo papel: Interceder continuamente em favor daqueles que buscam a salvação (Hebreus 7:25).

Na sala do trono os anjos O adoram, e os redimidos depositam nEle sua esperança (Apocalipse 4:4). João, em visão, contemplou essa cena majestosa quando viu “um Cordeiro, que parecia ter estado morto”, diante do trono, recebendo honra, poder e domínios eternos (Apocalipse 5:6-14). Antes disso, João chorava (Apocalipse 5:1-5). Depois, ficou claro que, o mesmo Jesus que caminhou entre os homens, que chorou, que sofreu e morreu, agora reina nos Céus, não apenas como Rei, mas como Advogado e Mediador da Nova Aliança (I João 2:1; Hebreus 9:24). Agora, Seu sangue fala em nosso favor, Seu sacrifício garante nossa redenção e Sua presença no Santuário é a âncora segura para nossa esperança (Hebreus 6:19-20).

A transição de Apocalipse 4 para 5 revela a verdade central das Escrituras: Apesar da grandeza e do poder de Deus, é o Cordeiro – Cristo – que ocupa o centro da adoração celestial. Em Apocalipse 5, vemos um livro selado que ninguém no Universo podia abrir, até que o Cordeiro foi apresentado como o único digno de tomar o livro e abrir os selos.

Handel, em sua famosa composição “Messias” em 1741, com mais de duas horas de duração, inclui essa cena.

Esse contexto musical reflete um momento de adoração transcendente e celebra a vitória de Cristo, que, como o Cordeiro, tem o direito de abrir os selos e revelar o plano de salvação.

Em meio às adversidades da vida, como na adoração celestial, nossa esperança está firmada no Cordeiro que reina! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sábado, 29 de março de 2025

Apocalipse 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 4 – O livro do Apocalipse não é somente revelações do futuro; é um retorno às origens. Em meio aos juízos e trovões e as visões do porvir, a criação ressoa como um tema relevante, lembrando-nos que a história do mundo não é um acidente cósmico, mas um drama divinamente arquitetado.

Apocalipse 4 descreve uma cena majestosa e solene: João vê uma porta aberta no Céu e é chamado para contemplar a sala do trono de Deus. O trono está no centro da visão, simbolizando o poder e a autoridade divinos. É essencial essa cena para a compreensão do livro de Apocalipse, pois estabelece a base para os eventos futuros, mostrando que Deus está no controle da história.

O trono de Deus é o elemento central. Nos dias de João, o Império Romano parecia ter domínio sobre a Terra. Entretanto, essa visão assegura aos cristãos que o verdadeiro Rei do Universo não é César, nem qualquer Imperador, mas Deus. Isso nos lembra que, independentemente das circunstâncias que enfrentamos, Deus continua reinando e Sua vontade será cumprida.

O trono não está vazio. Isso é crucial, pois mostra que a história não é caótica ou determinada por forças humanas ambiciosas e corruptas. João vê Alguém semelhante a jaspe e sardônico sentado sobre ele (Apocalipse 4:1-3), indicando a glória, a santidade e a justiça divina. O arco-íris ao redor do trono aponta à fidelidade de Deus às promessas, relembrando Sua aliança com Noé (Gênesis 9:1-17).

Apocalipse 4 prepara-nos para compreender a sequência de eventos do livro, mostrando-nos que, antes das tribulações futuras, precisamos estar ancorados na certeza de que Deus reina e que toda a criação existe para glorificá-lO (Apocalipse 4:4-10).

No centro do trono celestial, um coro eterno canta a verdade que sustenta todo o Universo:

“Tu, Senhor e Deus nosso,
És digno de receber
A glória, a honra e o poder,
Porque criaste todas as coisas,
E por tua vontade elas existem
E foram criadas” (Apocalipse 4:11).

A soberania de Deus não se fundamenta apenas em Seu poder, mas em Seu ato criador. Ele não é apenas o governador do Universo – Ele é Seu arquiteto. Seu domínio não é usurpado, mas inerente, porque tudo o que existe deve sua existência à vontade divina.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sexta-feira, 28 de março de 2025

Apocalipse 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 3 – Cada aspecto da apresentação de Cristo em Apocalipse 1 está presente na abertura da mensagem a cada igreja. Jesus Se apresenta...

• ...Para Éfeso, como Aquele que tem as sete estrelas em Sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro.

• ...Para Esmirna, como O Primeiro e O Último, que morreu e tornou a viver.

• ...Para Pérgamo, como Aquele que tem a espada afiada de dois gumes.

• ...Para Tiatira, como O Filho de Deus, cujos olhos são como chamas de fogo e os pés como bronze reluzente.

• ...Para Sardes, como Aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas.

• ...Para Filadélfia, como Aquele que é Santo e Verdadeiro, que tem as chaves de Davi.

• ...Para Laodiceia, como O Amém, A Testemunha Fiel e Verdadeira, O Soberano da Criação de Deus.

Mais que qualquer outra coisa, o Apocalipse é a revelação de Jesus para uma igreja que aguarda Seu retorno, sofrendo neste mundo para cumprir a missão de levar o evangelho. Cada título revela um aspecto do caráter de Cristo e da Sua autoridade, direcionado às necessidades específicas de cada igreja.

Essas sete igrejas representam diferentes períodos da história da Igreja Cristã, revelando um processo de declínio espiritual e posterior restauração. Esse panorama profético pode ser assim resumido:

• Éfeso representa a igreja apostólica, fervorosa na fé, mas que começou a perder seu primeiro amor.

• Esmirna simboliza a igreja perseguida pelo Império Romano, mantendo-se fiel diante do martírio.

• Pérgamo marca a fase da aliança com o Estado, quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império, trazendo prejuízos doutrinários.

