Jó 2
Comentários do Pr. Heber Toth Armí
Tem capítulos da vida que ninguém gostaria de passar. Alguém gosta de injustiças, rejeições e solidão?
Após a primeira rodada de provas, Jó experimenta a segunda, bem mais intensa:
Após a primeira rodada de provas, Jó experimenta a segunda, bem mais intensa:
• No Céu, uma reunião se repete da mesma forma que antes dos primeiros ataques satânicos ao servo de Deus (v. 1);
• Deus inicia diálogo com Satanás – como no capítulo anterior (v. 2);
• Deus novamente introduz Jó na conversa, assim provoca a Satanás (v. 3);
• Satanás desafia o diagnóstico de Deus sobre Jó (vs. 4-5);
• Deus libera Satanás a fazer o que propôs para abalar a fé de Jó (v. 6);
• Satanás não perdeu a oportunidade, nem tempo: Ele foi eficiente em fazer o que se propôs, sem brincar no trabalho e sem desperdiçar nenhum dos limites dado por Deus: Jó ficou tomado de tumores malignos – da cabeça aos pés (v. 7);
• Jó, vítima dos diálogos entre Satanás e Deus, sentou-se em cinzas e começou a coçar-se com caco de cerâmica (v. 8);
• Assim como outros personagens que Satanás não eliminou propositalmente (ver 1:14-18), sua esposa foi preservada para pressioná-lo ainda mais a “amaldiçoar a Deus e morrer” (v. 9);
• A resposta de Jó à esposa revela sua firmeza diante da investida acirrada de Satanás (v. 10);
• Três amigos de Jó aproximaram-se, mas durante sete dias não ajudaram em nada, estavam pasmos diante da situação e sofrimento que viram (vs. 11-13).
Quando tudo sai de nosso controle, quando toda tranquilidade e paz tornam-se numa ebulição de problemas, em que/quem apoiaremos? Na família? Os dez filhos de Jó estavam mortos. O cônjuge? Bem... o cônjuge é muito importante nestas horas...
Contudo, “as palavras da esposa de Jó – amaldiçoa teu Deus e morre – foram provavelmente a provação mais amarga para ele. Ironicamente, a pergunta que ela faz – ainda reténs a tua sinceridade? – apresenta quase as mesmas palavras utilizadas antes pelo Senhor (Jó 2:3). A repetição dessa sentença ressalta a perseverança de Jó, que sua esposa interpretou de forma equivocada como loucura ou fanatismo religioso. Ela provavelmente pensou que o marido se recusava cegamente a encarar a realidade de sua situação desesperadora” (Earl D. Radmacher, Ronald B. Allen e H. Wayne Hause).
Apesar de tudo, é melhor nunca perder a fé? Vale a pena orar/adorar ao Senhor? Heber Toth Armí /
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