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domingo, 10 de julho de 2022

Deuteronômio 25 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Deuteronômio 25

Comentário Pr Heber Toth Armí

DEUTERONÔMIO 25 – Uma das verdades claras deste capítulo é que Deus preza pela justiça.

Moisés deixa bem claro que Deus detesta quem negocia desonestamente (Deuteronômio 25:16). Por isso, há regras para que não sejamos divinamente detestados:

• Culpados devem receber punição adequada, limitada pela misericórdia.

• O levirato revela preocupação com a preservação familiar.

• Honestidade nos negócios implica em fidelidade para com o próximo.

• A justiça prática deve ir além dos seres humanos, deve beneficiar inclusive aos animais.

• A injustiça tem preço, e custa caro. Em algum momento a conta chega, como chegaria aos amalequitas.

“Os tribunais foram estabelecidos por ordem divina”, declara o Comentário Bíblico Adventista. Eles são fundamentais inclusive entre o povo de Deus; pois, nossa natureza pervertida exerce poder muito forte para o mal, mesmo numa sociedade religiosa.

Temendo o julgamento de Deus, os judeus limitaram os açoites a 39 para não ultrapassarem sem querer os limites e assim serem divinamente punidos. Porém, quando açoitaram Jesus, não se atentaram para Sua inocência visivelmente nítida (João 19:1). O apóstolo Paulo foi punido cinco vezes com 39 açoites, nenhuma vez por um crime que realmente havia cometido, mas por proclamar a Cristo aonde quer que fosse (2 Coríntios 11:24).

O apóstolo que sofreu injustamente a punição orientada em Deuteronômio 25:1-3, “citou Deuteronômio 25:4 [que trata do cuidado amoroso que se deve ter com os animais] como evidência de que o ministro deve receber um salário justo e apropriado em harmonia com seu sagrado ministério (ver 1Co 9:9; 1Tm 5:18; cf. Mt 10:10)”. Pois, “o serviço fiel, seja de seres humanos ou de animais [Provérbios 12:10] merece reconhecimento” (Idem).

“Tanto a lei do Antigo Testamento como Jesus enfatizam esse princípio do sustento dos obreiros. Aqueles que estão no ministério [pastoral] devem viver do ministério. Embora Paulo tenha preferido não tirar vantagem do direito de ser sustentado (1Co 9:3-18; 1Ts 2:7-9), sempre defendia vigorosamente o direito dos apóstolos e seus assistentes de serem materialmente sustentados pela comunidade (2Co 11:8-9; 12:13)”, explica Hernandes Dias Lopes.

Numa sociedade pautada por injustiças e explorações, devemos ser conscientes que, além de cada membro do povo ter de Deus viver de forma diferente, deve agir intencionalmente para fazer a diferença.

Precisamos crescer como povo fiel à revelação bíblica! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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