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quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Jeremias 32 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Jeremias 32

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

JEREMIAS 32 – Este capítulo complementa o anterior. Ambos retratam a esperança e a confiança no plano redentor de Deus a Israel, mesmo em tempos de crise, provação e juízo.

• Jeremias 31 estabelece a promessa de restauração e renovação feita por Deus ao Seu povo, enquanto Jeremias 32 demonstra a fé e a obediência de Jeremias ao agir conforme essa promessa, mesmo em meio às adversidades. O contexto era um período de grande tumulto e incerteza ao povo de Deus. 

• No capítulo 32 Jeremias é instruído a comprar um campo em Anatote, demonstrando sua fé na promessa divina de restauração. Esta ação simbólica mostra a confiança dele na fidelidade de Deus para cumprir Suas promessas, apesar de circunstâncias desfavoráveis. A compra do campo serve como uma confirmação prática e tangível das promessas feitas por Deus no capítulo 31. Ao comprar o campo, Jeremias demonstra sua crença na restauração futura da Terra de Judá e na fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas diante de situações críticas.

Com a ação prática de Jeremias comprar, assinar documentos, pegar a escritura e guardá-las há uma profecia prática e real ao povo de Deus, aflito por causa de Babilônia, sofrendo as consequências de seus pecados: 

“Assim diz o Senhor: ‘Assim como Eu trouxe toda esta grande desgraça sobre este povo, também lhes darei a prosperidade que lhes prometo. De novo serão compradas propriedades nesta terra, da qual vocês dizem: “É uma terra arrasada, sem homens nem animais, pois foi entregue nas mãos dos babilônios”. Propriedades serão compradas por prata e escrituras serão assinadas e seladas diante de testemunhas... porque Eu restaurarei a sorte deles’, declara o Senhor” (Jeremias 32:42-44).

O Deus da aliança promete: “Farei com eles uma aliança permanente” (Jeremias 32:40). O próprio Deus que declarou “Eu Sou o Senhor, o Deus de toda a humanidade”, também indagou: “Há alguma coisa difícil demais para mim?” (Jeremias 32:27) é Quem promete e cumprirá Suas promessas.

A aliança divina tem a ver com toda a humanidade, assim como a promessa de restauração/redenção inclui a todos nós (Romanos 8:18-23). Deus tem autoridade universal, Ele é onipotente. Somos desafiados a confiar em Seu poder e capacidade de realizar o impossível, mesmo em meio às circunstâncias mais desesperadoras. Precisamos conhecer mais Suas promessas! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Jeremias 31 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 31
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 31 – Estamos diante de uma das passagens mais poéticas e significativas do Livro de Jeremias, a qual retrata a promessa de restauração e renovação feita por Deus ao Seu povo, exilado na Babilônia.

• O capítulo inicia (vs. 1-17) com promessas de restauração, que traria alegria e esperança que acompanham essa promessa; para isso, Jeremias usou metáforas e imagens: Uma nova primavera após um longo inverno de sofrimento. “Pois a Sua ira [de Deus] só dura um instante mas o Seu favor dura a vida toda; o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria”, declara Davi (Salmo 30:5). O amor de Deus é imensurável pelos pecadores!

• Na sequência, Jeremias trata do amor eterno de Deus por Seu povo utilizando imagens de reconciliação e renovação do relacionamento entre Deus e Israel. A restauração é resultado de um relacionamento pessoal, íntegro e íntimo com Deus; dessa relação alicerçada na fidelidade reside o plano redentor de Deus para toda a humanidade. Assim, uma nova aliança é revelada ao remanescente que retornaria à Terra Prometida (Jeremias 31:18-37).

• O capítulo encerra (vs. 38-40) confirmando a promessa de restauração para os judeus, revelando prosperidade e segurança ao povo de Deus sob a nova aliança.

Hebreus 8:8-12 é uma citação direta de Jeremias 31:31-34. Ambas as passagens tratam da instituição de uma nova aliança entre Deus e Seu povo. Em Jeremias, é profetizado que essa nova aliança iria diferir da antiga, quebrada pelo povo de Israel, agora a Lei seria escrita no coração dos crentes. Em Hebreus, essa nova aliança é associada à promessa de Deus de colocar Suas leis na mente e escrevê-las no coração dos fiéis.

Tanto em Jeremias quanto em Hebreus, destaca-se que, através dessa nova aliança, o perdão seria outorgado ao povo. Deus não mais Se lembraria dos pecados do povo, pois será misericordioso para com Suas iniquidades.

Jeremias e Hebreus falam sobre um relacionamento íntimo entre Deus e Seu povo. Os dois livros afirmam que todos, do menor ao maior, conhecerão a Deus pessoalmente, sendo Seus discípulos fiéis. A aliança com os judeus é a mesma para os cristãos!

Em Jeremias 31 temos o cerne do evangelho, que revela o divino amor redentor. Reavivemo-nos renovando nosso compromisso com o Deus da aliança! – Heber Toth Armí.
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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Jeremias 30 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 30
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 30 – A Bíblia é bem mais que um livro comum. Ela existe porque Deus pediu que Suas Palavras fossem escritas.

Em Jeremias 30, “o profeta foi instruído a escrever o que foi revelado a ele a respeito da restauração de Israel, e este registro é encontrado nos cap. 30 e 31. Essas promessas da restauração futura foram registradas pelo profeta imediatamente após a troca de cartas no cap. 29”, argui o Comentário Bíblico Adventista.

Ao considerarmos Jeremias 30, encontramos o próprio Deus instruindo Seu profeta a escrever Suas Palavras que lhe foram reveladas sobre a restauração de Israel. Este registro, que abrangem os capítulos subsequentes, é uma manifestação tangível da tamanha importância da Palavra escrita de Deus. Alguns pontos merecem ser analisados:

• A Palavra escrita é duradoura e acessível. Enquanto a transmissão oral de ensinamentos e histórias pode ser suscetível a distorções e esquecimento mais que aquilo que foi registrado, um registro escrito oferece uma forma concreta e duradoura de preservar a mensagem de Deus de forma mais pura. Isso garante que gerações futuras tenham acesso à mesma revelação divina entregue aos antepassados.
• A Palavra escrita tem a capacidade de alcançar um público mais amplo. Enquanto a pregação oral é limitada a determinado grupo de pessoas num determinado momento, um texto pode ser traduzido e distribuído para alcançar pessoas em todas as partes do mundo – para todas as épocas. Isso implica que a mensagem de Deus não está confinada a uma cultura, língua ou período de tempo específico; é aceitável a todos, em todos os lugares. O que foi enviado à Babilônia, chegou até nós hoje, graças à escrita!
• A Palavra escrita de Deus é uma fonte de autoridade e orientação para aqueles que buscam viver uma vida em conformidade com Sua vontade. Em um mundo repleto de opiniões e ideologias conflitantes, as Escrituras fornecem um fundamento sólido e inabalável sobre o qual construir nossa vida e tomar decisões.

Jeremias 30 foi uma fonte de esperança e consolo para o povo de Deus num período de grande tribulação. Mesmo enfrentando o exílio, podiam confiar nas promessas registradas por Jeremias de que Deus ainda estava no controle e que um futuro de restauração e bênção estava reservado para eles.

Também precisamos dessas verdades! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Jeremias 29 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 29
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 29 – Neste capítulo encontramos “várias cartas: uma de Jeremias aos exilados (vs. 1-14); outra sobre os falsos profetas judeus na Babilônia, à qual Jeremias respondeu (vs. 15-23); outra ainda de Semaías para os sacerdotes do templo, falando sobre Jeremias e que o profeta leu (vs. 24-29); e mais uma de Jeremias aos exilados, falando sobre Semaías (vs. 30-32). Manter uma correspondência como essa não era difícil naqueles dias, pois havia missões diplomáticas frequentes entre Jerusalém e Babilônia (v. 3), e Jeremias tinha amigos nos altos calões do governo”, sintetiza Warren Wiersbe.

O uso de cartas para orientar o povo de Deus quanto aos falsos profetas, pregadores fraudulentos e mestres enganadores com mensagens falsas de esperança foi uma prática crucial na época de Jeremias, e continuou sendo relevante no Novo Testamento. Há muitos textos apologéticos escritos em forma de epístolas cristãs mostrando quão importante é defender a verdade frente à tantas investidas contra ela.

• As cartas permitiam que Jeremias se comunicasse diretamente com os exilados e outros membros do povo de Deus, oferendo orientação clara e direta sobre questões importantes, como identificar falsos profetas e discernir a verdadeira esperança.

• As cartas eram uma maneira eficaz de preservar a mensagem de Jeremias e disseminá-la entre o povo disperso. Mesmo quando não era possível estar presente pessoalmente, Jeremias podia enviar suas instruções e advertências por escrito. Isso era uma forma de desenvolvimento tecnológico da época, mostrando que hoje podemos utilizar meios de comunicação desenvolvido na atualidade, como redes sociais, e-mails, bloggers, etc.

• As cartas foram úteis para que o profeta lidasse com os desafios de sua época com os falsos pregadores, que enganavam ao povo com mensagens de esperança falsa e ilusória. Jeremias respondeu a esta crise espiritual de maneira precisa e oportuna – temos muito que aprender com esse profeta ágil e habilidoso daquele tempo.

