Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - João 15
Comentário Pr Heber Toth Armí
Estar ligado a Jesus significa desligar-se do mundo; isso resulta em ser estranho e perseguido no mundo.
O capítulo em pauta pode ser assim dividido, como sugere o Comentário Bíblico Adventista:
1. A consolação e o amor mútuos entre Cristo e Seus seguidores, representados na parábola da videira (vs. 1-17);
2. Conforto em meio ao ódio e à perseguição do mundo (vs. 18-25);
3. O trabalho do Espírito Santo e dos apóstolos (vs. 26-27).
Cristianismo é relacionamento íntimo com Cristo. É ligação constante a Ele em toda situação. “O propósito fundamental da analogia da vara da videira era descrever um relacionamento permanente entre Cristo e o crente, semelhante ao firmado entre Israel e Yahveh, para que desse muito fruto (cf. Is. 5:2; Os 10:1)” (William E. Hull).
• Sem relacionamento íntimo entre o pecador perdoado e o Cristo encarnado não existe cristianismo verdadeiro.
• Os cristãos falsos serão descartados como imprestáveis, inúteis, indignos do Céu.
• Os frutos evidenciam os verdadeiros cristãos em relação aos falsos, sem frutos.
• Deus opera, através da poda, o amadurecimento do cristão genuíno.
“Por todo o discurso de despedida o objetivo básico era definir o modo como os discípulos, após a partida de Jesus, deviam reproduzir, em sua vida comunitária, e então ampliar, através da história, estas realidades centrais da vida terrena de seu Senhor. Depois de reunir Seus seguidores no círculo de amor que compartilhava com o Pai (15:1-7), Jesus agora os convida a entrar na arena da luta que travariam com o mundo. Ironicamente, receberiam o privilégio de se identificarem com Jesus não somente por darem muito fruto, mas também por terem que enfrentar muita perseguição” (Hull).
• Permanência na Palavra e a perseverança na oração produzem o sucesso na existência cristã.
• Frequência na obediência do discípulo de Cristo resulta da consciência de sua dependência.
• Amor é a essência do discípulo persistentemente ligado a Cristo.
• Dificuldades provocadas pelo mundo devem gerar paciência e confiança no crente, ciente de que o Espírito Santo atuará para seu bem em toda circunstância.
Os verdadeiros e fervorosos crentes na década de 1870 reconheceram: “Tínhamos inimigos implacáveis na cidade que vigiavam cada passo que dávamos e estavam prontos a usar qualquer ação imprudente para nos prejudicar” (J. N. Loughborough).
Apesar dos desafios, reavivemo-nos biblicamente! – Heber Toth Armí.
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