• Tiatira representa a Idade Média e a supremacia papal, período de escuridão espiritual, perseguições e afastamento da verdade bíblica.

• Sardes está relacionada à Reforma Protestante, que trouxe redescobertas importantes, mas que, com o tempo, voltou a esfriar-se espiritualmente.

• Filadélfia simboliza um período de avivamento e restauração, com o reavivamento missionário e o estudo das profecias apocalípticas.

• Laodiceia representa a Igreja atual, morna e complacente, chamada ao arrependimento e à verdadeira restauração espiritual.

A profecia das sete igrejas mostra-nos um ciclo de fé, declínio e restauração, e Cristo chamando-nos ao reavivamento.

Hoje vivemos em tempo de mornidão espiritual, mas ainda há esperança no chamado ao arrependimento.

Jesus cuida de Sua igreja... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 27 de março de 2025

Apocalipse 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 2 – Na primeira visão profética, João contempla Jesus no meio de sete candelabros – que representam as sete igrejas – segurando sete estrelas na Sua mão direita (Apocalipse 1:12, 16, 20).

Em Apocalipse 2:1, Cristo é descrito como Aquele “que tem as sete estrelas em Sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro”. A interpretação mais coerente é que essas estrelas representam os líderes espirituais – ou mensageiros – das igrejas.

“Anjo” significa mensageiro e pode-se referir tanto a seres celestiais quanto a mensageiros humanos – a mesma palavra grega aparece para João Batista em Mateus 11:10. No contexto das cartas às igrejas (Apocalipse 2-3), a ideia mais provável é que esses “anjos” sejam os pastores ou líderes responsáveis por transmitir a mensagem de Deus à congregação.

Essa imagem revela proteção, autoridade, responsabilidade espiritual, juízo e recompensa. Jesus sustenta Seus líderes e os guia no cumprimento da missão. Além disso, Ele julga esses mensageiros, conforme indicado nas cartas às igrejas.

Diante disso, fica evidente que:

• Cristo é o Líder Supremo da Igreja – Nenhum líder humano tem total controle sobre a obra de Deus. Todos são sustentados e corrigidos por Cristo.

• A Relevância contínua de juízo – Cristo não apenas apoia, mas também avalia a condição espiritual dos líderes e das igrejas.

Em nosso estudo, consideremos resumidamente a mensagem relacionada a cada uma das igrejas de Apocalipse 2:

1. A mensagem de Éfeso nos mostra que Deus não quer apenas nossa obediência, quer também nosso coração. Muitas igrejas hoje são ortodoxas na doutrina e ativas em boas obras, mas perderam o fervor espiritual; visando incentivá-las, a promessa é que, aquele que vencer comerá da árvore no paraíso de Deus.

2. Esmirna nos lembra que o sofrimento por Cristo não passa despercebido e que há uma recompensa eterna ao fiel. Cristãos ainda enfrentam perseguições hoje, seja física, ideológica ou moral, eles encontram conforto nesse texto.

3. A Pérgamo, o chamado de Cristo é para fidelidade absoluta. O perigo antigo do compromisso com o erro continua real. Muitas igrejas relativizam a verdade para serem aceitas culturalmente, elas precisam desta mensagem.

4. Tiatira representa igrejas que crescem em amor e espiritualidade, porém permitem a corrupção doutrinária. Devemos continuar rejeitando qualquer ensinamento que corrompa a santidade da igreja.

Por conseguinte, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quarta-feira, 26 de março de 2025

Apocalipse 1 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica:  Apocalipse 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 1 – O estudo das profecias prende a atenção de muitos. Um desses foi Isaac Newton que, embora seja reconhecido como um dos maiores cientistas da história, responsável pode descobertas fundamentais na física e na matemática, também se dedicou intensamente ao estudo das profecias bíblicas.

Esse gênio argumentou que a história humana segue um plano divino revelado nas Escrituras. Da mesma forma como proposto por Newton, a Igreja Adventista segue o modelo historicista de interpretação profética. Tanto Newton quanto os adventistas compartilham a crença de que a profecia bíblica revela o plano de Deus para a história a humanidade. Ambos rejeitam a abordagem preterista – que interpreta as profecias como já cumpridas no passado, e a futurista, que desloca os eventos proféticos inteiramente para o futuro.

Destaco esse ponto para mostrar que a relação entre fé e razão pode ser harmoniosa e frutífera, oferecendo uma base sólida para a compreensão das profecias bíblicas nos dias atuais. Com isso em mente, mergulhemos profundamente no estudo do último livro da Bíblia.

Para João, Apocalipse 1 não apenas estabelece a base para os eventos proféticos que se desenrolarão, mas também apresenta a figura glorificada de Cristo como o centro da história da redenção e da atuação divina na igreja ao longo das eras.

Apocalipse 1, não apenas introduz o livro (vs. 1-3), mas também apresenta a visão central que deve nortear sua interpretação: Jesus Cristo glorificado, oficiando no Santuário Celestial e guiando Seu povo até a consumação final (vs. 4-20). A estrutura profética, a promessa de sua vinda e o chamado à fidelidade reforçam a necessidade do estudo das profecias e a preparação para o retorno iminente de nosso Salvador (vs. 7-11).

Embora o Apocalipse seja um livro profético, o primeiro capítulo estabelece um forte tom pastoral: João escreve como um irmão na fé, sofredor, encorajando os crentes, lembrando-os do amor de Cristo e apresenta Jesus como um Sacerdote atuante.

O Cristo descrito não é um Juiz distante, é um Salvador próximo, que sustenta Sua igreja e assegura que Ele é o princípio e o fim de todas as coisas. A primeira visão de João não apenas revela a glória de Cristo, mas também fortalece a fé dos cristãos, preparando-os para os desafios que virão!

Diante disso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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