quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Lucas 17 Comentários de Douglas Jacobs

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Lucas 17
Comentários  de  Douglas Jacobs

Poucas passagens na Bíblia são mais visuais do que a advertência de Jesus aos seus discípulos em Lucas 17:1, 2: “É inevitável que aconteçam coisas que levem o povo a tropeçar, mas ai da pessoa por meio de quem elas acontecem. Seria melhor que ela fosse lançada no mar com uma pedra de moinho amarrada no pescoço, do que levar um desses pequeninos a pecar” (NVI).

Jesus também nos mostra como tratar aqueles cujo pecado nos ofende: “Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe.” (v 3 NVI). Esse é o Evangelho, a boa notícia: porque Jesus morreu por nossos pecados, podemos ser perdoados e ter a vida eterna. Quando perdoamos, até mesmo àqueles que pecaram ou tentaram outros ao pecado, estamos agindo como Jesus.

Jesus sugere que deveríamos ter mais medo de levar alguém a pecar, do que se nós mesmos pecássemos. A diferença entre as duas perspectivas pode ser sutil, mas é substancial. É possível que nossos esforços em não pecar possam ser egoístas quando nos concentramos somente em nós mesmos?

Jesus continua dizendo que, mesmo que alguém pecasse sete vezes contra nós em um dia e se arrependesse sete vezes, ainda assim teríamos que perdoá-lo (v 4). Perdoar alguém sete vezes em um dia para o mesmo pecado não é fácil, mas isso depende de nossa natureza, nossa atitude para com os outros. Colocar quaisquer limites sobre o perdão pode ser uma posição que tomamos por alguma conveniência pessoal. Se julgarmos ao invés de perdoar, não estamos agindo como Jesus. Satanás é o “acusador de nossos irmãos (cf. Zc 3:1, Ap 12:10). Só o perdão fornece uma maneira de curar e restaurar alguém.

E sobre a ordem de Jesus para repreender um pecador antes de perdoá-lo? Como podemos repreender sem provocar essa pessoa à ira? Em primeiro lugar, devemos lembrar que o propósito de uma repreensão é produzir arrependimento; o objetivo não é pronunciar julgamento. Além disso, a nossa repreensão deve ser motivada por nosso desejo de perdoar e restaurar um relacionamento.

Ao ler Lucas 17, pergunte a si mesmo como uma repreensão motivada por um espírito de perdão será diferente de uma repreensão efetuada em um espírito de justiça. Como você pode se tornar um embaixador do perdão e restauração aos pecadores mais ofensivos?

Douglas Jacobs, D.Min.

http://www.palavraeficaz.com/

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