Religiosos relapsos querem bênçãos, mas não compromisso com o Senhor das bênçãos! Reflita:
1. Zedequias era judeu colocado como rei em Judá por Nabucodonosor, da Babilônia. Mas, ninguém da corte nem do povo “deram importância à Mensagem do Eterno, comunicada pelo profeta Jeremias” (vs. 1-2).
2. Zedequias envia representantes a Jeremias para pedir oração; muitas pessoas não querem compromisso com Deus, mas querem bênçãos. Isso é egoísmo espiritual, perversão religiosa, ambição camuflada (v. 3).
3. Jeremias interpreta as circunstâncias para os judeus. O Egito, que vinha auxiliá-los, bateria em retirada, antes de defendê-los. Babilônia, que aparentemente deixaria o cerco, destruiria e queimaria Jerusalém – ainda que sofresse qualquer ataque (vs. 4-10).
4. Jeremias, ao cuidar dos próprios negócios, foi caluniado, acusado, preso e maltratado; isso porque pecadores são intolerantes à Palavra de Deus. “Assim, Jeremias foi obrigado a entrar numa cela subterrânea, uma cisterna que havia sido transformada em masmorra, e ficou ali muito tempo” (vs. 11-16).
5. A incerteza diante do futuro motiva pecadores a buscarem alguma luz nos mensageiros de Deus quando aqueles que julgavam profetas são desmascarados. Os servos de Deus não titubeiam frente aos sofrimentos e opressões dos inimigos de Deus. Ezequias procurou Jeremias querendo uma Palavra de Deus; embora não gostou do que ouviu, atendeu a súplica do profeta, e tirou-lhe da masmorra (vs. 17-21).
Júlio Siegfried Schwantes observa o texto e faz uma aplicação interessante:
“A pergunta de Zedequias é muito significativa: ‘Há alguma palavra do Senhor?’ É esta pergunta que está na mente de muitos quando vão à igreja. Confrontados com as perplexidades da vida, vão, não para ouvir opiniões humanas sobre política ou filosofia, mas para ouvir a Palavra do Senhor adereçada a seus problemas concretos. Querem livrar-se do fardo que lhes oprime a alma, mas infelizmente muitas vezes são condenados a ouvir mera verbiagem ditada pela sabedoria humana. Contrariamente ao que ocorre em muitas igrejas hoje, Jeremias pode responder: ‘Há’. Não era u’a mensagem que lisonjeasse o rei, mas era a Palavra do Senhor nas circunstâncias: ‘Nas mãos do rei de Babilônia serás entregue’ (v. 17)”.
Zedequias não se motivou a assumir compromisso com Deus, pois não queria submeter-se a Ele. E você, quer compromisso sério com Deus e Sua Palavra?
Ignorantes deixam o certo por preferirem o errado, superficiais ignoram a verdade por gostarem mais da mentira, crentes sem o verdadeiro Espírito Santo preferem ouvir pregadores charlatães antes que pregadores com mensagens de Deus.
Hernandes Dias Lopes avalia nossa triste realidade:
Há muitas pessoas que “correm atrás de ilusões, e não da verdade. Buscam respostas para seus dramas em pretensos homens inspirados, em vez de buscarem a eterna e infalível Palavra de Deus. Multiplicam-se os gurus espirituais nos redutos chamados evangélicos. Pessoas desprovidas de entendimento espiritual, analfabetas das Escrituras, oferecem aos famintos a palha de seus sonhos, visões e revelações. Por falta de conhecimento, o povo perece”.
Atualmente, a mensagem bíblica tem sido filtrada pela conveniência do pregador que almeja agradar ao pecador a fim de se tornar apreciado, aclamado e obter reconhecimento das massas. Se a mensagem não fosse diluída, muitos pregadores seriam desprezados, assim como Jeremias e Baruque.
• No quarto ano de Jeoiaquim, Baruque escreveu as profecias de origem divina que Jeremias lhe ditou (vs. 1-8). • No ano seguinte, Baruque as leu publicamente num dia de jejum – mas, infelizmente não houve reavivamento (vs. 9-12). • Logo depois ter lido ao povo a Palavra de Deus, Baruque leu a mesma mensagem profética aos líderes do povo de Deus. Os quais apoderaram-se do rolo (vs. 13-20). • A mensagem rapidamente chegou ao rei Jeoiaquim, que, nem mesmo deixou terminar a leitura, cortou o rolo com canivete, queimou a profecia, e ainda ordenou a prisão do profeta e seu escriba. Porém Deus providenciou escape a eles (vs. 21-26). • Após as Palavras de Deus virarem cinzas, Baruque as reescreveu com acréscimos, visando ampliar e melhorar o texto sob a regência e supervisão de Jeremias. Mas, não sem dar uma palavra dura (vs. 27-32).
