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sábado, 7 de maio de 2022

Levítico 24 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Levítico 24

Comentário Pr Heber Toth Armí

LEVÍTICO 24 – Os símbolos do evangelho e das verdades espirituais estão no Santuário e nos seus serviços.

Em Levítico 24 encontramos a menorá (candelabro, com sete hastes), o azeite e doze pães para a mesa do Senhor. Em Zacarias 4:1-10, o profeta recebe visão de um candelabro abastecido por duas oliveiras cujo significado refere-se aos olhos de Deus percorrendo toda a Terra. Em Apocalipse 5:6 revela o envio dos sete espíritos de Deus por toda a Terra, com sete olhos, dando a ideia de onisciência e onipresença da divindade bíblica.

Os doze pães representavam as doze tribos de Israel e também dos doze apóstolos de Cristo. Como tudo no santuário “é uma ilustração para os nossos dias” (Hebreus 9:9), cada símbolo representa algo de suma importância que Deus quer transmitir para nós, inclusive nos dias atuais. Sendo os crentes atualmente parte do “sacerdócio real” (1 Pedro 2:9), devemos alimentar nossa fé através dos símbolos e rituais do Santuário. Jesus é o Pão da Vida que desceu do Céu para nutrir a vida daqueles que herdarão a eternidade e Seu Espírito (representado pelo azeite) nos sustenta frente às dificuldades que desafiam nossa existência espiritual (João 6:32-58; Hebreus 2:17-18; 4:14-16).

Os regulamentos sacerdotais definiam a única esperança do pecador aproximar-se de Seu Criador e receber dEle o perdão dos pecados. Adulterar qualquer uma das partes implica rejeitar/banalizar o único sistema de salvação.

Sobre rebeldia e maldição aos pais pelos filhos foram dadas instruções em Êxodo 21:17, agora em Levítico 24:14-16 apresenta instruções quanto ao ato de rebelar-se contra Deus proferindo blasfêmias e maldições, quebrando descaradamente Seu mandamento (Êxodo 20:7). Uma briga entre dois homens levou um deles a blasfemar o nome Divino com maldição. Ao ser levado a Moisés, a sentença foi apedrejamento – o qual aconteceu após ele ficar preso enquanto se aguardava “que a vontade do Senhor lhes fosse declarada”.

Embora se desconheça as palavras de blasfêmias daquele homem, o texto provê a ideia de Deus ser débil, incapaz e irrelevante. Além de ser mentira tal ideia, é uma afronta descarada ao Deus que, sendo santo, criou uma estratégia para salvar pecadores. 

Desprezar a Deus implica em rejeitar a única possibilidade de vida – o que ficou claro no apedrejamento!

Honremos a Deus, assim seremos reavivados! – Heber Toth Armí.

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