quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Lucas 21 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 21 – Este capítulo destaca-se por ser repleto de advertências proféticas e orientações espirituais sobre os eventos que culminarão no fim dos tempos.

Na oferta da viúva, que deu mais que todos os outros doadores, ofertando só duas moedinhas, Jesus ensina que o valor de uma oferta não está na quantia monetária, mas na medida em que ela reflete o coração do adorador. A viúva exemplifica dependência total de Deus – contrastando com ricos, que davam de suas sobras.

• Para Teófilo, esse relato exemplifica a prioridade que Jesus dá à motivação interna e à pureza do coração, ao invés de grandes demonstrações externas de piedade. Com essa história, Lucas mostra que a verdadeira espiritualidade é definida pelo sacrifício, pela confiança plena em Deus, mais do que pelo montante financeiro.

Depois de observar as contribuições no Templo, Jesus responde à admiração de alguns sobre a beleza das pedras do Templo, profetizando sua destruição (Lucas 21:1-6). Tal anúncio provocaria impacto significativo sobre Teófilo. Ao profetizar essa destruição, Jesus não apenas alertava sobre um evento histórico futuro, mas também questionava a centralidade das estruturas físicas no relacionamento com Deus: A adoração verdadeira transcende lugares físicos e monumentos religiosos!

• Para quem costuma associar religiosidade com templos imponentes, o doutor Lucas atesta que a presença de Deus não está confinada a edifícios, e, que a verdadeira fé precisa estar enraizada em algo mais profundo e eterno.

A profecia sobre a destruição do Templo leva os discípulos a perguntarem sobre os sinais que precederão esses eventos. Jesus responde descrevendo uma série de acontecimentos catastróficos: Guerras, terremotos, fomes, pestilências e sinais terríveis no céu (Lucas 21:7-11). Ao destacar que estes sinais são apenas o princípio das dores, Jesus revela que os eventos catastróficos são inevitáveis, e não representam o fim imediato. Em vez de concentrar-se no medo, Jesus enfatiza a necessidade de discernimento e preparação espiritual (Lucas 21:12-38).

• Desta forma, os cristãos não devem estar obcecados com sinais externos ou ser dominados pelo pânico, devem em verdade estar sempre atentos ao estado de sua própria fé.

A destruição de Jerusalém e do Templo cumprindo a profecia de Cristo revela que a preservação da fé e da vida espiritual importa mais que a defesa do território físico onde moramos (Lucas 21:20-24). Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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