Observações:
“Inspiração” não significa “ditado”. Profetas proferem palavras de Deus, mas não as recebem por ditado. A mensagem inspirada pode ser ditada para que um escriba as escreva.
Outra coisa, pessoas incrédulas não aceitam o que a Bíblia diz; pois, colocam suas próprias opiniões acima das revelações de Deus.
Finalmente, a rejeição à revelação de Deus resulta na retirada da proteção e das bênçãos divinas, deixando vulnerável a entrada de todo tipo de maldições.
Portanto, valorizemos a Palavra de Deus! Vale a pena! – Heber Toth Armí #rpsp#ebiblico#rbhw
Sermões com ilustrações práticas são recursos divinos para Deus apelar à fidelidade de Seu povo. Certamente precisamos desse sermão de Jeremias nos dias de hoje.
Jeremias recebe incumbência divina de dar uma ponderosa lição de fidelidade ao povo infiel ao Deus verdadeiro (vs. 1-2). O profeta deveria convocar um grupo dos descendentes de Recabe, que receberam fortes influências de Jonadabe havia cerca de 300 anos, o qual auxiliara Jeú a exterminar o culto ao deus Baal, no Reino do Norte em 841 a.C. (II Reis 10:15-28).
Os recabitas tinham parentesco com o sacerdote queneu, Jetro, sogro de Moisés (Juízes 1:16; 4:11). Jonadabe, filho de Recabe, deu instruções, nas quais seus descendentes preservaram e permaneceram fieis por séculos. As regras eram:
1. Não beber vinho; 2. Não construir casas; 3. Não cultivar a terra; 4. Habitar em tendas como nômades, para viverem bem e prosperarem.
Num contexto de guerra, conquistas, lutas por poder, etc., Jonadabe viu na vida simples uma forma de sobreviver; então, passou esse estilo de vida a seu povo. O vinho arruína a família, possuir casas e plantações dificulta quando precisassem deslocar-se devido às políticas das nações e Impérios.
Como havia perigo por todos os lados nos dias de conquistas do Império Babilônico, os recabitas buscaram abrigo em Jerusalém (v. 11).
Aproveitando que estavam entre eles, Jeremias convida-os a passarem uma lição aos judeus infiéis na frente dos líderes espirituais, no Templo. Eles deram um impactante exemplo de fidelidade ao recusarem o pedido de Jeremias. Eles não beberam vinho, não cederam à solicitação do profeta (vs. 3-10).
Deus usa o sermão prático dos recabitas para revelar Sua indignação ao Seu povo infiel, e explicar a razão da deportação deles ao exílio (vs. 12-17). Entretanto, antes dos recabitas se retirar, Jeremias proferiu bênção eterna aos dedicados e perseverantes descendentes de Jonadabe (vs. 18-19).
Pergunto:
• Nosso estilo de vida baseia-se na Palavra de Deus ou nas filosofias do inferno? • Os valores transmitidos aos filhos são bíblicos ou mundanos, paganizados? • Nossa fidelidade é evidente e exclusiva para Deus ou para coisas supérfluas? • Perdemos tempo com tudo, consequentemente não investimos na Palavra de Deus?
Não devemos ignorar a mensagem nem os mensageiros de Deus; pois, assim tapamos os ouvidos para Deus. Reavivemos nossa fidelidade! – Heber Toth Armí #ebiblico#rbhw#rpsp
Quem não aprende a libertar, precisará aprender quando estiver no cativeiro. Deus proclamou libertação aos escravos, os líderes do povo de Deus ignoraram.
• Leia com atenção!
Misericordiosamente Deus usa Seus mensageiros para advertir aos pecadores objetivando a salvação deles. Em Jeremias 34:1-7 o profeta exorta o rei Zedequias pedindo-lhe que se renda à Babilônia.
A rejeição à misericórdia de Deus resulta no desprezo às palavras de Seus mensageiros. Consequentemente, as atitudes de um líder desobediente são vistas na opressão de seus semelhantes. Zedequias oprime israelitas, escravizando-os (Jeremias 34:8-16). Além de pecar contra seu próprio povo, o rei do povo de Deus peca contra a própria palavra divina, revelada em Êxodo 21:1-11.
