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sexta-feira, 15 de julho de 2022

O Futuro Sempre é Melhor

 A SÓS COM JESUS

15 de julho

         O Futuro Sempre é Melhor

   Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra. Jó 42:10.

   O Pastor Jair Goés foi convidado, certa ocasião, para visitar um doente na cidade de Juazeiro. Era um rapaz loiro, jovem e bonito, na fase terminal da AIDS. O encontro foi dramático, como todo encontro em que a morte ronda por perto. Vinte e cinco anos é pouca idade para se pensar no fim da existência, mas o inimigo cobra muito caro o preço do pecado. 

   O Pastor Jair achou que um assunto oportuno para aquela ocasião podia ser a parábola do filho pródigo. Abriu a Bíblia e depois de analisar a parábola fez um apelo para que Márcio retornasse ao lar. 

   “O senhor acha que eu ainda tenho tempo? Acha que o Pai ainda pode me receber?”, foi a pergunta vacilante de lábios que com muita dificuldade conseguiram expressar o que o coração sentia. O pastor animou-o e antes de sair, Márcio disse: “Se o senhor realmente acredita que eu posso voltar para o Pai, por favor, visite-me amanhã.” 

   O pastor visitou fregiientemente o jovem doente. O rapaz foi conhecendo cada dia mais e mais a Jesus. Apaixonou-se por Ele e Lhe entregou o controle de sua vida feita em pedaços. 

   Seis meses depois, para surpresa dos médicos, Márcio saiu do hospital e voltou para casa. Algum tempo mais tarde, foi batizado e uniu-se à Igreja e pela graça de Deus conseguiu viver mais dois anos e meio. 

   A doença fatal, porém, cobrou sua vítima. Morreu aos 28 anos de idade, mas fechou os olhos na bendita esperança do retorno de Cristo. O Pastor Jair ainda o visitou algumas semanas antes de sua morte. Fraco e consumido pela enfermidade, porém com um brilho especial nos olhos, Márcio balbuciou: “O senhor tinha razão, eu ainda podia voltar ao lar.” 

   “O Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía”, diz o texto de hoje. Claro que entre a vida perfeita de Jó e o passado tormentoso de Márcio, não existe comparação. Mas com certeza, Deus entregou a Márcio “o dobro do que antes possuía.” Morreu consumido por uma doença física, mas morreu feliz em Cristo. As dores da agonia não foram capazes de tirar a paz do per dão e a certeza da salvação. 

   Perdeu o quê? Uma vida acabada pelo pecado, um mundo onde as pessoas correm permanentemente para poder sobreviver, uma terra poluída pela miséria, o egoísmo e a ambição humana. Recebeu o sono transitório da morte e ganhou a vida sem fim, que terá quando Jesus retornar. 

   Ninguém que correu aos braços de Jesus jamais ficou desapontado, mas conheço pessoas indecisas que ficam devoradas pelo fogo do preconceito, do temor, das dúvidas e abraçados ao tormento de suas próprias filosofias. 

   Por que não ir hoje a Jesus e viver uma vida maravilhosa de comunhão com Ele? O futuro sempre é melhor para os que confiam no Senhor.

MINISTÉRIO  BULLÓN

MEDITAÇÃO DIÁRIA

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