O Cristo da Sarça

 A SÓS COM JESUS

30 de maio

      O Cristo da Sarça

    Apareceu-lhe o anjo do Senhor numa chama de fogo do meio duma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. Êxodo 3:2.

   Para ser mais semelhante a Jesus o ser humano precisa contemplá-Lo diariamente de diferentes ângulos. A Bíblia é o Livro do Cordeiro e nela achamos o Messias simbolizado de diferentes maneiras. 

   A sarça que ardia e não se consumia é mais uma das figuras de Cristo. Nela podemos encontrar simbolizada Sua pessoa. Ele é Deus e homem ao mesmo tempo. É homem, mas continuou sendo Deus. Se tirarmos Sua divindade, Seu sangue não tem poder para expiar o pecado do homem e se tirarmos Sua humanidade não existirá sangue e sem sangue não há remissão de pecados. Olhe para a sarça. A madeira é o produto fraco e inconsistente da terra, é o “renovo”, a “raiz da terra seca”, mas Deus está nela e por isso não é consumida. 

   Na sarça também podemos encontrar simbolizados os sofrimentos de Cristo. O fogo tenta feri-la, consumi-la, destruí-la, mas não consegue. O inimigo perseguiu Jesus desde Seu nascimento até Sua morte, mas nada conseguiu. O fogo não pode consumir a sarça. 

   O terceiro aspecto simbolizado na sarça é o Seu poder. Ele venceu a morte. De que adiantou o fogo querer consumi-la? Ele Se levantou da tumba. O império do inimigo ficou derrotado para sempre. 

   Neste dia, meu amigo, olhe para o Cristo da sarça (Deuteronômio 33:16) e não tenha medo de enfrentar as dificuldades, por maiores que estas possam parecer. Você não está só. Olhe para trás. Você já venceu muitas barreiras na vida e ainda continua vivo. Por quê? Porque a “sarça ardia e não se consumia”. Olhe para frente. Pode haver nuvens escuras e tormentas. Pode haver trovões, mas a voz de Jesus ouve-se clara: “Quando passares pelo fogo, não te queimarás.” Os jovens hebreus da fornalha ardente, os mártires que foram queimados no início da era cristã, se pudessem ver a sua luta, lhe diriam: “Vá em frente, nós conseguimos, você também o fará.” 

    Agora, uma pergunta: Temos certeza de que Cristo está em nós através de Seu Santo Espírito? Está Ele morando em nosso coração porque vivemos uma vida diária de comunhão com Ele? Se não for assim, a mensagem da sarça não terá conforto para nós. E lembre-se, no dia final, quando o Cristo da sarça retornar em glória e majestade, como fogo consumidor, só haverá dois grupos: aqueles que não O deixaram habitar em seu coração e que serão como grama seca (Malaquias 4:1), aqueles que em meio do fogo, habitarão seguros. Deus queira que estejamos no segundo.

MINISTÉRIO  BULLÓN

MEDITAÇÃO DIÁRIA