Quem não tem interesse pelas elevadas instruções e sábias revelações divinas, certamente agirá conforme seus próprios interesses, que são egoístas, mesquinhos e resultam em problemas com as pessoas e com Deus. Quando Nabucodonosor cercava a cidade de Jerusalém, Zedequias concordou em libertar os escravos. Ao se retirar o exército babilônico, Zedequias achou conveniente sujeitar a escravidão novamente ao seu próprio povo. Assim, o nome de Deus foi profanado, então, as consequências horrendas seriam inevitáveis (Jeremias 34:17-22).
Reflita:
• Quando a Palavra de Deus é desonrada, as atitudes em relação ao próximo se tornam erradas. • Quando a misericórdia de Deus é ignorada, as consequências das atitudes erradas chegarão como forte enxurrada. • Quando não se valoriza a Palavra de Deus automaticamente não prioriza as orientações que apontam para bênçãos, paz e felicidade; então, terá que aprender a importância de ouvir a Palavra de Deus nos exílios da vida. • Quando se age pela conveniência pessoal, pela lógica humana ou pelo que parece óbvio em vez de consultar a Deus e a Sua Palavra, a sociedade vira um caos, a opressão surge de onde deveria existir libertação, e a opressão invade a vida de todos. • Quando se rejeita oportunidades de arrependimento, as pessoas se arrependerão de não ter-se arrependido; pois, as consequências não perdoam aos inconsequentes.
A liberdade dada por Deus deve ser usada para demonstrar nossa lealdade a Ele e a Sua Palavra.
Se assim fizermos nossa atitude será nobre em relação ao próximo, viveremos o padrão divino em um ambiente humano. Nossa sociedade perceberá que somos diferentes e assim testemunharemos alegremente de nosso Deus! – Heber Toth Armí #rpsp#rbhw#ebiblico
Se com nossos pecados, transgressões e insubmissão às orientações de Deus nosso choro pode durar uma noite, pela graça, misericórdia e bondade de Deus, a alegria certamente vem pela manhã (Salmo 30:5).
Ainda que as alianças com Deus sejam desprezadas e quebradas, Deus a renova. A graça divina nos livra de nossa desgraça. O perdão de Deus nos livra da condição precária que o pecado nos conduz. A disciplina divina visa despertar nossa vida a uma realidade que até então não foi percebida. O plano de Deus para nós é maior que nossas mais ousadas ambições.
Reflita:
• Reiteração da mensagem de esperança ao povo judeu aponta para um tempo quando Deus derrotaria a nação (Babilônia) que derrotou o Seu povo (os judeus). Além da restauração, Deus oferecerá Seu perdão aos transgressores de Seu povo (vs. 1-8).
• Promessa de restauração amplia a noção de remanescente fiel em Jerusalém. Um reavivamento se dará pela dinâmica e direta ação de Deus na Terra, a qual será tão gloriosa e impactante a tal ponto de atrair, inclusive, gentios de muitas partes do mundo para a adoração do Senhor (vs. 9-13).
• Confirmação das promessas antigas revela que nada impede Deus de realizar Seus planos no mundo, nem mesmo pecados e suas consequências na vida de Seu povo inconsequente. Mesmo que para isso seja necessário o próprio Deus entrar em cena, liderar diretamente e reinar como descendente de Davi para que Suas palavras se cumpram (vs. 14-26).
Deus não mede esforços para nos salvar. Ele fortalece Seu argumento com ilustrações visíveis:
• A promessa da perpetuidade da dinastia davídica e do sacerdócio levítico é tão firme quanto são o dia e a noite: Jesus é o descendente de Davi que viverá para reinar eternamente. Seu sacerdócio é mais nobre que o sacerdócio levítico.
• A aliança de Deus com Seu povo é tão fixa quanto as leis que regem a natureza. Deus não rejeita ao pecador, nem abandona quem O abandona. Sua igreja do Antigo Testamento aumentaria sob a regência de Cristo no Novo Testamento (Romanos 9-11).
Se Deus tivesse desistido dos pecadores já há muito tempo não haveria oportunidade de salvação para nenhum de nós. Portanto, aproveitemos que a graça está disponível para livrarmo-nos de nossas desgraças!
Agir com fé parece loucura numa cultura incrédula. Depender das promessas de Deus e viver Seus princípios quando tudo conspira contra e quando a lógica circunstancial parece indicar direção oposta é a atitude mais sábia que alguém pode ter.
O exército babilônico acampava ao redor de Jerusalém, a tentativa dos judeus de obterem auxílio por meio de aliança com o Egito resultou em frustração, Jeremias estava preso por parecer favorável ao inimigo, ninguém dava crédito às suas palavras de juízo.