• As cartas serviam para Deus cuidar de Seu povo através da escrita dos profetas. Jeremias garantia a fidelidade ao verdadeiro ensino divino através de suas missivas e protegia o povo da decepção e do erro espiritual. Desta forma, podemos afirmar que as Escrituras Sagradas são cartas de Deus para nós, visando proteger-nos e orientar-nos em meio a tantas vozes enganadoras de hoje.

Leiamos atentamente as cartas de nosso amoroso Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 25 de fevereiro de 2024

Jeremias 28 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 28
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 28 – Da mesma forma que o povo de Judá precisou lidar com escolhas difíceis baseadas nas mensagens de verdadeiros e falsos profetas, também somos desafiados a discernir e seguir a vontade de Deus em meio a uma sociedade impregnada de vozes e perspectivas conflitantes.

O contexto histórico do livro de Jeremias é o período que antecede e inclui a queda de Jerusalém e o Reino de Judá diante da invasão babilônica no século VI a.C. Nessa época Jeremias pregou advertindo ao povo sobre a iminente destruição devido à infidelidade social e religiosa. No capítulo 28, Jeremias confrontou Hananias, um falso profeta que contradisse suas mensagens, afirmando que o cativeiro babilônico terminaria rapidamente. Jeremias, por sua vez, sustentara que o exílio duraria 70 anos, conforme Deus lhe revelara.

Como identificar um profeta verdadeiro entre falsos profetas?

• Primeiramente, é preciso estar ciente que a única autoridade para a fé e prática é a Palavra de Deus, esse é o princípio do Sola Scriptura. A mensagem de Jeremias é autenticada como verdadeira, porque está alinhada com profecias anteriores (Levítico 26:1-46; Deuteronômio 28:1-68; etc.).
• Em segundo lugar, é necessário adotar a totalidade das Escrituras ao interpretar um texto específico. Diferentemente de Jeremias, Hananias parece ser motivado em agradar a si mesmo e seus ouvintes, oferecendo uma mensagem mais otimista em contraste com a “severidade” das advertências de Jeremias – a qual está em harmonia com a vontade de Deus em toda a Escritura (II Crônicas 36:15-23).

Sob as lentes do Sola e Tota Scriptura, o confronto entre Jeremias e Hananias lembra-nos da importância da autoridade das Escrituras na formação da fé e no discernimento da verdade. Jeremias manteve sua posição com base nas promessas e profecias anteriores, enquanto Hananias negligenciou ou reinterpretou seletivamente a revelação divina, tornando-a mais agradável, interessante.

A linguagem e a retórica utilizadas por Jeremias e Hananias revelam suas respectivas convicções e estratégias de comunicação. Enquanto Jeremias é incisivo e firme em sua proclamação, Hananias é mais conciliador e assertivo em suas afirmações.

O confronto entre Jeremias e Hananias destaca a importância da interpretação profética cuidadosa das Escrituras, especialmente diante de crises em que várias vozes concorrentes surgem, apresentando interpretações divergentes.

Aprendamos a discernir a voz de Deus em meio às múltiplas vozes contemporâneas! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 24 de fevereiro de 2024

Jeremias 27 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 27
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 27 – O profeta foi ordenado por Deus a enviar mensagens aos reis de Edom, Moabe, Amom, Tiro e Sidom – nações pagãs –, bem como ao rei de Judá, advertindo-os de que devem submeter-se ao jugo de Nabucodonosor, caso contrário, enfrentariam a destruição.

Embora Jeremias fosse profeta de Judá, sua responsabilidade incluía transmitir a Palavra de Deus a outras nações e líderes estrangeiros (Jeremias 1:4). Pois o Deus de Israel é soberano sobre todas as nações, Ele é o Criador da Terra e de seus habitantes, inclusive os animais. Como proprietário de todas as terras, Deus a dá a quem Ele quiser:

“Agora, Sou Eu mesmo que entrego todas as nações nas mãos do meu servo Nabucodonosor, rei da Babilônia, sujeitei a ele até mesmo os animais selvagens. Todas as nações estarão sujeitas a ele, a seu filho e a seu neto; até que chegue a hora em que a terra dele seja subjugada por muitas nações e por reis poderosos” (Jeremias 27:5-7).

Os falsos profetas ignoram a grandeza, majestade e soberania de Deus. Por conseguinte, falam mentiras como se fossem verdades. Jeremias adverte contra os pregadores da falsidade. Embora alertara veementemente que os pagãos não ouvissem seus profetas falsos, seus adivinhos, seus intérpretes de sonhos, seus médiuns e seus feiticeiros que contrariam a mensagem de Jeremias (Jeremias 27:8-11), o povo de Deus não estava livre de pregadores enganadores; por isso, Jeremias entregou a Zedequias, rei de Judá, e aos sacerdotes do templo, a mesma mensagem – havia apenas alguns acréscimos relacionados à mobília do templo (Jeremias 27:12-21).

Todos devem saber que Deus está no controle. Como Soberano Ele conduz a História do mundo (Jeremias 27:21). Diante disso, ouvir pessoas que não ouvem a Deus significa trilhar o caminho da desgraça, do sofrimento e da destruição. Portanto,

• É essencial discernir entre as vozes que realmente representam a vontade de Deus e aquelas que não o fazem.
• Devemos estar dispostos a seguir as instruções divinas, mesmo que pareçam absurdas ou contrárias à sabedoria humana.
• Em vez de confiar em nossa própria compreensão ou na sabedoria humana, devemos buscar continuamente a orientação divina em todas as áreas da vida.

Seguir os princípios bíblicos nos conduzem ao caminho da vida que Deus deseja para todos nós! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Jeremias 26 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 26
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 26 – A Palavra de Deus no livro de Jeremias mistura repreensão, advertência, promessa de restauração, justiça, misericórdia, fidelidade e aliança. Deus o escolheu para revelar Suas mensagens para aquele tempo e para a história. Ele denuncia a idolatria, a injustiça social, a corrupção e a rebeldia, e mostra que, sem reação positiva ao chamado para voltar-se a Deus, as consequências seriam nefastas.

Por mais habilidoso que fosse Jeremias nas palavras, seus ouvintes não reagiram como deveriam. Embora não fossem apenas negativas – havia graça, misericórdia, promessa de restauração, esperança em suas mensagens – mesmo assim o povo voltou-se contra o representante de Deus. Por conseguinte, o profeta experimentou profundamente o fardo de proclamar a Palavra divina, como se vê na tentativa de matá-lo em Jeremias 26.

Jeremias não foi o único a sofrer o peso da Palavra profética. Havia também um homem que profetizava contra Jerusalém e Judá, chamado Urias, filho de Semaías, de Quiriate-Jearim. Quando o rei Jeoiaquim e seus oficiais ouviram suas palavras, procuraram matá-lo, mas Urias fugiu ao Egito. No entanto, Jeoiaquim mandou homens para trazê-lo de volta, e então foi morto pelo rei do povo de Deus (Jeremias 26:20-23). Graças a Aicão, filho de Safã, Jeremias não teve o mesmo destino que Urias (Jeremias 26:24).

Porém, Jeremias fora levado perante líderes espirituais, bem como perante o povo, para ser julgado por suas palavras proféticas. Contudo, alguns anciãos o defenderam com base nas Escrituras, nas profecias de Miquéias, não com base no gosto pessoal (Jeremias 26:1-19). Daqui, extraímos importantes lições de vida:

• Todo líder espiritual deve ser avaliado pela Palavra de Deus, não pelo gosto pessoal para não cairmos no engano que resultará em grande mal.
• O pregador enraizado nas Escrituras deve ser respeitado e protegido, pois suas mensagens não são meramente suas opiniões, mas revelações divinas.
• Como os nobres de Judá que defenderam Jeremias com base nas profecias de Miquéias, devemos examinar as Escrituras para confirmar a veracidade das mensagens que ouvimos.
• Não devemos seguir pregadores por preferência pessoal ou afinidade. A verdade das Escrituras deve ser valorizada acima de qualquer inclinação pessoal.
• Em vez de seguir cegamente o que ensinam certos líderes religiosos, devemos examinar tudo à luz da Bíblia, como fizeram os bereanos em Atos 17:10-12.

Reavivemo-nos na Palavra! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Jeremias 25 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 25
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 25 – A profecia é interessante. Deus revela eventos impressionantes antes mesmo de ocorrerem. Pelo menos 5 informações relevantes encontramos em Jeremias 25:

• Deus declara que enviaria Nabucodonosor, rei da Babilônia, para punir Judá – Seu povo, e as nações ao redor devido à infidelidade e suas iniquidades (Jeremias 25:1-11).

O tema do juízo sobre Judá e Jerusalém é recorrente na Bíblia toda. A destruição de Jerusalém e o exílio do povo judeu para a Babilônia são eventos históricos documentados em II Reis e II Crônicas. Profetas como Isaías e Miquéias também profetizaram sobre o juízo iminente sobre Judá por causa de sua infidelidade a Deus e a injustiça para com o próximo – referindo-se às duas tábuas da Lei. Moisés, especificamente, profetizara que o afastamento de Deus, dispersaria o povo entre as nações (Deuteronômio 4:25-31).

• Deus revela que as nações serviriam ao rei da Babilônia por um período de setenta anos (Jeremias 25:11-14).

