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quarta-feira, 4 de maio de 2022

Levítico 21 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Levítico 21

Comentário Pr Heber Toth Armí

LEVÍTICO 21 – O livro de Levítico não é exclusivo aos levitas. Até o capítulo anterior, as orientações são concernentes à nação de Deus na Terra. Deste capítulo em diante, o foco é a liderança espiritual. Contudo, “uma vez que o sacerdócio ilustra os crentes desta era, as várias ordens quanto à pureza cerimonial, casamento, etc. mostram a importância de os cristãos ficarem longe do pecado (2Tm 3:16-17)”, alega Merrill Unger.

A santidade não é obra de mãos pecaminosas. Pecadores não alcançam santidade pelas próprias habilidades. “O sacerdote é santo ao seu Deus”, e deveria ser considerado santo pelo povo; “porque ele oferece o alimento do seu Deus”. O próprio Deus é quem dá a ordem: “Considerem-no santo”; por qual razão? Por suas obras perfeitas? Por seu padrão impecável? Não! De forma alguma. Deus mesmo responde: “Porque eu, o Senhor, que os santifico, sou Santo” (Levítico 21:7-8).

O foco nunca é o pecador, é o Senhor. O devaneio dos perfeccionistas, legalistas e fariseus modernos está em focarem no ego, em lugar da perfeição de Cristo. Deus declara “Eu Sou o Senhor” (Levítico 21:12). Ele reitera: “Eu Sou o Senhor, que o santifico” (Levítico 21:15, 23). Qualquer santidade baseada na humanidade não passa de falsidade espiritual. A religiosidade desfocada é uma aberração teológica; é rígida, baseada na crítica, no julgamento, na condenação, na humilhação objetivando promover o próprio orgulho e vaidade satânica.

A função sacerdotal deveria ser realizada por pessoas sem defeitos físicos, pois apontava para Cristo. Contudo, “os portadores de deficiências, como coxos, cegos e anões, estavam afastados da função sacerdotal, mas não da condição sacerdotal. Isso ilustra que os defeitos na vida do crente não anulam sua posição ‘em Cristo’ nem sua recepção da graça (‘Comerá o pão do seu Deus, tanto do santíssimo como do santo’, 22), mas limitam sua utilidade no ministério” explica Unger.

Servir a Deus é um privilégio, que vem junto com uma exigência essencial de santidade, a santidade do Senhor. Do casamento ao luto a postura do líder religioso deveria ser diferenciada. 

Diante disso, “numa geração corrupta e adúltera, a santidade e a pureza da vida podem ser atribuídas somente á obra santificadora do Espírito na vida do crente”, salienta R. K. Harrison. Então, consagremo-nos ao serviço divino! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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