A terra prometida estava comprometida. A sociedade e a religião estavam em caos total. Hanameel, primo de Jeremias, o procurou na prisão e ofereceu-lhe um campo frente ao lugar do acampamento inimigo a fim de preservar a herança familiar. Uma terra sem valor, prestes a ser devastada.
Jeremias comprou a terra por dezessete peças de prata. Loucura? Jeremias seguiu a orientação divina, a qual sempre será vista como loucura numa sociedade incrédula, mesmo religiosa.
O esboço do capítulo auxilia-nos a interpretá-lo sabiamente:
• A introdução trata do contexto da profecia: Vigésimo ano do reinado de Zedequias em Judá e décimo oitavo ano do reinado de Nabucodonosor em Babilônia, cujo exército cercava Jerusalém. O profeta estava preso e era questionado (vs. 1-5). • Deus revela e orienta ao profeta sobre seu primo Hanameel e suas intenções. Jeremias compra seu campo em Anatote. As escrituras foram devidamente guardadas por Baruque (vs. 6-25). • Deus responde a perplexa oração do profeta mostrando que, apesar do juízo iminente, Ele restauraria tudo novamente; então, os moradores de Judá poderiam comprar e vender propriedades outra vez (vs. 26-44).
“Comprar um terreno em Anatote era uma forma deliberada de esperança. Todos os atos com base na esperança expõem-se ao ridículo, porque parecem impraticáveis, dissociados da realidade visível. Porém, na verdade, eles são a realidade que está sendo edificada, mas ainda não pode ser vista. A esperança nos leva a atitudes relacionadas às promessas de Deus .... A esperança age na convicção de que Deus vai completar o trabalho que foi iniciado, mesmo contra todas as evidências, especialmente quando estas são adversas” (Eugene Peterson).
Apesar das circunstâncias, temos razões para reavivar-nos! Deus não conhece problemas insolúveis, nada Lhe é difícil demais. Confiar nEle é a decisão mais sábia, ainda que pareça loucura!
Fraco, medroso, sensível, chorão, tímido e acanhado, assim era Jeremias, o profeta de Deus para Israel e as nações. Não era um super líder, nem um super homem. Ele não era blindado contra problemas, embora fosse muito temente a Deus.
Importante saber: “Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar os fortes. Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são, para reduzir a nada as que são, para que ninguém se vanglorie diante dEle” (I Coríntios 1:27-27).
Um débil e falho profeta ergue sua voz e exalta ao Deus Todo-poderoso, perfeito, justo e amoroso. O capítulo em pauta é rico em revelações sobrenaturais abrangentes e importantes. Observe atentamente:
• Deus, graciosa e amorosamente, promete libertar e restaurar, com poder, aos exilados do megalomaníaco e mundial Império Babilônico. A ação divina resulta num dinâmico reavivamento coletivo (vs. 1-9).
• Deus age em todos os momentos, seja para conduzir transgressores à disciplina ou para reorientar e trazer de volta. A generosidade e a bondade de Deus nunca abandonam Seus filhos. Deus reverte tristezas em alegrias e transforma choro em risada (vs. 10-14).
• Deus ouve o choro de uma mãe pelos filhos que estão longe. O amor de Deus por Seus filhos é maior a tal ponto almejar para Seu povo coisas bem melhor do que uma mão deseja para seus filhos (vs. 15-26).
• Deus, altruistamente, cuida de Seu povo, promete fazer uma nova aliança com os pecadores. Jesus é o foco do profeta Jeremias (vs. 27-34; ver Mateus 26:28; Marcos 14:24; Lucas 22:20; I Coríntios 11:25; II Coríntios 3:6; Gálatas 3:1-29; Hebreus 8:8-12; 10:16-17).
• Deus oferece perdão, apesar de toda podridão dos pecadores; Deus aceita reconciliação, apesar da rebelião de Seu povo. O amor divino não é instável, nem condicional, nem limitado (vs. 35-37).
• Deus promete que Jerusalém será restaurada. A cidade santa, a Nova Jerusalém, será realização das mãos divinas (vs. 38-40; ver Filipenses 3:20-21; Hebreus 11:16; Apocalipse 21:1-27).
Deus anseia intimidade com a humanidade. Ele quer nossa presença por toda a eternidade; isso, porém, vai depender de nossa aceitação no presente de Sua solução para nossa situação.
Deus quer imprimir Sua vontade em nosso coração. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí #rpsp#ebiblico#rbhw
Jesus veio ao mundo apesar dos muitos obstáculos e oposições; da mesma forma, Ele retornará – embora tudo conspirará contra Seu retorno.