Textos como este foi alvo de estudo e reflexão de Daniel, especialmente no capítulo 9, onde o profeta buscou entender o tempo do exílio babilônico.

• Deus explica o motivo do julgamento da maldade através de uma lista de nações que serão punidas e entregues ao domínio de Nabucodonosor (Jeremias 25:15-29).

A ideia de Deus julgando não apenas Israel, mas também as nações, é comum em várias partes da Bíblia. Por exemplo, Joel fala sobre o julgamento das nações no “Vale da Decisão” (Joel 3:1-3, 12-14); e Sofonias também descreve o julgamento de várias nações (Sofonias 2:4-15).

• Deus promete punir também a Babilônia que serviu de instrumento em Suas mãos para executar justiça no mundo, pois inclusive eles praticaram maldades (Jeremias 25:12-14, 29-38).

Inúmeros textos profetizaram a queda de Babilônia, especialmente Isaías (Isaías 13:1-22; 47:1-15). João apoiou-se nestas profecias para descrever o julgamento final (Apocalipse 17:1-18:24).

• Deus menciona uma taça cheia de vinho da Sua ira, que Ele mesmo faria com que as nações bebessem até ficarem embriagadas, representando o julgamento e a punição que enviaria sobre elas (Jeremias 25:15-29).

Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento a ideia da taça da ira divina é utilizada para descrever o juízo sobre os pecadores impenitentes (Salmo 75:8; Apocalipse 14:9-10; 16:19; 19:15).

Estudar a Bíblia expande a mente! Reavivemo-nos com a riqueza de sua mensagem! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Jeremias 24 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 24
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 24 – Aqui encontramos um chamado à reflexão sobre nossa relação com Deus e nosso compromisso com Sua vontade. Permita que Deus fale profundamente ao teu coração; para isso, dedique-se à oração por compreensão.

“O contexto sugere que a visão ocorreu pouco depois de Jeoaquim ter sido levado cativo (597 a.C.)”, indica o Comentário Bíblico Adventista. O texto profético informa que Jeremias viu dois cestos de figos postos diante do Templo. Assim, Deus usou o símbolo dos figos bons e maus numa profecia visando comunicar uma mensagem visualmente poderosa e acessível ao povo. Os figos representavam os judeus da época de Jeremias:

• Os figos bons simbolizavam aqueles que foram exilados para a Babilônia, enquanto os figos ruins representaram aqueles que permaneceram na terra de Judá. Desta forma, os símbolos serviram para ilustrar a distinção entre os fiéis que Deus preservariam e os ímpios que sofreriam o julgamento divino.
• O cativeiro babilônico foi representado pelos figos bons, pois mesmo no exílio, o povo poderia ser restaurado e renovado espiritualmente. Por outro lado, os figos ruins representam aqueles que permaneceram na terra e enfrentaram a devastação e a destruição.

“Os que fossem levados cativos estavam destinados a se sair melhor do que os que permanecessem na terra. Eles pareciam dispostos a aceitar a liderança de Deus, mesmo que isso significasse um cativeiro pessoal” (CBASD).

O símbolo profético desta visão de Jeremias ensina-nos atualmente sobre a justiça de Deus e Sua fidelidade em distinguir os justos e os ímpios. Desta forma, somos incentivados a considerar nossas escolhas e ações, reconhecendo que elas têm resultados tanto a curto quanto a longo prazo (Apocalipse 22:11-15).

Aprofundando, é possível perceber que Deus não tolera o pecado, por isso o exílio; mas, também demonstra Sua misericórdia ao disciplinar Seu povo objetivando levar pessoas ao arrependimento e à redenção. Para isso, carecemos de discernimento espiritual para conhecer as intenções divinas e os propósitos sublimes em nossa vida!

Num mundo marcado por buscas incessantes de conforto e prazer, a ideia de submeter-se à disciplina pode parecer contraintuitiva e inclusive objetável. Contudo, quando rendemo-nos à vontade de Deus, arrependidos de nossos pecados, encontramos reavivamento espiritual, renovação e crescimento, e a promessa da preservação divina mesmo em meio às dificuldades (Jeremias 24:4-7; Apocalipse 3:19-21).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Jeremias 23 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 23
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 23 – Antes de abordar a questão dos falsos pastores e profetas, o profeta Jeremias profetizou a restauração do povo de Deus disperso. O capítulo apresenta a salvação, julgamento e o reinado do Messias, nisso consiste a esperança do verdadeiro crente.

Embora seja importante o vislumbre messiânico nesta profecia (Jeremias 23:1-8), sua relevância destaca-se pela existência de falsos profetas que intentam ruir a espiritualidade do povo de Deus. Jeremias lamenta a existência desses falsos pregadores, mas Deus revela-lhe o resultado vergonhoso que terão (Jeremias 23:9-40).

Em Jeremias 23, pelo menos cinco características destacam-se nos falsos pregadores:

• Destroem e dispersam as pessoas do povo de Deus (Jeremias 23:1), pois em vez de serem coerentes com suas funções espirituais/eclesiásticas de guiar o povo para a justiça e retidão, eles praticam ações más e promovem a impiedade entre o povo (Jeremias 23:9-14).
• Enganam e iludem seus ouvintes propagando suas próprias visões e suas previsões vazias; são pregações apresentadas com convicção e ousadia, porém originam-se da própria mente deles – não vêm do trono de Deus, mas dos caldeirões do inferno. Portanto, suas palavras não têm poder para edificar ou transformar a vida de ninguém, apenas de transtornar (Jeremias 23:1, 16).
• Agem conforme a própria vontade, desta forma desobedecem a Deus e desprezam Seus preciosos mandamentos (Jeremias 23:17-18). Por isso, quando prometem paz, seus seguidores e apoiadores encontrarão a ruína – suas esperanças falsas enganam o povo.
• Embora aparentam ser dedicados religiosos, eles não foram enviados por Deus – consequentemente, não possuem qualquer autoridade divina de falar em Seu nome (Jeremias 23:21); seus sonhos e profecias são contra a Palavra de Deus e serão sentenciados por essa Palavra (Jeremias 23:25-29, 33-36).
• Em vez de cuidar do povo, eles cuidam de si mesmos; a motivação deles é egoísta; são movidos por ganância, status e prestígios – por isso, exploram o povo, ignoram a verdade e desprezam a Deus (Jeremias 23:22-24, 30-32). Isso explica por que Deus os condena (Jeremias 23:37-40).

Nosso foco precisa ser a pessoa e obra do Messias, Ele é nossa única esperança; contudo, precisamos ficar bem atentos para não envolver-nos num emaranhado de opiniões humanas que nos enredam em conceitos errados e desviam-nos da verdade e do Salvador!

A Bíblia alerta-nos que precisamos tomar cuidado para não sermos enganados! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Jeremias 22 Comentário: Pr. Heber Toth Armí

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 22
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 22 – Deus vê a maldade que os perversos praticam, e, a injustiça não ficará impune. É por isso, que este capítulo contém profecias e advertências dirigidas aos líderes do povo de Deus, especificamente ao rei e à família real, por causa de sua injustiça e falta de piedade para com o povo.

Jeremias 22 “foi um oráculo introdutório para alertar a corte davídica [vs. 1-9] e consolar Salum (Jeoacaz), que reinou somente três meses e foi deportado para o Egito (608 a.C) [vs. 11-12]. Apresenta-se um oráculo a respeito de Jeoaquim (608-597 a.C.) [vs. 13-19], ímpio idólatra e adversário de Jeremias (cf. 2Rs 23:24-24:27). Pronuncia-se a condenação de Joaquim [vs. 20-30], que foi deportado para Babilônia. (No hebraico ele é chamado Conias, aqui e em 37:1; Jeconias, em 24:1; 27:30; cf. 2Rs 24:8-16; 25:27-30.)” explica Merrill Unger.

Alguns pontos sobressaem do texto sagrado:

1. Jeremias foi enviado para confrontar o rei Joaquim, filho de Josias, e aconselhá-lo a agir com justiça e retidão. A repreensão se deve à opressão sobre o povo e o egoísmo. É claro que políticos injustos serão condenados por Deus.
2. O profeta adverte os governos a administrarem com justiça, cuidarem dos pobres e oprimidos, protegerem os direitos dos estrangeiros, órfãos e viúvas, e não se deixarem levar pela ganância, ambição e corrupção.
3. Jeremias aponta às consequências da injustiça e idolatria. Judá cairia e Jerusalém seria destruída como resultado da injustiça, opressão e idolatria praticada pelos líderes e pelo povo. Através de Seu profeta, Deus evidencia que não poupará a linhagem real da punição, mesmo sendo de Seu próprio povo.
4. Jeremias apresenta promessas de bênçãos e restauração aos condenados transgressores. Caso reis e líderes políticos se arrependerem e agirem com justiça, Deus promete abençoar e restaurar, permitindo que administradores justos governem sobre o povo.

Em Jeremias 22, os líderes são

• alertados contra a exploração dos trabalhadores e a construção de riqueza através da injustiça (Jeremias 22:13).
• desafiados a refletir sobre a responsabilidade do poder e a necessidade de agir com justiça e integridade (Jeremias 22:14-15).
• Chamados a compreender que a posição de nenhum líder o isenta da responsabilidade de agir corretamente (Jeremias 22:16-17).

