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sábado, 5 de outubro de 2024

Lucas 23 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Lucas 23
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 23 – A morte de Cristo não foi um fracasso; na verdade foi o ponto culminante da grande batalha universal, onde amor e justiça triunfam sobre o pecado e a morte.

Neste capítulo, Lucas narra desde o julgamento de Jesus perante as autoridades até Sua crucificação, morte e sepultamento. A narrativa apresenta o confronto direto entre as forças do mal e a missão redentora de Cristo. Aqui, o conflito entre justiça e maldade atinge seu ponto mais dramático, com implicações cósmicas.

Jesus é julgado de forma injusta diante de Pilatos e Herodes, líderes político e eclesiástico. Pilatos não encontra culpa nenhuma nEle, todavia, pressionado pela multidão incitada pelos líderes religiosos, entrega Jesus à crucificação (Lucas 23:1-25). Este julgamento injusto revela a profundidade do mal e da corrupção moral nas forças que se opõem a Cristo. Satanás está por trás das acusações falsas e manipulação política, tentando desacreditar e destruir o Filho de Deus (Lucas 22:53).

Jesus, o justo/inocente, é condenado enquanto Barrabás, um criminoso/culpado, é liberto. Essa troca revela a perversão do julgamento humano influenciado pelas forças demoníacas, mas também aponta para a substituição redentora de Cristo, que toma o lugar dos pecadores (Isaías 53).

No caminho para a crucificação, Jesus carrega Sua cruz, demonstrando submissão e sacrifício. Seguido por uma multidão e mulheres que lamentam por Ele, Ele profetiza o juízo vindouro, apontando para o caos e destruição que resultam da rejeição a Deus. Cristo caminha em direção à Sua vitória final sobre o poder do mal, enquanto o reino de Satanás se aproxima de seu desfecho (Hebreus 2:14-15).

Cada detalhe, desde o julgamento injusto até a oração de perdão pelos que O pregavam na cruz e a promessa ao ladrão arrependido, demonstra que a verdadeira vitória é de Cristo. Warren Wiersbe destaca que:

• Jesus não Se defende (Lucas 23:1-25).
• Jesus não pede clemência (Lucas 23:26-32).
• Jesus não demonstra ressentimento (Lucas 23:33-49).
• Jesus não sofreu desonra (Lucas 23:50-56).

Desta forma, o bem venceu o mal. Por isso, a cruz, outrora símbolo de derrota, torna-se o local da maior conquista de Jesus. Satanás, pensando ter destruído o Messias, na verdade precipita sua própria derrota, pois a morte de Cristo será seguida por Sua ressurreição, selando o destino de todas as forças do mal.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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