No desenvolvimento da História, Deus oferecia esperança à humanidade com a promessa do Messias; paralelamente, Satanás empenhou-se com afinco tentando impedir o cumprimento das profecias.
Essa tensão é visível desde o início, principalmente no aspecto da vida humana relacionado à religião. Abel era o fiel remanescente, Satanás suscitou ódio e vingança sem causa em Caim para matar seu irmãozinho.
Depois disto, a geração de Noé caracterizou-se pela prática do pecado, restando apenas alguns remanescentes. Se Deus não agisse para salvar a família de Noé, Satanás teria eliminado toda possibilidade do cumprimento de Gênesis 3:15.
Na sequência, a promessa messiânica girou em torno de Davi e seus descendentes. Jesus viria da casa de Davi. Satanás suscitou ódio inexplicável no coração de Saul visando matar Davi. Apesar de várias tentativas, Deus preservou Seu representante real.
• Além destas, Satanás utilizou muitas outas formas objetivando eliminar ao povo escolhido por Deus, de onde viria o Messias.
O pecado quase riscou Israel do mapa. Nos tempos de Jeremias, a Terra Prometida está comprometida. Os judeus estão no exílio em Babilônia. Contudo, Deus está no controle; portanto, Satanás não O impedirá de cumprir Seus objetivos em prol da salvação da humanidade.
1. Deus revela através de Jeremias que os judeus não serão exterminados, mas retornarão para ocupar a terra que havia sido saqueada (vs. 1-3); 2. Deus intervirá e fará justiça contra todos aqueles que interferem ou tentam interromper Seus planos no mundo (vs. 4-10); 3. Deus disciplina Seu povo visando corrigi-lo de suas terríveis maldades, mas os adversários, destruidores e devoradores de Seu povo serão definitivamente eliminados (vs. 11-16); 4. Deus promete restaurar Seu povo física, mental, social e espiritualmente (vs. 17-20). 5. Deus reitera a promessa com respeito ao Messias, e declara que Seus propósitos cumprirão, ainda que tenha que lutar ferozmente (vs. 21-24).
Satanás não quer a salvação de ninguém, mas nada impediu Deus executar Seus planos na Terra. Se, apesar de tudo, a primeira vinda de Cristo aconteceu, a segunda logo se cumprirá também.
Examine mais tua Bíblia; conheça os planos divinos para tua vida! Deus conforta os atribulados, liberta os escravos. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí #rpsp#rbhw#ebiblico
A mensagem de Deus pode chegar-nos de diversas formas. A escrita é a melhor, mais confiável. Portanto, as Escrituras devem ser nossa base de avaliação de qualquer suposta revelação. Leia atentamente este comentário após ler o capítulo bíblico mencionado:
1. A introdução (vs. 1-3) fala da carta que o profeta Jeremias enviou de Jerusalém aos cativos hebreus em Babilônia. Enviar mensagens escritas aos seres humanos foi uma estratégia divina desde a invenção dos caracteres, ou seja, as letras. As cartas inspiradas são conhecidas tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
2. Jeremias escreveu, mas as Palavras são de Deus. Objetivando tornar-Se acessível, Deus Se humilha pedindo auxílio humano para escrever Sua mensagem (v. 4).
3. O recado de Deus visava beneficiar aos sofredores exilados. Eles deveriam...
• ...construir habitações; • ...plantar, colher, casar e constituir famílias; • ...procurar a paz; • ...orar pelos opressores (vs. 5-7).
Os conselhos de Deus são confusos para nossa mente limitada. Precisamos aceitar no íntimo do coração as orientações divinas que são infinitamente melhores que nossas mais altas ambições, mais nobres que nossos mais importantes planos, e produzem resultados mais satisfatórios do que apegarmo-nos a nossas míseras estratégias.
4. Deus alerta aos cativos que os profetas que eles criam terem sido levantados por Ele na verdade eram falsos. Eles iludem, apregoam falsa esperança. Como ninguém, Deus sabe o que faz, o que diz e o que fará (vs. 8-15).
5. Deus, outrora, havia dito aos judeus a irem ao cativeiro, contudo o povo ignorou; portanto, quem desobedeceu sofrerá as consequências (vs. 16-19). Agora, Deus quer que os exilados deem atenção às Suas orientações, apesar dos falsos profetas (vs. 20-23).
Ainda que as falsas mensagens de esperança pareçam mais interessantes que as de Deus, elas só trazem decepção. É melhor confiar em Deus; Ele sempre deseja o bem das pessoas.