Há muitas verdades impactantes neste capítulo. Deus observa tudo. Nada Lhe passa despercebido! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 18 de fevereiro de 2024

Jeremias 21 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 21 – Deus envia a sentença de juízo, mas junto vai uma mensagem de esperança. A mensagem de juízo visa despertar os indivíduos iludidos para o arrependimento que resulta em perdão e salvação.

Infelizmente a esperança dos pecadores difere da esperança que Deus deseja que eles alimentem:

• Os mensageiros enviados pelo rei Zedequias ao profeta Jeremias tinham expectativas de que, miraculosamente, Deus livrasse Jerusalém das investidas da Babilônia. Para a decepção deles, o profeta alegou que Deus lutava em prol dos babilônios e não salvaria Jerusalém – a qual sofreria por peste, espada e fome. Zedequias e os sobreviventes seriam entregues à Babilônia (Jeremias 21:1-7).

• Observe atentamente no texto que, o Deus que declarou aos representantes do rei de Jerusalém: “Eu mesmo lutarei contra vocês com mão poderosa e braço forte, com ira, furor e grande indignação. Matarei os habitantes desta cidade, tanto homens como animais; eles morrerão de uma peste terrível” (Jeremias 21:5-6), apontou o caminho da esperança: “Ponho diante de vocês o caminho da vida e o caminho da morte. Todo aquele que ficar nesta cidade morrerá pela espada, pela fome ou pela peste. Mas todo o que sair e render-se aos babilônios, que cercam vocês, viverá; esse escapará com vida...” (Jeremias 21:8-10).

Jeremias 21 mostra-nos a soberania divina que permeia o macrocosmo da existência, onde a predestinação molda os destinos das nações e dos povos. Contudo, no microcosmo individual, reside a essência do livre-arbítrio, a capacidade inalienável de cada ser humano de fazer suas próprias escolhas e forjar seu próprio caminho.

As palavras do profeta deixam nítido que nós somos os arquitetos de nossas decisões, os mestres de nosso próprio destino, num constante embate entre a vontade divina e a nossa própria vontade. Nesse intrincado jogo de forças, somos desafiados a enfrentar as consequências de nossas escolhas, a aceitar a responsabilidade de nossas ações e a buscar incessantemente a sabedoria para discernir entre o certo e o errado!

Assim, enquanto somos guiados pelos desígnios divinos no grande sistema das coisas, somos também dotados da liberdade de moldar nossa consciência e vontade. Inclusive o rei poderia escolher fazer o certo e então evitar as consequências do erro, caso quisesse (Jeremias 21:11-14) – Qualquer juízo divino seria ilegítimo sem livre-arbítrio!

Usemos nossa liberdade para reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí!

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sábado, 17 de fevereiro de 2024

Jeremias 20 Comentáriorio: Pr

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 20
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 20 – Jeremias mantinha íntima comunhão com Deus e dEle recebia instruções e revelações verdadeiras. Assim, podia discernir a atitude errada de Pasur pela orientação e discernimento divinos.

Opondo-se e prendendo o profeta de Deus, colocando-o em um tronco por causa do que proclamava Jeremias, Pasur intentava reprimir a Palavra de Deus. Jeremias enfrentou oposição e perseguição por parte da liderança do povo de Deus por causa de sua fidelidade à mensagem que recebera. Pasur era sacerdote, e mandou espancar o enviado de Deus. Jeremias proferiu uma profecia direta e assustadora ao sacerdote (Jeremias 20:1-6).

Na sequência há uma lamentação do profeta Jeremias: “Senhor, Tu me enganaste, e eu fui enganado; foste mais forte do que eu e prevaleceste. Sou ridicularizado o dia inteiro; todos zombam de mim... a Palavra do Senhor trouxe-me insulto e censura o tempo todo... Todos os meus amigos estão esperando que eu tropece, e dizem: ‘Talvez ele se deixe enganar; então nós o venceremos e nos vingaremos dele’... Por que saí do ventre materno? Só para ver dificuldades e tristezas, e terminar os meus dias na maior decepção?” (Jeremias 20:7-18). Sobre isso Ellen White comenta:

“Com que desprezo a nação judaica tratou a mensagem que o Senhor lhe enviou através de seu profeta Jeremias!... A oposição contra a mensagem de Jeremias era tão forte, tantas vezes sofreu ele escárnio e zombaria, que disse: ‘Não me lembrarei dEle e já não falarei no Seu nome’ [Jr 20:9]. Sempre foi assim. Por causa da hostilidade, do ódio e da oposição manifestada contra a Palavra de Deus que veio como reprovação, muitos outros mensageiros de Deus decidiram tomar a mesma decisão que Jeremias. Mas o que este profeta do Senhor fez após essa decisão? Por mais que tentasse, não conseguiu ficar em paz. Logo que chegou às assembleias do povo, descobriu que o Espírito do Senhor era mais forte do que ele [ver Jeremias 20:9-10]”.

“Nesta geração, quando os servos de Deus falam a Palavra do Senhor para reprovar os malfeitores, para repreender os que introduzem princípios errôneos, não tem uma experiência semelhante à de Jeremias?”, indaga White.

Religiosos que pensam estarem certos confrontam os servos de Deus; devemos ficar atentos a isso para não rejeitar a Deus desprezando Seu enviado! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Jeremias 19 Comentário

   Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 19
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 19 – No capítulo anterior, o profeta foi até um oleiro. Agora, a dramatização tem a ver com a encenação de uma botija de barro quebrada. Assim, Deus intentava impactar o coração duro e resistente de Seu povo impenitente.

“Até aqui Jeremias lamentou a prosperidade dos ímpios, a aparente relutância divina em diminuir a dor do profeta, seu pecado e as claras conspirações contra sua vida. Todas essas preocupações fundem-se no lamento final. Como nos três lamentos anteriores, Jeremias encena um ato simbólico e prega ao povo. Cada ato procurou afastá-los da catástrofe, contudo o auto-engano que tanto valorizam impede-os de obedecer. Cada ato também piora a situação deles, pois no início são um objeto em péssimas condições, em seguida um povo de quem o remanescente deve se separar, então, um vaso nas mãos de Deus e finalmente um vaso despedaçado [Jeremias 19:1-15]. De novo o profeta explica que a idolatria será a causa da queda deles [vs. 4-6]. A paciência de Deus é evidente, embora aqui é Sua paciência que revela pecadores endurecidos em vez de crentes arrependidos”, explica Paul House.

“Porta do Oleiro” poderia ser “a porta dos cacos”, provavelmente “chamada assim porque levava ao local onde eram lançadas as peças de cerâmica quebradas. Se este for o caso, todo o cenário proveu Jeremias uma ilustração gráfica do que estava prestes a acontecer aos judeus devido a sua apostasia”. Desta forma, “por meio de uma encenação impressionante, o profeta deveria gravar essa verdade na mente do povo. A quebra da botija ilustrava dramaticamente os efeitos da invasão babilônica. No entanto, a ameaça era condicional. Ainda não era tarde demais para evitar a desgraça sobre a cidade e a nação (ver Jr 18:7-8). A frase ‘que não pode mais refazer-se’ não pretendia indicar que Deus havia retirado Suas promessas acerca de um retorno e reintegração na terra prometida após o cativeiro babilônico” (Comentário Bíblico Adventista).

Quais as lições de Jeremias 19?

• Os prazeres do pecado nos levam à destruição, se não nos arrependermos e voltarmo-nos para Deus.
• A paciência divina não é sinal de aprovação, mas oportunidade de arrependermo-nos e mudarmos de direção.
• Deus sabe que uma imagem vale mais que mil palavras, então usa encenações para atrair-nos à verdade.

Como reagiremos? Reavivar-nos-emos? – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Jeremias 18 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 18
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 18 – Encenações e dramatizações são fundamentais no livro de Jeremias tanto quanto sua autobiografia. Deus é especialista em recursos visuais; Ele que instituiu o Tabernáculo para encenar o plano da redenção, foi além do sistema sacerdotal e sacrifical, como nota-se claramente em Jeremias.

Os relatos biográficos de Jeremias não são irrelevantes à teologia; Paul House salienta que “a biografia é, para o desenvolvimento da teologia, tão importante quanto sermões em poesia ou em prosa”.

A cena de Jeremias 18 em que o profeta foi ao oleiro, “lembra as pessoas de que, como qualquer vaso feito por um oleiro, elas são criação de Deus à disposição de Deus (18:1-12) e condena a amnésia espiritual delas (18:13-17). Para seu sofrimento, sua vida sofre nova ameaça. O povo decide continuar a dar ouvidos a seus profetas, sacerdotes e conselheiros (18:18), os próprios líderes que estão conduzindo-os à derrota (v. 14-17), de maneira que o efeito” do lamento de Jeremias é ajudá-lo a ficar do lado de Deus. “Parte do propósito do sofrimento é forçar o profeta, o remanescente, a depender só de Deus, na verdade a única defesa dos fiéis (1:17-19)” (House).

Merrill Unger, considerando que Deus anseia moldar Seu povo, demonstrou a Jeremias que “o mau desígnio poderia ser substituído pelo bom desígnio se Seu povo se arrependesse [Jeremias 18:1-11]. Mas o Senhor constatou sua pétrea impenitência [vs. 12-17], que foi demonstrada pelas ímpias tramas do povo contra Jeremias [v. 18], e lamentada pela oração imprecatória do profeta [vs. 19-23]”.

