A SÓS COM JESUS
29 de março
As Cidades de Refúgio
Para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta. Hebreus 6:18.
“Como saberei que Deus realmente me perdoou?” era a pergunta angustiante daquela senhora. Carregava sobre si o peso da culpa de algo tenebroso que não a deixava ser feliz.
“Senhora”, disse para ela, “Deus afirmou em Sua Palavra que se deita mão desta promessa com fé e acreditar que Jesus morreu por seus pecados, seu passado todo ficará apagado e a senhora renascerá para uma nova vida,”
O verso de hoje fala de duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta. Quais são essas coisas imutáveis? O texto está se referindo a Sua Palavra e ao juramento que Ele fez de que cumprirá Sua Palavra. Ora, Deus não precisaria fazer juramento nenhum. Deus é Deus e Sua Palavra é confiável, mas Ele anda a segunda milha, vai ao encontro dos temores humanos, sabe que a consciência humana é um juiz implacável e um verdugo massacrante. Por isso Deus fala e faz juramento de que cumprirá Sua Palavra.
A promessa sobre a qual Ele faz juramento refere-se às cidades de refúgio, onde os pecadores encontram liberação de sua culpa. A figura é tirada do Velho Testamento.
Nos tempos de Israel existiam seis cidades de refúgio localizadas no alto das colinas, de modo que os fugitivos não tivessem dificuldades de achá-las. Os caminhos que conduziam a essas cidades eram espaçosos e constantemente conservados. Havia indicações ao longo de toda a extensão indicando o sentido correto com plaquetas em hebraico “Miklatt”, que queria dizer “Refúgio”. As letras deviam ser grandes e claras, de modo que o fugitivo pudesse ler mesmo correndo.
Era para lá que as pessoas corriam quando eram culpadas de algum delito. Era lá que se escondiam, mas a segurança desses homens estava garantida unicamente enquanto permanecessem na cidade.
Cristo é a cidade de refúgio dos cristãos. Lá no Calvário foi colocada uma frase bem clara em hebraico, grego e latim, para que os culpados de todos os tempos pudessem ler mesmo correndo: “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”. Foi lá que Ele morreu de braços abertos, chamando os homens: “Vinde ê Mim os que estão cansados e aflitos. Em Mim acharão perdão.”
Cristo não só falou. Fez juramento sobre Sua Palavra de perdão e é por isso que ninguém precisa viver atormentado pela culpa.
MINISTÉRIO BULLÓN
MEDITAÇÃO DIÁRIA
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