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domingo, 7 de agosto de 2022

A Força do Amor

 A SÓS COM JESUS

7 de agosto

         A Força do Amor

   Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João. amas-Me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo. Ele lhe disse: Apascenta os Meus cordeiros. S. João 21:15.

   Pedro tinha vivido os últimos dias atormentado pelo complexo de culpa. Ele, o valente, o destemido e orgulhoso Pedro negara seu Mestre com medo da inofensiva garçonete. Aquilo queimava por dentro. Se alguém sabia ou não sabia, era o de menos. A consciência o perturbava, doía terrivelmente e fazia-o sentir-se um verme. Por isso, naquela manhã na praia, Pedro não tinha coragem de levantar os olhos. Sabia que em qualquer momento Jesus o chamaria para o acerto de contas. Estava preparado para receber a maior repreensão de sua vida. Jesus tinha que estar chateado com ele. Afinal, não havia ele prometido que embora todos abandonassem o Mestre, ele nunca o faria? Aonde tinham ido parar suas promessas? Qual é o sentimento que se apodera de alguém que prometeu algo e não é capaz de cumprir? 

   Depois do desjejum, Jesus chamou Pedro à parte. Uma das caracteristicas de Jesus que mais me impressionam. é justamente Sua enorme capacidade de amar, entender e perdoar as pessoas. O Mestre podia expor o discípulo traidor diante dos outros colegas. mas Jesus nunca faz isso. Ele entende como o pobre pecador está se sentindo. Ele sabe que o maior castigo de um pecador são as labaredas infernais de sua propria consciência. Para que atormentá-lo mais? Por que não criar um clima no qual o pecador se sinta amado, apesar de seu pecado? Não é sendo bom que o ser humano é amado por Deus e experimenta paz. Tudo ao contrário. E sendo amado por Deus e experimentando paz que pela primeira vez está em condições de ser bom. 

   Quando repetidas vezes Deus fala que ama o pecador não é porque seja condescendente com o pecado, mas porque em Sua infinita sabedoria sabe que a única maneira de tirar o homem da miséria do mal é fazendo-o sentir-se amado e aceito como é. 

   “Pedro, amas-Me'”" perguntou Jesus, por três vezes. O discípulo podia esperar qualquer coisa, menos uma pergunta daquela. Repreensão, castigo, rejeição. Tudo estaria justificado. Ele sabia muito bem o que merecia. Mas as coisas com Jesus são sempre inesperadas, ilógicas, por serem humanamente óbvias. Talvez por isso o cristianismo simples é dificil de ser entendido. Quem sabe este seja o motivo por que preferimos ser apenas religiosos. Gostamos de coisas dificeis. Admiramos a eloquência e deixamo-nos atrair pelo brilho. Como se a simplicidade do amor não fosse a eloquência e o brilho da única coisa que realmente vale na vida. 

   “Amas-Me?”" Como resistir à atração do amor? Como continuar no erro diante da pureza do amor? Jesus sabia que o amor é capaz de lazer o que o grito e a ameaça não podem. Por isso morreu para vencer, aceitou a morte para conquistar a vida, amou, humilhou-Se, entregou-Se e Se fez rei na vida de milhões de seres humanos. Soberano para sempre. Insubstituível! Imprescindível!

MINISTÉRIO  BULLÓN

MEDITAÇÃO DIÁRIA

Pr. Alejandro Bullón

https://youtu.be/_Fd4t41AFV4

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