Diante de Jeremias 18, aprendemos que...

• ...Dramatização e a autobiografia proféticas permitem que as pessoas visualizem as verdades espirituais de uma maneira vívida e tangível, facilitando a compreensão e a absorção das mensagens.
• ...Encenações tocam as emoções dos espectadores, criando uma conexão emocional poderosa que pode impactar o coração e levar indivíduos a mudar o comportamento.
• ...Mensagens transmitidas através de dramatizações tendem a ser mais memoráveis, pois envolvem múltiplos sentidos e experiências sensoriais.
• ...Através de representações visuais e narrativas, as mensagens espirituais podem ser comunicadas de forma clara e concisa, evitando mal-entendidos e interpretações equivocadas.
• ...As encenações podem retratar situações da vida cotidiana, tornando mais fácil ao povo relacionar as mensagens espirituais com a própria vida.

Como responderemos às encenações do livro de Jeremias? Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Jeremias 17 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 17
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 17 – Ao nos depararmos com este capítulo, somos confrontados com uma mensagem profunda e relevante para os dias atuais. Nele, encontramos uma série de advertências e promessas divinas, todas envoltas numa reflexão sobre a confiança do indivíduo em si mesmo versus a confiança em Deus.

Jeremias é instrumento de Deus para transmitir as palavras divinas a um povo que se desviou dos caminhos corretos, perdendo-se em suas próprias práticas e crenças. Os pecados surgem pela confiança nas próprias opiniões, em vez de confiar no Deus que ama e transmite Sua revelação.

Analisando Jeremias 17:10, John MacArthur declara que, “para os pecados das pessoas (vs. 1-4), para uma pessoa estéril (vs. 5-6) ou para uma pessoa abençoada (vs. 7-8), Deus é o Juiz final e dará a Sua sentença pelas Suas obras (cf. Ap 20:11-15). Ele pesará na balança todas as ações deles (1Sm 2:3)”.

MacArthur ainda observa que em Jeremias 17:14-18, o profeta cercado por pessoas descrentes (vs. 1-6, 11, 13), apresentou qualidades de uma pessoa temente a Deus:

• Deus era a razão e a motivação do seu louvor (Jeremias 17:14).
• O fiel tem coração de pastor, para seguir a Deus (Jeremias 17:16).
• A pessoa piedosa deve ser dedicada à oração, aberta à investigação de Deus.
• Deus deve ser a base da esperança do fiel (Jeremias 17:17).
• O crente confia na fidelidade de Deus para libertar, mesmo no castigo (Jeremias 17:18).

Ainda, em Jeremias 17, “o mandamento do sábado é destacado para receber atenção especial [vs. 19-27]. Embora todos os mandamentos tivessem sido transgredidos (ver 7:9), o sábado tinha importância especial como sinal de aliança (ver Êx 31:12-17)”. Interessante que, “as bênçãos da aliança são condicionais à obediência. A fiel observância do sábado representa, neste texto, a obediência fiel a toda a lei”. E, esta bênção não é exclusiva para Israel/judeus. Pois, no plano de Deus, “Jerusalém se tornaria um centro de adoração para todos” (Bíblia Andrews).

Enfim, Deus cura, restaura e protege àqueles que depositam sua confiança nEle. Essas promessas não são apenas para o povo da época de Jeremias, elas estão disponíveis a todos nós que buscamos viver em íntima comunhão com o Deus Criador e Seu Filho – o Senhor do sábado (Marcos 2:27-28). Portanto, reavivemos nossa confiança totalmente em Deus! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Jeremias 16 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 16 – O profeta trata de advertências e profecias sobre o julgamento de Deus com Seu povo por causa da corrupção religiosa e adultério espiritual que resultaram em desobediência declarada à Sua vontade.

O texto inicia com Deus pedindo que Jeremias não se casasse nem tivesse filhos, pois além de ser um sermão encenado (dramatização) viria uma desolação sobre a terra e, sabendo como seria o futuro, Deus poupou seu servo de sofrimentos ainda maiores. Deus não é contra o casamento, Ele é o idealizador do matrimônio. Portanto, pedir a Jeremias para não tomar mulher para si era “uma ordem incomum, já que a vida familiar era considerada uma grande bênção. Ser solteiro não era visto como virtude” (Bíblia Andrews).

Na verdade, “o Senhor proibiu Jeremias de fazer três coisas normais e aceitáveis: casar-se, prantear os mortos e participar de banquete” (Warren Wiersbe). O que significaram estas instruções divinas? “A ordem para Jeremias não se casar representava uma profecia anunciando a devastação que as famílias sofreriam. A perda seria muito pior do que não ter o conforto de uma família... as mortes serias numerosas demais para se prantear e sepultar... todas as interações humanas normais cessariam” (Bíblia Andrews).

A própria vida do profeta anunciava juízo sobre o povo, apontava para lamentos, festas interrompidas, mortes prematuras de jovens, etc. Na sequência, é pronunciada algumas profecias que merecem nossa atenção:

• Deus revela Sua rejeição à geração de Jeremias por sua persistente rebeldia e idolatria; o que serve como advertência aos judeus em relação aos pecados de seus antepassados (Jeremias 16:10-13).
• Deus promete que haveria uma restauração no futuro após a disciplina no cativeiro. O Senhor traria o povo de volta à terra que Ele prometera dar a Israel – isso seria um grande livramento (Jeremias 16:14-15).
• Deus mostra que o caminho da restauração passa imprescindivelmente pelo arrependimento. Por isso, o profeta convoca o povo a confessar seus pecados e voltar ao Senhor, que é misericordioso (Jeremias 16:16-21).

No final do capítulo, “numa explosão de fé e de alegria profética, Jeremias viu não apenas o ajuntamento do remanescente judeu, mas também a vinda das nações gentias de todos os cantos da Terra para adorar o verdadeiro Deus vivo de Israel” (Wiersbe). Fazemos parte do cumprimento desta profecia! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Jeremias 15 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 15
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 15 – Na vida de Jeremias, dois aspectos retratam seu caráter. “Por um lado, muitas de suas profecias e narrativas sobre sua vida revelam a força de sua devoção ao Senhor. Os pronunciamentos de condenação feitos por ele encontraram muita resistência no reino do Sul. Sua pregação nunca foi popular. A despeito destas coisas, o profeta continuou a anunciar ousadamente que os pecados de Judá tinham condenado Jerusalém à destruição e sua população iria para o exílio.

“Por outro lado, entretanto, o livro de Jeremias apresenta um quadro de um homem com profundas lutas interiores. Ele era atormentado pelo complexo de inferioridade, depressão, dúvida e falta de esperança. Numerosas passagens (frequentemente chamadas de ‘confissões de Jeremias’) revelam graves conflitos interiores. O profeta lamenta a traição de seus amigos e familiares (Jr 11:18-12:6). Perguntava-se sobre o propósito de seu ministério (Jr 15:10-21). Ficava impaciente, no aguardo do cumprimento da Palavra de Deus (Jr 17:12-18). Orou pela vingança do Senhor contra seus oponentes (Jr 18:18-23). Em sua última lamentação registrada (Jr 20:7-18), clamou ao Todo-poderoso: ‘Iludiste-me, ó Senhor; iludido fique’ (Jr 20:7) e amaldiçoou o dia de seu nascimento (Jr 20:14-18).

“Essas revelações demonstram importantes dimensões do caráter de Jeremias. Ele lutava contra o desânimo por um ministério que não tinha boa aceitação por parte do povo. Várias vezes sofreu por causa de sua mensagem e poucas vezes recebeu incentivo. Em todas as suas provações, entretanto, ele encarava sua miséria com uma honestidade admirável. Não tratava suas dificuldades superficialmente, mas sentia e expressava profundamente seu desencorajamento. De qualquer maneira, Jeremias demonstrou ser um homem de fé, e levou suas perguntas e perplexidades diante do Senhor em oração. Buscou consolo no Deus que o havia chamado para pregar”, analisou Richard Pratt.

Foi desafiadora a vida do profeta Jeremias. O próprio Deus rejeitou sua intercessão pelo povo, devido ao juízo ter sido pronunciado (Jeremias 15:1-9). Embora tenha recebido uma promessa divina e uma sentença sobre seus perseguidores, lamentou o ódio de seus compatriotas (Jeremias 15:10-14). Ele clamou a Deus e foi atendido com uma promessa especial (Jeremias 15:15-21). Sua situação precisou da intervenção de Deus, mostrando que podemos contar com a ajuda divina também quando estamos decididos a cumprir o chamado de Deus custe o que custar. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 11 de fevereiro de 2024

Jeremias 14 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 14 – Aqui, o profeta mistura lamento, intercessão, exortação e promessa, refletindo tanto a condição desesperada do povo ingrato, hipócrita, rebelde e arrogante quanto a relação entre Deus e Seu servo, o profeta.

Cada um dos pontos deste capítulo tem informações relevantes; considere...

