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domingo, 10 de abril de 2022

Êxodo 37 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Êxodo 37

Comentário Pr Héber Toth Armí

ÊXODO 37 – Adoração não resulta naturalmente da informação teológica; é necessário conhecer a Deus. Os recursos visuais da didática divina para ensinar o evangelho e a adoração aos pecadores foram devidamente produzidos conforme o Deus que receberia a adoração.

Realizou-se o santuário segundo o modelo e orientações divinas. Cada detalhe foi realizado pautando-se pela ordem de Deus. Êxodo 37 fala da elaboração da arca da aliança, da mesa da preposição e seus utensílios, do candelabro de ouro, e do importantíssimo altar de incenso.

Como o livro de Êxodo foca na adoração, é necessário analisar a relevância do segundo mandamento (Êxodo 20:4-6) e as imagens de anjos sobre a arca da aliança, localizadas no lugar santíssimo – onde a glória da presença divina Se manifestaria. 

Pergunto: Tais esculturas angelicais não ferem ao segundo mandamento quanto à ordem de não fazer ou adorar ídolos, claramente indicada em Êxodo 20:23 e 34:17?

Contextualmente, na Bíblia, a arte na religião não era proibida, ao contrário, tinha seu destacado valor. O dom artístico era dado por Deus e altamente considerado (Êxodo 31:2-5). Haviam móveis no santuário que deveriam ser enfeitados com representações de flores e frutas (Êxodo 25:31-36). Ainda, o véu que ia sobre o tabernáculo e o véu de dentro da tenda sagrada continham figuras de querubins/anjos (Êxodo 26:1, 31). O próprio Deus pedira que construísse duas esculturas de querubins para colocar sobre a Arca da Aliança (Êxodo 25:17-19; 37:6-9).

A condenação divina deve-se primariamente ao mau uso que se faz das imagens e das esculturas. Equivocadamente, “alguns condenam figuras, alegando que são proibidas pelo segundo mandamento, e que todas as coisas desse gênero deveriam ser destruídas”. Na verdade “o segundo mandamento proíbe o culto às imagens”, esclarece Ellen G. White.

Sobre o propiciatório, (tampa da arca da aliança), “havia duas imagens em ouro batido representando querubins, guardiões do trono de Deus e defensores da retidão do Senhor. Eles olhavam para baixo, para o sangue aspergido sobre a arca e sobre o propiciatório. O sangue de Jesus satisfaz a justiça de Deus e cobre todas as nossas transgressões. Cristo é o nosso propiciatório, e Deus Se encontra com o pecador por Seu intermédio”, aplica William MacDonald.

Portanto, pratiquemos a reverência e a humildade ilustradas nas imagens dos querubins. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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