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domingo, 18 de fevereiro de 2024

Jeremias 21 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 21 – Deus envia a sentença de juízo, mas junto vai uma mensagem de esperança. A mensagem de juízo visa despertar os indivíduos iludidos para o arrependimento que resulta em perdão e salvação.

Infelizmente a esperança dos pecadores difere da esperança que Deus deseja que eles alimentem:

• Os mensageiros enviados pelo rei Zedequias ao profeta Jeremias tinham expectativas de que, miraculosamente, Deus livrasse Jerusalém das investidas da Babilônia. Para a decepção deles, o profeta alegou que Deus lutava em prol dos babilônios e não salvaria Jerusalém – a qual sofreria por peste, espada e fome. Zedequias e os sobreviventes seriam entregues à Babilônia (Jeremias 21:1-7).

• Observe atentamente no texto que, o Deus que declarou aos representantes do rei de Jerusalém: “Eu mesmo lutarei contra vocês com mão poderosa e braço forte, com ira, furor e grande indignação. Matarei os habitantes desta cidade, tanto homens como animais; eles morrerão de uma peste terrível” (Jeremias 21:5-6), apontou o caminho da esperança: “Ponho diante de vocês o caminho da vida e o caminho da morte. Todo aquele que ficar nesta cidade morrerá pela espada, pela fome ou pela peste. Mas todo o que sair e render-se aos babilônios, que cercam vocês, viverá; esse escapará com vida...” (Jeremias 21:8-10).

Jeremias 21 mostra-nos a soberania divina que permeia o macrocosmo da existência, onde a predestinação molda os destinos das nações e dos povos. Contudo, no microcosmo individual, reside a essência do livre-arbítrio, a capacidade inalienável de cada ser humano de fazer suas próprias escolhas e forjar seu próprio caminho.

As palavras do profeta deixam nítido que nós somos os arquitetos de nossas decisões, os mestres de nosso próprio destino, num constante embate entre a vontade divina e a nossa própria vontade. Nesse intrincado jogo de forças, somos desafiados a enfrentar as consequências de nossas escolhas, a aceitar a responsabilidade de nossas ações e a buscar incessantemente a sabedoria para discernir entre o certo e o errado!

Assim, enquanto somos guiados pelos desígnios divinos no grande sistema das coisas, somos também dotados da liberdade de moldar nossa consciência e vontade. Inclusive o rei poderia escolher fazer o certo e então evitar as consequências do erro, caso quisesse (Jeremias 21:11-14) – Qualquer juízo divino seria ilegítimo sem livre-arbítrio!

Usemos nossa liberdade para reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí!

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