• Jeremias 14:1-6 descreve a seca e a fome em Judá. O povo está em lamento e tristeza, buscando água, mas em vão.
• Jeremias 14:7-9 revela o profeta intercedendo em favor do povo, apelando a Deus para que não os rejeite por causa de seus pecados.
• Jeremias 14:10-12 mostra que Deus responde a súplica de Jeremias rejeitando as súplicas do povo, por causa da persistente infidelidade e idolatria.
• Jeremias 14:13-16 apresenta um diálogo do profeta verdadeiro com Deus e a profecia contra os falsos profetas, prognosticadores.
• Jeremias 14:17-18, o profeta de Deus expressa a própria aflição e tristeza diante da situação do povo devido aos seus pecados.
• Jeremias 14:19-22 demonstra a preocupação do profeta em mais uma súplica a Deus em nome do povo, clamando que Ele intervenha por causa de Seu próprio nome e reputação.

A grande seca acarreta fome e miséria (Jeremias 14:1-6), mas os falsos profetas intentam iludir o povo com falsas mensagens (Jeremias 14:13). Considerando Jeremias 14:14-18, Deus ensina pelo menos três verdades impactantes a nós, que vivemos numa sociedade pluralista, inclusive na religião:

1. Essência dos falsos profetas: O próprio Deus declara que os falsos profetas/pregadores estão propagando mentiras em Seu nome, sem terem sido enviados por Ele. Eles falam presumindo autoridade divina, e assim enganam facilmente multidões.
2. Mensagem dos falsos profetas: Deus revela que eles propagam falsas visões, vaidades e enganos do próprio coração. Em vez de transmitirem a verdadeira Palavra de Deus, estão criando mensagens que satisfazem seus próprios interesses ou afagam o ego dos ouvintes falando o que mais lhes convêm.
3. Consequências para os falsos profetas: Deus afirma que tanto os profetas falsos quanto aqueles que os ouvem serão punidos. Os falsos profetas enfrentarão a espada e a fome, sendo consumido pelas calamidades que eles negligenciaram, assim também seus seguidores.

Esse tema é expandido no Novo Testamento (Mateus 7:15-20; 24:11, 24; II Pedro 2:1-3). Na Bíblia, Deus adverte contra o engano. Sua Palavra é escudo para proteger-nos de mensagens falsas. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 10 de fevereiro de 2024

Jeremias 13 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 13 – Nem sempre, mas às vezes os profetas falam de si mesmos. Quando o fazem, qual é a razão?

Antes de responder à pergunta, considere o capítulo em questão:

• A primeira parte é uma dramatização, representada por ações simbólicas do profeta (Jeremias 13:1-11
• A segunda parte acrescenta a jarra de vinho à parábola dramatizada do sinto (Jeremias 13:12-14)
• A quarta parte aborda claramente o orgulho e queda de Judá, o povo de Deus (Jeremias 13:15-17).
• Finalmente, o texto trata das fraldas do povo de Deus (Jeremias 13:18-27).

A encenação no início do capítulo visa impactar os ouvintes. O comentário da Bíblia Paulinas destaca que “o relato autobiográfico descreve uma ação simbólica em três etapas: Uma tríplice ordem (vs. 1, 3-4, 6), a tríplice execução da ordem (vs. 2, 5, 7) e a interpretação (vs. 9-10)”.

Ao receber a interpretação divina, ficou claro a Jeremias que da mesma forma que o cinto tornou-se podre e inútil pelo contato com a água do Eufrates, o orgulho de Seu povo (Judá) os tornou podres e imprestáveis para Deus.

• O problema do povo do passado pode ser o mesmo do povo atualmente: Não escutar a Deus (Jeremias 13:9-11).

A visão do jarro de vinho também revela a triste situação desastrosa do povo de Deus, assim como “a remoção das ‘fraldas’ [do povo] era uma indicação de profunda degradação”. Porém, a realidade mais chocante deveria ser o choro de Jeremias (13:17). “O profeta expressa sua afetuosa consideração e profundo amor por seu povo”, salienta o Comentário Bíblico Adventista.

O profeta chorando ilustra o choro do próprio Deus, que chora por Seu povo. Observe que, em Jeremias 13:27, “a parte final do versículo apresenta a acariciada esperança do Senhor quanto à reforma espiritual dos israelitas. A terminologia sugere uma esperança tingida com desespero melancólico por causa do rumo persistente do povo” (CBASD).

• Infelizmente, a esperança de Deus por nossa reforma espiritual é uma luz frágil em meio à escuridão de nossas próprias escolhas (Jeremias 13:23).
• Contudo, em um mundo de ilusão, egoísmo, orgulho e arrogância, Deus anseia ver uma profunda mudança em nosso coração (Jeremias 13:16, 18, 27).

Somente quando reconhecemos a profundidade de nosso afastamento de Deus podemos começar a apreciar verdadeiramente Sua esperança por nossa restauração. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Jeremias 12 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 12 – Neste texto, Jeremias reconhece a justiça de Deus; porém, se preocupa com essa justiça. Por isso, questiona Deus algo nesse sentido: Por que é que os perversos e incrédulos prosperam e aqueles que seguem Teus caminhos muitas vezes enfrentam dificuldades?

Tal questionamento se deve à análise feita e à conclusão obtida. Jeremias observou ao redor e viu a corrupção florescendo, os injustos enriquecendo à custa dos menos afortunados. Ele constatou que a justiça parece distante, e a opressão se espalhando como fogo descontrolado. Ele percebeu que, embora Deus tenha plantado uma semente da verdade em solo desordenado, as ervas daninhas da iniquidade cresceram mais rápido que a colheita da justiça (Jeremias 12:1-3).

Diante de análises como estas, uniríamos a Jeremias com as seguintes indagações requerendo respostas de Deus – parafraseando Jeremias 12:4: “Até quando, Senhor, testemunharemos a destruição da verdade e da justiça? Até quando os maus prevalecerão, enquanto os justos sofrem?” E então, submetendo-nos a Deus, faríamos a seguinte oração: “Orienta-nos, ó Deus, em meio a esta escuridão, para que possamos entender os Teus propósitos e permanecermos firmes em Tua vontade, mesmo quando as tormentas e furacões da injustiça rugem ao nosso redor”.

Deus responde aos questionamentos humanos com outros questionamentos, Suas indagações seriam mais ou menos assim:

• Se te cansas correndo com homens que a pé podem competir, como poderás competir com cavalos?
• Se reclamas de um chuvisqueiro, como vais suportar uma tempestade?
• Se não consegues competir com os que estão a teu redor nesta sociedade corrompida, como resistirás às adversidades que virão?
• “E, se não consegue deixar a razão prevalecer em dias tranquilos, o que vai acontecer quando os problemas ocorrerem solto como o Jordão na época da enchente?” (Jeremias 12:5, A Mensagem).

Causas maiores das que questionamos podem sobrevir (Jeremias 12:6-17); e, se não confiarmos na soberania divina, nossa fé pode ser solapada com problemas como se fossem uma avalanche. Entretanto, Deus mostra que a nossa fé se fortalece quando...

• Reconhecemos que Ele é o Criador e Senhor de tudo, e Sua vontade prevalecerá no final.
• Conscientizamos que as ações humanas têm consequências, e Ele pode intervir para disciplinar e corrigir.
• Permanecemos fiéis, resistindo à corrupção e perseverando em Seus princípios, aproveitando corretamente o dom do livre-arbítrio.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Jeremias 11 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 11 – Todos somos pecadores; portanto, todos deveriam reconhecer seus pecados perante Deus e arrepender-se para serem perdoados e salvos.

O povo de Judá afastara-se de Deus e de Seus preciosos mandamentos, envolvendo-se em idolatria, imoralidade e injustiças sociais. Por isso, desde o início de seu livro, Jeremias apresenta profecias de advertência ao povo sobre as consequências de suas ações, mas sobretudo, vemos sua insistência apontando o caminho do arrependimento.

Em Jeremias 11, o profeta usa linguagem persuasiva para chamar a atenção do povo para a gravidade de suas ações e as consequências iminentes. Algumas passagens contêm elementos poéticos, como metáforas e paralelismos – são vários recursos visando despertar os insensíveis pecadores, transgressores condenados.

Além disso, a estrutura do capítulo inclui elementos narrativos, detalhando eventos passados, presentes e futuros, combinando história e profecia. Considere estes pontos:

• Convocação ao Pacto (Jeremias 11:1-5) – Deus relembra a aliança realizada com os antepassados de Seu povo, especialmente no contexto do Egito. Deus mostra ter cumprido Sua parte: O povo de Jeremias desfrutava da terra que outrora fora prometida.
• Quebra do Pacto (Jeremias 11:6-13) – O povo especial escolhido de Deus fez algo terrível, O substituiu por outros deuses. A corrupção religiosa, a negligência aos mandamentos de Deus e indiferença a Sua voz resultam na quebra da aliança que traz terríveis consequências.
• Pacto quebrado e seus resultados (Jeremias 11:14-17) – Deus envia amorosamente Seu profeta intentando levar Seu povo a reconhecer seus pecados; para isso, Ele alerta sobre a destruição da cidade devido à infidelidade e chama a atenção para a idolatria do povo como causa da futura desolação. Deus retira Sua proteção!

A boa intenção divina de enviar um profeta para demonstrar Seu terno coração frustrado com a deprimente condição do povo foi mal-recebida. Líderes arquitetaram uma conspiração contra Jeremias. Ao clamar por justiça, Deus garantiu ao profeta um julgamento contra os conspiradores (Jeremias 11:18-23).

