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quinta-feira, 12 de maio de 2022

Um Dia Saberemos a Diferença

 A SÓS COM JESUS

12 de maio

      Um Dia Saberemos a Diferença

    Entretanto todos os conhecidos de Jesus, e as mulheres que O tinham seguido desde a Galiléia, permaneceram a contemplar de longe estas coisas. Lucas 23:49.

   Jesus acabava de passar pelo momento de maior solidão. Acabava de dizer: “Pai, Pai, por que Me abandonaste?” e expirava moído pelos pecados da humanidade. Os Seus discípulos e todos os conhecidos, aqueles por quem Ele dera a vida, viam “de longe estas coisas”, diz a Escritura. Não tiveram coragem de se aproximar e O abandonaram. 

   Geralmente, quando uma pessoa morre, os amigos se juntam para dar sepultura e honrar a memória do amigo que vai embora. Não foi assim com Jesus. Todos fugiram, cada um procurou salvar-se do jeito que podia, apenas um ficou ao Seu lado o tempo todo. Apenas um foi até o pé da cruz: João, o discípulo amado. 

   Quem era João? Aquele que um dia chegou a Jesus trazendo a herança de um temperamento incontrolado. Chamavam-no de “filho do trovão”. Era impaciente, egoísta e interesseiro, mas chegou a Jesus, aproximou-se dEle. Saiu da rotina e da mediocridade de ser mais um discípulo de Jesus. Foi além, aprendeu a ficar a sós com seu Mestre, encostou a cabeça no coração de seu Senhor, entendeu que “sem Ele, nada podia fazer” e o resultado natural dessa comunhão foi a mudança completa de seu temperamento, ao ponto de ser um dia chamado “o discípulo do amor”. 

   Jesus tinha doze discípulos. Onze deles participavam de todas as atividades como bons discípulos. Trazendo a história para hoje, onze deles eram bons membros de igreja, frequentavam as reuniões, devolviam seus dízimos, cumpriam seus deveres e responsabilidades, uns talvez mais do que outros, mas enfim, todos cumpriam de alguma maneira. Mas João não se contentava com essa rotina. João saiu dessa monotonia e, quando todos iam dormir, ainda ficava com Jesus. 

   Enquanto as coisas andavam em paz, ninguém poderia ver a diferença. Aparentemente, todos eram iguais, mas quando a tormenta soprou e a perseguição começou e os tempos críticos chegaram, os onze bons membros de igreja ficaram vendo de longe, e finalmente, desapareceram. O único que ficou junto de Jesus foi aquele que, saindo da rotina de ser apenas um bom membro de igreja, viveu uma vida de comunhão pessoal com Cristo. 

   Às coisas se repetirão em nossos dias. Hoje, trigo e joio podem estar juntos; hoje, virgens prudentes e loucas podem congregar na mesma igreja; hoje, ninguém pode dizer quem é quem. Mas quando a tormenta vier, só permanecerão firmes os que, saindo da mediocridade de uma vida rotineira, viveram as delícias de uma experiência pessoal de comunhão com Cristo. Viva hoje um dia de comunhão com o Mestre.

MINISTÉRIO  BULLÓN

MEDITAÇÃO DIÁRIA

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