Leia a Bíblia
Leia na sua Bíblia - II Reis 17 e depois os comentários do Pastor
Deus
é graciosos, misericordioso e paciente. Não está ávido para julgar tanto quanto
está ávido para salvar. Quando se olha um pouco mais de longe para II Reis 17,
é possível perceber que desde os anúncios dos profetas sobre a condição do povo
de Deus muitos anos se passaram; cerca de dois séculos desde que Aías
profetizou a destruição. O povo, ao invés de buscar restauração e libertação do
pecado, caminhou em direção a ele, rumo a autodestruição. Nada de
arrependimento duradouro. Nada de reavivamento genuíno. Nada de reformas
espirituais completas. Nenhum líder conclamou o povo ao abandono de práticas
erradas, que desagradavam a Deus. Assim, desastre, destruição e desgraça
sobreveio ao povo de Deus. Os versos 1 a 6 fala da queda de Israel, no reinado
de Oseias, cerca de 722 a.C. A nação já estava morta há muito tempo, o juízo
atrasou por causa da graça de Deus. Não sofremos imediatamente as consequências
do pecado em nossa vida, porque a graça de Deus adia a execução da justiça.
Igrejas mornas ou mortas não são vomitadas da boca de Cristo, porque a graça
adia todo ato de justiça. Uma nação ou mesmo seus líderes que descambam para a
aberta corrupção e imoralidade não sofrem imediatamente as consequências porque
a graça de Deus interpõe sobre Sua justiça. Mas não para sempre. Então aceite a
graça em tua vida e vive, não há outro meio de se livrar das consequências do
pecado!
Três
coisas impedem a graça de Deus continuar agindo no povo de Deus, baseado em II
Reis 17:
1.
Abandono da teologia (vs. 7-23): Deus deixou um livro sagrado, inspirado que é
a Bíblia. Quando a Palavra de Deus ao homem é ignorada, não há outra saída, não
há solução nenhuma, a não ser deixar a pessoa ou o povo enfrentar as consequências
das próprias escolhas a fim de que veja o quanto se perde em ignorar as sábias,
maravilhosas e úteis orientações!
2.
Abandono da religião verdadeira (vs. 14-20): A idolatria é buscar outros deuses
físicos, porém falsos; inventar ideias distorcidas do Deus verdadeiro ou deixar
coisas ocuparem o lugar dEle no coração, que deve ser o primeiro. Estas
práticas afastam pessoas de Deus, de Suas bênção e de Sua proteção as quais
passam a enfrentar perigos e verão a vida arruinada.
3.
Abandono da verdade absoluta (vs. 21-23): O sincretismo consiste numa vida
dupla, uma religião pela metade. O sincretismo é comparado ao ateísmo, a
diferença é apenas que o sincretista ainda acredita em Deus, porém vive como se
Ele não existisse. Tais pessoas misturam verdades com erros, o falso com o
verdadeiro e cristianismo com paganismo. Vivem com o pé na igreja e outro no
mundo!
Então,
sejamos expertos: Não devemos abandonar a teologia, nem a religião verdadeira e
nem descambar para a mistura das filosofias do mundo com as doutrinas da
Bíblia. Vamos reavivar nossa vida religiosa antes que seja tarde demais, antes
que a graça seja retirada!
Fazendo
uma analogia, a igreja de Deus hoje não está muito diferente do povo do
passado: Hoje não queremos teologia, queremos sermões fast-foods, não os
sólidos e consistentes que alimentam a nutrem a alma. Cremos em Deus mas não
temos tempo para meditar na Sua Palavra de dia e de noite como diz Josué 1:8.
Já não queremos mais nos arrepender dos nossos pecados nem de sermões que falem
contra eles. Já não queremos mais viver pela fé em Deus, mas nas nossas
próprias forças. Já não queremos mais ir à igreja cultuar a Deus, preferimos
qualquer outra coisa. Já não queremos mais nos preparar para o Céu, pois
estamos nos preparando para este mundo. Por causa disso, já estamos misturando
nossa fé com opiniões humanas. Já estamos misturando nossa esperança com “pensamento
positivo”. Estamos desobedecendo a Deus desavergonhadamente e radicalmente.
Então, para que não aconteça o mesmo que aconteceu ao povo de Deus no passado
descrito em II Reis 17, precisamos urgentemente de uma volta radical para Deus.
Precisamos olhar para tudo o que lemos dos dois livros de Reis e desviar do
caminho que leva as consequências de II Reis 17. Precisamos urgentemente de um
reavivamento e uma reforma. No entanto, “Só podemos esperar um reavivamento em
resposta à oração.” ME, vol. 1, p. 121. Vamos orar sem cessar, intensamente.
Vamos conclamar o povo de Deus a orar até reavivar a paixão espiritual, sem
parar até atingir esse estágio!
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