Lições
de Vida
Leitura
Bíblica-I Coríntios 5
Comentários: Pr.
Heber Toth Armí
A perversão da páscoa bíblica pela tradição pagã é um
reflexo da perversão do que muitos chamam de cristianismo. Coelhos? Ovos de
coelhos? Coelho põe ovos de chocolate? Quem pesquisar sobre isso descobrirá que
não há nada de bíblico, mas tudo de paganismo.
Mas, a Bíblia fala de páscoa, não fala? Sim! Veja: “Pois
Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (v. 7). Cristo – não coelhos,
ovos e chocolates – é a PÁSCOA DO CRISTÃO. Sim, tem muito cristão pagão!
Voltemos ao texto. O que “Cristo nossa Páscoa” tem a ver
com:
• Um caso de incesto na igreja? Membro da igreja estava
vivendo com sua madrasta. Sério? Na igreja? Sim, sim! (vs. 1-8)
• Associações com mundanos? Cuidado com pessoas imorais, avarentas, idólatras, alcoólatras e ladrões (vs. 9-13).
• Associações com mundanos? Cuidado com pessoas imorais, avarentas, idólatras, alcoólatras e ladrões (vs. 9-13).
Com “Cristo, nossa Páscoa” Paulo ensinava que, aceitando que
Jesus morreu por nós, nossa vida deve experimentar grande transformação. Paulo
repreendeu os membros da igreja pela atitude permissiva. Disse que
disciplinassem o ofensor.
A igreja não é abrigo ou esconderijo de pecadores, mas lugar
de transformação de pecadores. Deus não tolera o pecado, portanto a comunidade
dos crentes não deveria tolerá-lo.
Graça não é verniz que encobre as imundícias do pecado, é
mais parecida a bisturi nas mãos de Deus para extrair o pecado da alma dos
crentes. Igreja que tolera pecados está longe de ser a igreja idealizada por
Cristo.
Além disso, cuidado com fermento da arrogância! Jogue-o
fora!
“Seja entregue a Satanás” é a maneira de dizer que,
dependendo do caso, tem crentes que precisam ser removidos da igreja. Com qual
objetivo? Destruí-los? Não! Esperar que o transgressor retorne ao compromisso
cristão.
1. Quando um membro põe em risco a integridade da
comunidade, a liderança espiritual deve agir.
2. A congregação deve cumprir o dever de disciplinar o pecador.
3. Toda disciplina eclesiástica deve ser inteiramente redentiva.
“Na segunda carta aos coríntios Paulo indicou que o homem em
disciplina estava contrito e arrependido – a ponto de desespero. Não obstante a
igreja continuava na ação disciplinadora. Então, o apóstolo instruiu os líderes
que permitissem seu retorno à comunhão” (Martin R. de Haan II).
A igreja deve disciplinar o pecador, nunca, porém,
destruí-lo! A disciplina deve ter sempre a ênfase restauradora. Portanto,
faça-a com amor!
Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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