6. Semaías "dedurou" o conteúdo da carta a Sofonias, chamando Jeremias de louco. Jeremias desaprovou e condenou a atitude dos seus acusadores que alegavam possuir o dom de profecia. Coitado deles (vs. 24-32).
Desrespeitar Deus e Seus servos significa preparar a própria sepultura; pois, tal desrespeito promove rebeldia. Quem age assim torna-se obstáculo à salvação dos pecadores. Cuidado com tais pessoas!
É melhor confiar em Deus. Ele sabe o que faz! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí #ebiblico#rpsp#rbhw
Nossa confiança precisa estar no lugar certo, ou melhor, na pessoa certa. Do contrário, nosso fim será certo.
“A espoliação do Templo e sua destruição faziam parte da pedagogia divina que visava levar Israel a transferir a confiança do Templo ao Senhor do Templo. Vinculado como estava a uma teologia falsa, era melhor que o Templo desaparecesse no cataclisma final. Chegara o momento de Israel aprender que a religião genuína depende menos de apoios externos, Templo e sacrifícios, do que de uma comunhão pessoal com Deus. Foram os que aprenderam esta lição que tiveram o privilégio de trabalhar na restauração do segundo Templo, e de conservar na terra o conhecimento do verdadeiro Deus” (Sigfried Júlio Schwantes).
Uma teologia equivocada produz atitudes erradas. Teologias falsas impulsionam indivíduos, não apenas a rejeitar a teologia verdadeira, mas a confrontá-la.
Por defender a verdade Jeremias foi confrontado por Hananias, um dos falsos profetas do Templo.
Neste capítulo temos um duelo de profecias:
• Hananias quebrou o jugo de Jeremias que ilustrava o jugo do povo de Deus objetivando transmitir mensagem oposta: Que o exílio em Babilônia logo terminaria. • Hananias profetizou que em dois anos os tesouros do templo seriam devolvidos a Jerusalém, o rei Jeconias e os exilados retornariam. Jeremias declarou que Jeconias jamais retornaria (22:24-27) e os exilados ficariam 70 anos em Babilônia (27:16-22). • Hananias ignorou tudo o que os profetas anteriores a ele declarou, desprezou Deuterenômio como base da profecia referente ao cativeiro pregada por Isaías e Jeremias. Havia grande contraste na forma de fazer profecias entre Hananias e os outros profetas bíblicos. • Hananias quebrou o jugo de Jeremias, ficou irado e profetizou a libertação de todas as nações, contrariando Jeremias abertamente (27:1-7). • Jeremias calou-se, mas não se acovardou. Ele esperou a mensagem do Senhor. Logo depois declarou que, para não restar dúvidas, o falso profeta dentre eles morreria em poucos dias: Dois meses depois, morreu Hananias.
Com Deus não se brinca! Como você tem lidado com Seus servos?
A verdadeira teologia auxilia na interpretação correta da vontade de Deus; já a falsa teologia, empapuçada de preconceitos humanos, pautada por uma cosmovisão deturpada, interpreta a revelação divina como equivocada. O pior, é quando a mera opinião torna-se incontestável convicção.
Jeremias 27 Comentário Pr Heber Toth Armí Leia, depois medite:
“Esta visão começa com a afirmação da soberania universal de Jeová (v. 5). Visto ser o Criador da terra, Ele a dava a quem Lhe parecesse bem. Na conjuntura de então, Ele entregava todas as nações a Nabucodonosor, aqui chamado Seu ‘servo’ (v. 6). Era o propósito divino que estas nações servissem a Nabucodonosor e a seus descendentes até a terceira geração. A nação que recusasse submeter-se ao jugo do reino de Babilônia, o Senhor mesmo a puniria (vv. 7 e 8)” (Sigfried Júlio Schwantes).
Existem obstáculos como hipocrisia, formalidades religiosas, vaidades espirituais, egoísmo e orgulho que impedem verdadeiros reavivamentos espirituais. Pior é quando elementos pagãos e demoníacos penetram na vida do povo de Deus.
“Dez anos antes da queda de Jerusalém, o profeta Jeremias adverte as nações (27.1-11), Zedequias (27.12-15) e o povo (27.16-22) a servir ao instrumento escolhido por Yahweh, a Babilônia. No entanto, como obstáculo à fé, há profetas, adivinhos, prognosticadores e feiticeiros que anunciam a derrota de Babilônia (27.9,10,14-16)”, sintetiza Paul R. House.