Diante disso, reflita:

• Para manter teu compromisso com Deus, renuncie todos os “ídolos” contemporâneos que distraem e afastam teu coração de Deus e de Sua vontade.
• Saiba que afastar-se dos caminhos/instruções de Deus, atrai sofrimento e gera lamentações em vez de alegria e satisfação.
• Cuide-se com líderes que desprezam os mandamentos de Deus; mas, preze por líderes fiéis a Deus.

Jamais quebre a aliança com Deus! – Heber Toth Armí.
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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Jeremias 10 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 10 – O pecado mais sobressaliente e repugnante de Judá nesse contexto era a perversão religiosa: A idolatria.

Paul House faz o seguinte comentário: O pecado de Judá é a idolatria, de modo que o profeta expressa em 10:1-16 o que talvez seja sua mais clara declaração monoteísta. Ele convida-nos a observar o contraste entre Yahweh e os ídolos:

1. Não existe ninguém como Yahweh (Jeremias 10:6-7).
2. Yahweh é Rei sobre as nações (Jeremias 10:7).
3. Yahweh é o Deus verdadeiro (Jeremias 10:10).
4. Yahweh é o Deus vivo (Jeremias 10:10).
5. Yahweh é o Deus eterno (Jeremias 10:10).
6. Yahweh é o Criador (Jeremias 10:11-13, 16).

Em contraste,

1. Os ídolos são feitos pelos seres humanos (Jeremias 10:3-4, 8-9, 14-15). Não criam nada (Jeremias 10:11).
2. Os ídolos têm de ser transportados. Cansam seus adeptos (Jeremias 10:5).
3. Os ídolos são incapazes de instruir mediante revelação (Jeremias 10:8).
4. Os ídolos não têm vida (Jeremias 10:14).

Finalmente, a sexta mensagem de Jeremias inclui as nações no dia do Senhor (Jeremias 10:17-25). Esse castigo virá por causa da idolatria, mas também por tratar duramente com Judá (Jeremias 10:25). Neste caso, a Babilônia.

Após essa visão panorâmica fornecida por House, consideremos algumas importantes conexões para nossa vida no tempo do fim.

• A revelação escatológica menciona a ascensão de uma figura conhecida como a “Besta” e a criação de uma “imagem” em sua homenagem. A adoração nesse contexto é destacada como um desvio espiritual e um ato de rebelião contra Deus (Apocalipse 13:1-18). Será uma ação idólatra generalizada mundialmente.

• Aqueles que descambam para tal adoração corrompida, adorando a Besta e/ou a sua imagem, enfrentarão o juízo divino assim como os judeus da época de Jeremias (Apocalipse 14:9-11). Nesse contexto, os que se recusarem a adorar a Besta e sua imagem serão alvos de intolerância religiosa (Apocalipse 12:17; 13:7, 15). Contudo, Jesus virá para dar fim aos que oprimem ao remanescente fiel, como Deus fez com Babilônia no passado (Apocalipse 18:1-24; 19:11-21).

• Deus condena a idolatria de Seu povo, mas Sua ira Se ascende contra idólatras que massacram e oprimem ao Seu povo. Deus agirá contra a perversão religiosa e contra a opressão religiosa (Apocalipse 17:1-18; 19:1-9; 20:11-15).

Nada melhor que ser fiel ao Senhor! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Jeremias 9 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 9 – Temos neste capítulo uma perspectiva profunda sobre as dinâmicas entre a sabedoria e a profecia em meio às calamidades nacionais. Especialmente, Jeremias 9:12 desafia tanto o sábio quanto o profeta a explicarem as causas das tragédias daquela época, oferecendo uma oportunidade ímpar de reflexão sobre as circunstâncias contemporâneas que assolam nossas sociedades globais.

Jeremias testemunhava a decadência moral, social e espiritual de sua nação num período turbulento, alertando sobre as consequências inevitáveis caso não houvesse arrependimento coletivo. Jeremias 9 representa um chamado à responsabilidade, instigando sábios seculares e espirituais a interpretarem e explicarem as calamidades que abatem sobre o povo.

Nos dias atuais enfrentamos desafios complexos em escala global, desde crises ambientais até conflitos geopolíticos e pandemias (Mateus 24:6-12; II Timóteo 3:1-5; Lucas 21:25-26). O chamado em Jeremias 9 ressoa em nossos dias, exigindo que os pensadores e líderes modernos se levantem para compreender e explicar as causas subjacentes a esses problemas. Contudo, assim como os sábios e profetas de outrora, líderes de agora não sabem explicar corretamente nem interpretar adequadamente os sinais dos tempos (Mateus 24:29-33; Marcos 13:24-30).

• Se os sábios de hoje, no contexto da crise climática, analisarem meros dados científicos para compreender as mudanças ambientais, ou se os religiosos desconsiderarem a responsabilidade moral e os princípios éticos/espirituais, todo estudo deles levará a conclusões equivocadas, apontando apenas para soluções paliativas.

• Se os analistas de hoje, em relação aos conflitos geopolíticos, não se pautarem na Palavra de Deus, suas percepções políticas e históricas não reconhecerão a necessidade de justiça, responsabilidade, reconciliação e respeito pelos direitos humanos.

• Se os especialistas da saúde fundamentarem suas conclusões meramente em informações médicas e epidemiológicas, independentemente da revelação do Médico dos médicos e o cuidado especial com o corpo humano (Levítico 11:1-47; Jeremias 8:21-22; I Coríntios 6:9-10, 12-20; II Coríntios 6:17), não haverá solução concreta.

Diante da situação complexa de nossa sociedade “assim diz o Senhor: ‘Não se glorie o sábio na sua sabedoria nem o forte na sua força nem o rico na sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois Eu Sou o Senhor e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a Terra, pois é dessas coisas que me agrado’” (Jeremias 9:23-34).

Diante disso, resta-nos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Jeremias 8 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 8 – O profeta aborda o tema da insensibilidade, incredulidade e a desobediência do povo de Judá. Fortemente Jeremias enfatiza as terríveis consequências disso, tanto quanto um pai ou uma mãe fala veementemente ao filho de dois anos que está brincando despreocupadamente com fogo.

Jeremias profetiza sobre o juízo que viria sobre o povo de Deus devido à prática da idolatria, da falsidade e da falta de arrependimento (Jeremias 8:1-6, 10-17). Hoje, a cristandade não difere muito da situação do povo de Jeremias. Por isso, como o profeta que representava a Deus, os líderes atuais deveriam desfalecer, compadecer-se e confrontar as pessoas em seus pecados para alertar quanto à sua condição, objetivando uma busca por salvação (Jeremias 8:18-19, 21).

Conquanto, quando se rejeita a Palavra de Deus, não há sabedoria nem no mais elevado intelecto humano (Jeremias 8:9). Inclusive a natureza, que segue os padrões e ciclos estabelecidos por Deus, tem mais consciência que o povo de Deus apegado à hipocrisia, que não reconhece e nem segue os caminhos do Senhor (Jeremias 8:7). Iludidos, apegam-se às próprias opiniões, descartando a essência da revelação e da Lei de Deus (Jeremias 8:8).

• A falta de conhecimento e obediência a Deus acarretam terríveis consequências. Assim como as aves e outros animais seguem os padrões da natureza, Deus anseia que Seu povo esteja atento à Sua Lei, como padrão de moralidade.

• O Deus que ama e protege, que cuida e vela por Seu povo, que concedeu a Lei como guia para uma vida nobre, almeja que sejamos responsáveis. Ele não quer que sejamos displicentes como aqueles que detinham o conhecimento de Sua Palavra e não viviam de acordo com ela.

• As advertências divinas revelando consequências dos pecados da humanidade, pretende levar as pessoas a reconsiderarem seus caminhos e buscarem a Deus com urgência.

• A mensagem central de Jeremias é um chamado veemente ao arrependimento. Mesmo diante das falhas do povo, Deus anseia que voltem para Ele, abandonem a hipocrisia e vivam conforme a Sua graciosa vontade.

Diante das advertências divinas, é loucura perder as oportunidades (Jeremias 8:20). Perdê-las nos farão lamentar diante das calamidades (Jeremias 8:22).

Hoje... muitos bálsamos nos são oferecidos para a sede espiritual; porém, apenas Deus pode curar nossas feridas causadas pelo pecado. Então, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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domingo, 4 de fevereiro de 2024

Jeremias 7 Comentário:

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 7 – Da mesma forma que o cristianismo sem amor é desprovido de sentido (I Coríntios 13:1-3), a religião formal é desprovida de valor. É sobre isso que trata veementemente o profeta Jeremias...

Em Jeremias 7, somos advertidos quanto à necessidade de verdadeira piedade e obediência a Deus em vez de confiar em meras práticas religiosas vazias e em rituais externos. Jeremias condena o povo judeu de seu tempo devido à hipocrisia religiosa, mas suas palavras inspiradas devem alcançar nosso coração nos dias atuais. Pois, podemos participar de cultos e rituais no templo, mas, ao mesmo tempo, estarmos envolvidos em práticas ímpias e injustiças sociais.

• Simplesmente realizar cerimônias religiosas sem uma verdadeira mudança de coração (mente) e sem uma vida de obediência à revelação divina não têm valor aos olhos de Deus.

