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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Isaías 53 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Isaías 53
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ISAÍAS 53 – O plano da redenção pauta-se inteiramente na substituição divina. Jesus não só assumiu nosso lugar na cruz, Ele nos representa/intercede perante o Pai – outra forma de substituição por não podermos representar-nos a nós mesmos! Estas duas fazes substitutivas de Cristo estão presentes em Isaías 53. Jesus é prenunciado como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (conferir João 1:29).

Assim, o sacrifício descrito pelo profeta é uma profecia do sofrimento de Cristo na cruz, onde Ele carregaria o pecado da humanidade, oferecendo-Se como sacrifício substituto para redimir os transgressores em suas iniquidades (Isaías 53:1-9).

Embora o texto sagrado esteja mais explicitamente ligado à ideia de um sacrifício substitutivo, alguns elementos da mensagem inspirada relacionam com o ministério sacerdotal e de intercessão de Jesus no Santuário Celestial. Isaías 53:12, por exemplo, a revelação encerra com as seguintes informações: “Pois Ele levou o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu”.

O sacrifício de Cristo na cruz garantiu-Lhe a possibilidade de ser nosso Intercessor. Na cruz, Jesus ofereceu-Se a Si mesmo, morreu e depois ressuscitou tornando-Se apto para apresentar-Se vivo perante Deus e representar àqueles que merecem morrer, mas entregou-Se a Ele (Isaías 53:10-12). Estas duas fases são interdependentes – uma é tão importante quanto a outra; então, nós, pecadores precisamos imprescindivelmente das duas. E... Isaías revela-nos isso claramente no Antigo Testamento.

O livro de Hebreus é essencial para confirmar e ampliar a mensagem evangélica de Isaías 53. Do qual, focarei apenas num versículo (Hebreus 12:2) que complementa Isaías 53:11-12.

• Em Isaías Jesus é chamado de Servo Sofredor ao assumir o lugar do pecador por tornar-Se sacrifício substituto e Redentor.
• Em Hebreus Jesus é retratado como o “Autor e Consumador da fé” que, apesar do sacrifício na cruz, manteve Seus olhos fixos na alegria que estava diante dEle.

A interconexão de Isaías 53:11-12 com Hebreus 12:2 vai além do aspecto intercessório. Ambos os versículos revelam o paradoxo da cruz – um lugar de sofrimento extremo que leva à exaltação e redenção. Em Isaías, o Servo Sofredor é exaltado após Sua morte vicária; em Hebreus, Jesus supera a cruz, desdenhando da vergonha, e é coroado de glória na posição à direita de Deus.

Seu sofrimento trouxe-Lhe satisfação/alegria devido à nossa redenção!

E nós... como responderemos? – Heber Toth Armí.

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