Entregar-se ao inimigo era a mensagem divina. Nossa lógica imperfeita não aceita tal mensagem. Contudo, “conselhos ao contrário oferecidos por adivinhos, sonhadores, agoureiros e encantadores, eram conselhos mentirosos e só podiam redundar em pura perda (vv. 9 e 10)... Os profetas que emitiam opiniões contrárias à de Jeremias, o faziam sob pretensões falsas. Ouvir suas mentiras seria acarretar a morte sobre uns e outros” (Schwantes).
Aplicações relevantes:
1. É mais sábio acatar as recomendações de Deus do que atacá-las; o resultado de aceitá-las contrasta com o resultado de rejeitá-las. 2. Ainda que seguir orientações de Deus não façam sentido, no final demonstrará mais sentido que nossa lógica. 3. É melhor aceitar nossa ignorância do que questionar a sabedoria divina. 4. Nem toda mensagem de esperança procede de Deus; às vezes, Deus orienta-nos, então ficamos desesperados. 5. Pregadores reivindicando pertencer a Deus podem estar usando o nome dEle para transmitir mensagens diabólicas. 6. A interpretação da situação pelas pessoas não é a mesma interpretação dada por Deus, a visão divina é mais abrangente que a visão humana. 7. Submeter-se a Deus e a Sua Palavra é a decisão mais sábia e importante que alguém pode tomar.
“Senhor, não permita que sejamos teimosos. Reaviva-nos” – Heber Toth Armí #rpsp#rbhw#ebiblico
Tanto no Antigo como no Novo Testamento a oposição à verdade e a perseguição aos proclamadores dela eram evidentes e intensas. Profetas e apóstolos sofreram para deixar um legado espiritual fidedigno para o mundo.
1. A fiel pregação da Palavra de Deus fere o inchado coração dos orgulhados, tornando-os orgulhosos inflamados de ódio. O pregador verdadeiramente bíblico muitas vezes não vê resultados positivos em sua pregação, na maioria das vezes tais resultados são negativos: Jeremias foi cruelmente ameaçado de morte (vs. 1-6).
2. A fiel pregação da revelação de Deus desperta todo tipo de oposição, inclusive religiosa. A pregação de Jeremias suscitou perseguição da parte de sacerdotes e profetas dentre o próprio povo de Deus (vs. 7-11).
3. O fiel pregador é regido por Deus, não moldado pelas circunstâncias. Mesmo diante daqueles que não querem ouvir a verdade, essa verdade é proclamada pelo fiel mensageiro, para que, no juízo, ninguém diga que não sabia. Apesar da ferrenha perseguição, Jeremias expõe a revelação que recebera de Deus (vs. 12-15).
4. O fiel pregador da revelação de Deus pode enfrentar o martírio, outros apenas a perseguição; contudo, Deus sempre está no controle. O profeta Urias, contemporâneo de Jeremias, foi martirizado pelo rei Jeoaquim; paralelamente, Jeremias foi protegido e liberto por príncipes e anciãos (vs. 19-24).
A história de Jeremias é uma miniatura da história dos Apóstolos de Cristo. O único dos apóstolos que morreu naturalmente foi João, os outros foram matados, tornando-se mártires pela verdade.
O avivamento verdadeiro não é natural, fácil e aceitável; é sobrenatural, difícil e objetável – inclusive por líderes religiosos.
Infelizmente, Jeremias não o conseguiu, mesmo sendo ousado profeta da Palavra de Deus.
Verdadeiro reavivamento...
• ...não é emocionalismo promovido com um evangelismo momentâneo que gera compromisso instantâneo, e insustentável assim que termina o projeto num determinado local. • ...não é grande ajuntamento de pessoas para um show gospel com festas e comilanças, empolgação e gritarias estridentes. • ...é um sincero arrependimento individual que atrai outras pessoas a uma entrega radical a Deus, por aceitar plenamente Sua Palavra no coração e na alma.
Jeremias era um profeta promissor e tinha condições para promover reavivamento em seus dias; contudo, não teve êxito – e não foi por negligência sua. E, nós, seremos reavivados com Suas mensagens? – Heber Toth Armí #rpsp#rbhw#ebiblico
É inacreditável como falsas doutrinas e falsos pregadores, mesmo gerando confusão na cabeça da multidão, atraem multidões aparentemente sinceras de coração.
Também é inacreditável como Deus, mesmo usando profetas e recursos variados para apresentar a verdade, não obtém o mesmo êxito que os charlatães que pisam à verdade para exaltar a mentira.
Ainda cabe mais uma observação para compor esta introdução: A vida do povo de Deus refletia a cultura pagã da época, embora a revelação de Deus sempre confrontou essa cultura. Paul R. House concluiu:
“Como Israel, os gentios também não foram criados para adorar deuses falsos e um poder sem limites. Jeremias cumpre seu papel de profeta aos gentios ao tornar conhecido esses fatos”.