A confiança religiosa pode estar desfocada, no caso dos hipócritas judeus do passado o templo e não o Senhor do templo era a base da confiança deles (Jeremias 7:1-4). Atualmente podemos confiar facilmente em nosso batismo, em nossa oração, em nossa experiência religiosa, até mesmo depositar nossa confiança na fé, em vez de realmente confiar em Deus.

Sem uma mudança de vida, a religiosidade não passará de hipocrisia; e, a igreja será um antro de pecadores iludidos, abomináveis, arrotando santidade, prezando pela imoralidade em vez de arrepender-se de suas iniquidades (Jeremias 7:5-11).

A hipocrisia impede, inclusive, de Deus atender a oração de um profeta (Jeremias 7:12-19). Consequentemente, não tem como driblar as desgraças que sobrevêm da rejeição à Palavra de Deus (Jeremias 7:20-34).

Nos dias de hoje, não estamos livres desse perigo; corremos os mesmos riscos de cair nos atalhos religiosos de Judá e viver a hipocrisia como sendo alto nível de espiritualidade. Contudo, Deus não nos quer iludidos; Ele usou Jeremias para alertar aos judeus, e com seu texto divinamente inspirado, intenta despertar nosso coração para a verdadeira religião.

Hoje, “um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo deve ser nossa primeira ocupação”, apregoou Ellen White.

• Precisamos tanto da mensagem de Jeremias hoje, quanto os judeus prestes a ir para o cativeiro babilônico.
• Devemos aprender com erros do povo de Deus do passado para não sofrer as consequências semelhantes...

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 3 de fevereiro de 2024

Jeremias 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 6 – Desde o início do livro, Jeremias expõe a situação pecaminosa do povo de Deus. Alguns deles são:

• Idolatria: Deuses estrangeiros foram inseridos na adoração judaica.
• Injustiça e opressão: A exploração dos pobres e opressão pelos ricos e poderosos são considerado pecados.
• Infidelidade religiosa: Afastar-se de Deus, abandonando Suas leis e mandamentos atrai a condenação divina.
• Falsos profetas: Tanto ser um deles ou apegar-se às mentiras preferindo ser enganado, também é pecado.
• Corrupção: Líderes que ferem a justiça em busca de conveniências pessoas não têm aprovação divina.
• Insensibilidade espiritual: Ignorar o apelo de Deus ao arrependimento significa perseverar na iniquidade e hipocrisia ilusória.
• Violência: Seja verbal, psicológica ou física, a violência é pecado.
• Desrespeito ao nome de Deus: Desprezar a Deus e desonrar Seu nome representando-O incorretamente, implica quebrar o terceiro mandamento.
• Calúnia, fofoca e difamação: Por mais comuns (normais) que sejam estes pecados da língua, eles nunca são insignificantes no juízo divino.
• Rejeição e desobediência à Palavra de Deus: Tais pecados podem ser os piores, pois deles emanam todos os demais.

Esta lista reflete nossa realidade social? Mais especificamente, essa lista pode caracterizar os membros de nossa igreja? Estamos representados nela? Independentemente de tua conclusão, vamos considerar atentamente a mensagem de Jeremias 6:

• Tem gente - inclusive crente – que se orgulha daquilo que deveria ter vergonha: Infelizmente, até entre os religiosos pode haver quem se envergonha da Palavra de Deus (versículo 10), mas não se envergonha de suas atitudes pecaminosas (versículo 15).
• Pior do que cometer pecados, sejam quais forem – mesmo calúnias e fofocas – é não permitir que Deus os arranquem de tua vida (versículos 27-30).
• A rejeição às Leis e à Palavra de Deus implica em rejeição ao próprio Deus; isso leva a perder a proteção divina, tornando-se vulnerável neste mundo perigoso (versículos 16-20).

Apesar disso tudo, o propósito divino é salvar. É nisso que reside a ênfase do capítulo (Jeremias 6:1-9). Babilônia viria do norte para assolar aos rebeldes desobedientes, e Deus intentava alertar aos judeus a fim de que se arrependessem para salvar-se (Jeremias 6:11-26).

Infelizmente, a ignorância à Palavra de Deus leva às pessoas a desprezarem o perigo à vista (Jeremias 6:14) - isso acontece também em nossos dias (I Tessalonicenses 5:3). Fiquemos alerta!

Devemos reavivarmo-nos nas profecias! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Leitura Bíblica – Jeremias 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 5 – Enquanto Jeremias aborda a questão da infidelidade e a restauração num contexto imediato e histórico, as profecias apocalípticas abrangem o plano divino para o fim dos tempos. Desta forma, tanto Jeremias quanto as profecias neotestamentárias compartilham temas de juízo, restauração e reconciliação.

Note que no Apocalipse, a infidelidade espiritual é revelada de forma geral na igreja cristã. O auge dessa apostasia vinculada à hipocrisia alcança a rebelião contra Deus em escala global quebrando os Dez Mandamentos (Apocalipse 9:20-21; 13:1-18; 18:2-3). Por isso, algumas promessas apocalípticas de Cristo são pertinentes; por exemplo: “Seja fiel até a morte, e Eu lhe darei a coroa da vida” (Apocalipse 2:10). Fica evidente que, somente perseverantes na religião verdadeira serão salvos (Mateus 24:12); um remanescente fiel desfrutará das recompensas dos justos, conforme Apocalipse 14:12 – “Aqui está a perseverança dos santos que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus”.

O teor desta mensagem está em Jeremias. O profeta transmitiu a Palavra de Deus, a qual não falha, caduca ou perde a validade (Jeremias 1:12; 15:16; 23:29; 31:35-36).

• Considerando que desde o início do livro, nota-se um Deus compassivo que apela ao arrependimento do Seu povo ingrato, perverso, adúltero, infiel, hipócrita e rebelde, em Jeremias 5 é possível vê-lO prezando mais pelas profecias de perdão e graça do que de condenação e desgraça.

“Sodoma seria poupada se nela houvesse dez justos (Gên 18:22-23). Pois bem, Jerusalém seria perdoada se nela houvesse um homem que praticasse a justiça ou buscasse a verdade”, reflete Siegfried Schwantes. Infelizmente, Jeremias não encontrou ninguém que praticasse os princípios da verdade.

A nação de Judá estava madura para o juízo. Assim também estará o mundo quando no momento da segunda vinda de Cristo (II Timóteo 4:1-5; Apocalipse 14:14-20). Deus sendo justo, não permitirá que o pecado e a desobediência prevaleçam indefinitivamente (Jeremias 5:29-31).

• É certo que as profecias concernentes ao juízo se cumprirão, porém, o que Deus realmente almeja é cumprir Suas promessas de perdão, reconciliação e restauração.

O propósito da disciplina divina é a correção; porém, há situações em que tais disciplinas não corrigem porque os rebeldes se dispõem a endurecer o coração (Jeremias 5:1-31). Mesmo assim, Deus expõe tal situação a fim de que haja arrependimento que gere salvação. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Jeremias 4 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 4 – Jeremias é um homem consagrado que abre o coração e compartilha suas emoções de maneira mais pessoal e profunda do que outros profetas. Esse servo de Deus revela sua sensibilidade e expressa suas emoções diante do sofrimento de seu povo e das mensagens difíceis de transmitir.

Ao longo de Jeremias 4 e em outros textos do seu livro notamos o piedoso servo de Deus profundamente angustiado pelas condições da nação/igreja. Ele expressa tristeza, dor e compaixão diante do afastamento de Israel de Deus e dos consequentes julgamentos que se aproximavam. A linguagem do texto em pauta é intensa e carregada de emoção, ressaltando a preocupação e a aflição do profeta com destino ao seu povo.

• “Temos no v. 19 um fragmento autobiográfico do mais alto valor, pois nele se revela como o coração do profeta se confrangia ante o espetáculo de um povo condenado a sofrer por sua rebelião e impenitência”, observa Siegfried Schwantes.

Jeremias 4 faz parte de uma seção maior que aborda as advertências e chamados ao arrependimento dirigidos a Judá/Israel. O profeta trata do juízo iminente e da urgente necessidade de voltar-se para Deus. E então descreve vividamente a devastação que se aproximava e, por esta razão, instou o povo a mudar de rumo/caminho.

A única esperança para o povo de Deus do passado era a presença do Senhor, o que requer um rompimento com um passado de pecado, um arrependimento no presente que resultará em bênçãos em lugar de juízo, condenação e sofrimento (Jeremias 4:1-18).

• “Na parte final do capítulo”, diz Schwantes, “a visão do profeta parece transcender as calamidades que desabariam sobre Judá, num futuro próximo, para abarcar a destruição do mundo no final da história. Em sua mente, a destruição iminente de Judá torna-se um tipo de destruição que envolverá a Terra no final... Os vocábulos usados são os mesmos de Gênesis 1:2 [“sem forma e vazia”], onde se descreve o caos que reinava antes da atividade criadora e organizadora de Deus”.

No final dos mil anos (Apocalipse 20), a Terra será queimada, mas não totalmente (Jeremias 4:27). Após queimar até os ramos e raízes do mal e seus agentes (Malaquias 4:1-2), Deus recriará novos Céus e nova Terra (Apocalipse 21:1-22:5; II Pedro 3:10-13). Há esperança! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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