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terça-feira, 10 de setembro de 2024

Marcos 14 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 14 – Através das experiências de Jesus e de Seus seguidores nesse capítulo, podemos extrair princípios de vida que orientam a vida cristã.

A história da mulher que ungiu Jesus com perfume caro demonstra a importância de sacrificar algo valioso a Deus. Ela não hesita em derramar o melhor que possui como expressão de amor e gratidão a Cristo, mesmo diante de críticas (Marcos 14:1-9).

• Assim como a mulher não hesitou em oferecer o melhor a Jesus, devemos priorizar a devoção a Deus, oferecendo a Ele o que temos de melhor, seja nosso tempo, talento ou recursos.

• Às vezes, servir a Deus com dedicação total atrai críticas ou incompreensões. Não devemos permitir que o julgamento alheio impeça de oferecer a Cristo o que Ele merece.

• Ao enfrentar resistência quando colocamos Deus acima de tudo, é importante entender que a aprovação divina importa mais que a opinião dos homens.

Nossa devoção a Cristo dependerá do quanto sabemos sobre Ele. Ao longo de Marcos 14 fica claro que Jesus não é uma vítima indefesa; durante o episódio em Betânea, Ele revela pleno conhecimento do que está prestes a acontecer. Ao ser ungido, Jesus profetiza Sua própria morte e sepultamento, dizendo: “Ela fez o que pode. Derramou o perfume em meu corpo antecipadamente, preparando-o para o sepultamento” (Marcos 14:8). Essa declaração demonstra Sua autoridade sobre os eventos, indicando que Ele está ciente e aceita a missão redentora que O aguarda.

Embora Marcos 14 seja um capítulo de traição, angústia e aparente fraqueza, está repleto de indicações da autoridade de Jesus como Rei e Salvador. Ele mostra ser um Messias que mesmo em face da traição de Judas (Marcos 14:10-26), da fraqueza de Pedro (Marcos 14:27-31, 66-72) e da injustiça do Sinédrio (Marcos 14:43-65), está plenamente no controle de Seu destino e dos acontecimentos ao Seu redor. Sua autoridade é manifestada não pelo poder coercivo, mas pela obediência sacrificial e pelo cumprimento do propósito redentor de Deus.

Ao Jesus expressar Sua angústia e, ao mesmo tempo, Sua total submissão à vontade de Deus no Getsêmani, nos deixa um legado de obediência incondicional a Deus, mesmo quando envolve dor e sacrifício (Marcos 14:32-41).

Confiar que Deus tem um plano especial proporciona uma paz que vai além das circunstâncias! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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