Baseando-me no esboço do Comentário Bíblico Adventista apresento estes pontos:
1. Jeremias reprova a desobediência dos judeus aos profetas verdadeiros (vs. 1-7); 2. Jeremias prevê setenta anos de cativeiro para seu povo (vs. 8-11); 3. Jeremias profetiza a destruição de Babilônia que foi instrumento para disciplinar os judeus (vs. 12-14); 4. Tomando como símbolo um cálice de vinho, Jeremias prediz destruição de todas as nações (vs. 15-33); 5. O uivo dos pastores e profetas falsos profetizados por Jeremias, o profeta verdadeiro (vs. 34-38).
Agora, observe atentamente. Reflita:
• São assustadoras as consequências da idolatria, rebeldia e rejeição às profecias dadas por Deus: Os judeus perderiam sua pátria, ficariam exilados em Babilônia.
• Por outro lado, a graça, misericórdia e bondade de Deus nos são imensuráveis: Deus põe limite ao cativeiro: 70 anos.
• Não é o pecador, nem o pecado, nem o instrumento da disciplina divina (neste caso, Babilônia) nem o diabo, nem o cativeiro; nada, nem ninguém têm a última palavra, a não ser Deus!
• É exatamente por isso que todas as nações também serão julgadas. Na história mundial Deus teve, tem e terá a última palavra. Portanto, os falsos pregadores e seus seguidores devem ficar atentos; do contrário, serão expostos como mentirosos e condenados.
O julgamento divino é descrito com diversas figuras:
• Cálice com bebida; • Tempestade ensurdecedora; • Matança de ovelhas; • Leão feroz.
Como Juiz, Deus terá a última palavra – como se vê detalhado e ampliado o julgamento em Apocalipse, o último livro bíblico. Apocalipse 17-18 também mostra juízo aos reinos do mundo, culminando com Babilônia!
Parece que ouvidos são inúteis aos que escolhem não ouvir a verdade. Parece que olhos também são inúteis para quem não quer ver que Deus tem razão em Suas revelações. Como bem colocou Stephen Charnock:
“Um homem pode ser teologicamente instruído e espiritualmente ignorante”.
Portanto, não é o contato com a verdade que liberta-nos do pecado e das armadilhas do diabo, mas o compromisso com Deus e a aceitação absoluta de Sua revelação. Jeremias pregou, profetizou e alertou inspirado por Deus, mas seus ouvintes não lhe deram ouvidos.
• O texto mostra que falsos profetas tem mais influência que os verdadeiros.
Por isso, “no final do capítulo anterior, tivemos a predição da destruição total de Jerusalém, e que ela seria abandonada e esquecida, e, qualquer que tenha sido o efeito que possa ter tido sobre outros, temos razões para pensar que deixou o profeta muito melancólico. Agora, neste capítulo, Deus o encoraja, mostrando-lhe que, embora a desolação parecesse geral, ainda assim não estariam todos igualmente envolvidos nela, mas Deus saberia como distinguir, como apartar, o precioso do vil”.
Depois de fazer esta observação, Matthew Henry esboça a visão que Deus dá a Jeremias a fim de influenciar o indignado coração do profeta por causa da dureza do coração do povo:
1. A visão de dois cestos de figos, um deles com figos bons, e o outro com figos muito maus (vs. 1-3); 2. A explicação dessa visão, aplicando a visão dos... • ...bons figos àqueles que já tinham sido enviados em cativeiro, para seu bem (vs. 4-7); • ...maus figos àqueles que seriam posteriormente enviados em cativeiro, para seu castigo (vs. 8-10).
“Muitos dos judeus, que permaneceram na Judeia após a terceira deportação para Babilônia, em 586 a.C., voluntariamente fugiram para o Egito após o assassinato de Gedalias poucos meses mais tarde. Agiram assim a despeito da advertência de Jeremias de que tal plano de ação anularia o objetivo que os conduziu para lá: medo de mais sofrimento nas mãos de Nabucodonosor (ver Jr 42). Não admira que Deus represente essas pessoas obstinadas como ‘figos ruins’” (Comentário Bíblico Adventista).
• Há figos ruins/imprestáveis; e, também figos bons. • Avalie-se estudando Jeremias 24. • Que tipo de figo você é para Deus?
Sejamos bons figos! Pela graça é possível! – Heber Toth Armí #rpsp#ebiblico#rbhw