Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 15
Comentário Pr Heber Toth Armí
A igreja deve passar por inúmeras experiências, boas e ruins, a fim de amadurecer. Deus não quer uma igreja débil, sem raízes no lugar certo e sem convicta necessidade da dependência de Seu poder.
O martírio de Tiago e a prisão de Pedro em Atos 12 levaram à Igreja…
· …à maior consagração e dependência do Senhor da existência.
· …ao amadurecimento espiritual.
· …do crescimento qualitativo ao quantitativo.
A primeira viagem missionária de Paulo (Atos 14-15) fez com que a igreja…
· …pensasse e investisse mais na missão.
· …avançasse mais com a pregação para alcançar mais pagãos.
· …tivesse mais experiência de vida, o que é essencial à maturidade.
O crescimento encontra dificuldades. Em Atos 15 alguns problemas exigiram da igreja a organização de um concílio. Mario Veloso oferece-nos os seguintes pontos:
1. Em Antioquia: O problema (15:1-3):
a) Problema na doutrina.
b) Contenda doutrinária.
c) Viagem a Jerusalém: Relatórios em Fenícia e Samaria.
2. Em Jerusalém: A solução (15:4-29):
a) Reunião do concílio e relatório;
b) O Concílio delibera (15:6-21):
· Primeiro, se reúnem.
· Segundo, realiza-se a discussão:
1) Uso de alimentos oferecidos a ídolos;
2) Comer carne de animais estrangulados;
3) Conduta moral dos crentes gentios.
· Os líderes se pronunciam.
c) Pedro: A experiência (15:7-11).
d) Paulo e Barnabé: Os sinais (15:12).
e) Tiago: As Escrituras (15:13-18).
3. Decisão do Concílio (15:19-29): Composta de dois elementos:
a) Nomeação de uma comissão que levaria a carta a Antioquia.
b) Conteúdo da carta:
· Identifica os autores e destinatários.
· Reconhece a existência do problema e sua origem.
· Apresentação dos portadores da carta.
· Conteúdo da decisão.
4. Em Antioquia: Alegria (15:30-35)
a) Entrega da carta: Todos receberam.
b) Alegria de todos.
Após isso, Paulo e Barnabé iniciaram uma nova aventura missionária, mas não sem fortalecer a fé dos conversos da primeira viagem (15:36-41).
Enfim, reuniões administrativas, Concílios e Organização Eclesiástica são importantes, porém, “não importa quão importante a organização possa ser para a proteção da igreja e para garantir a harmonia de ação, ela não deve vir para tomar das mãos do Mestre e disciplina que só a Ele cabe dar” (Tiago White).
Toda decisão administrativa deve, primariamente, “parecer bem ao Espírito Santo”, depois, aos homens consagrados; então, a alegria será resultado da dependência do Senhor da Igreja. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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