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sábado, 18 de janeiro de 2020

Jó 27 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Jó 27
Comentário: Koot van Wyk

Jó continua sua resposta a seus amigos mostrando o que realmente importa: A vida santificada por amor a Deus.

O verso 1 dá a entender que ele faz uma ligeira pausa e seus amigos ficam em silêncio por um momento.E, recorrendo a um juramento (“Tão certo como vive Deus”, NVI: “Pelo Deus vivo”), Jó assegura firmemente que não será falso e mentiroso em admitir culpa daquilo que ele não cometeu, mesmo sob pressão e coerção de seus amigos e da tradição apresentada por eles. Jó se recusa firmemente a admitir que seus amigos tivessem razão. Ele diz: “não me reprova a minha consciência por qualquer dia da minha vida.” (v. 6b). Jó não se arrepende da maneira como viveu. Esta é a postura consistente daquele que viveu uma vida de comunhão com Deus.

No entanto, o que se sabe sobre o destino dos ímpios, também virá para os inimigos de Jó, que o tratam injustamente (v. 7). Que esperança haverá para a pessoa que brinca de religião, mas mente e rouba, quando Deus lhe tirar a vida? (v. 8). “Ouvirá Deus o seu clamor quando vier sobre ele a aflição?” (V. 9, NVI).

Jó sabe que esse crente falso não possui uma fé que permanece em todas os momentos e situações. Será que esse crente acha que a sua religião dele é apenas um acessório que pode ser colocado e tirado quando quiser?

Jó explica a seus amigos humanistas e seculares, baseado em seu relacionamento de fé: “Eu os instruirei sobre o poder de Deus; não esconderei de vocês os caminhos do Todo-poderoso” (v. 11, NVI). Jó os fará lembrar aquilo que eles já haviam visto, mas ainda não tinham aprendido (v. 12). Mesmo após a queda, podemos ver que Deus continua ativamente envolvido em manter e suster Sua criação.

Os argumentos dos versos restantes (13-23) não se harmonizam com o que Jó havia sustentado anteriormente. Alguns estudiosos pensam que a partir deste ponto Zofar interrompe a Jó e fala sobre o castigo que um homem mau receberá de Deus. Outros argumentam, de maneira mais consistente, que Jó mostra aos seus ímpios amigos que, por suas palavras, terão o destino que haviam pronunciado contra si mesmos:
a. Se seus descendentes aumentarem, eles enfrentarão a espada, a fome e a epidemia (v. 14,15);
b. Suas viúvas não chorarão por seus filhos [estará também morta] (v. 15),
e. Se ajuntarem muito dinheiro e roupa, quem se aproveitará deles serão os justos e inocentes (v. 16-17),
f. Se construírem mansões, vilas e fazendas, mesmo com todas as medidas de segurança, estas não são seguras. (São “como casulo de traça, como cabana feita pela sentinela” v. 18, NVI);
g. Se enriquecerem, suas riquezas desaparecerão num momento acordará pobre (v. 19);
h. Experimentarão grande insegurança “pavores vêm sobre ele” (v. 20, NVI);
i O seco vento que vem do deserto, ao leste [simbolizando as ações de Deus], secará toda a vida e os varrerá de seu lugar. Os abaterá enquanto fogem (v. 21,22).
n. Servirão de zombaria (“palmas” e “assobios ” (v. 23).

Seja qual for a interpretação correta, este capítulo nos mostra que nossa única segurança não está em muitos bens, riqueza, poder ou numerosa família. Somente em uma consciência tranquila, como a de Jó, advinda de uma vida de comunhão com Deus.

Querido Deus,

Queremos permanecer firmes, a despeito das tempestades do inimigo sobre nós, tendo a certeza que Tu estás nos segurando firmemente pela mão. O caminho dos ímpios não é o nosso caminho porque Te amamos e desejamos seguir a Ti. Amém.

Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul

#rpsp

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