Jó 34
COMENTÁRIOS Pr. Heber Toth Armi
Precisamos do auxílio do Espírito Santo para interpretar bem a Palavra divina, do contrário, favoreceremos ao diabo e desprezaremos a Deus.
Examine atentamente cada ponto deste capítulo:
1. O sábio pede "humildemente" que outros sábios avaliem suas palavras pensando serem incontestáveis (vs. 1-4).
2. O sábio segundo o mundo retrata indevidamente a situação de um sofredor; Eliú colocou palavras na boca de Jó que ele nunca disse. Jó nunca disse que agradar a Deus era perca de tempo (vs. 5-9).
3. O sábio fala o que pensa ser verdade sobre Deus, mas é apenas sua mera opinião. Para Eliú,
• Deus não faz nenhum mal a ninguém, mas cobra e faz cada indivíduo pagar por todos os seus atos (vs. 10-15);
• Deus não faz acepção de pessoas, Ele é justo a tal ponto de fazer cada devedor de justiça pagar até o último centavo (vs. 16-20);
• Deus é onisciente e está como um juiz perscrutador pronto a punir e humilhar àquele que fez por merecer (vs. 21-30).
• Deus não faz acepção de pessoas, Ele é justo a tal ponto de fazer cada devedor de justiça pagar até o último centavo (vs. 16-20);
• Deus é onisciente e está como um juiz perscrutador pronto a punir e humilhar àquele que fez por merecer (vs. 21-30).
4. O sábio que pensa que está com a razão se prevalece dos mais fracos e doentes (vs. 31-33).
5. O sábio desprovido do Espírito Santo ataca veementemente visando nocautear seu alvo com argumentos consistentes (vs. 34-37).
Para vencer argumentos que desafiam nossas crenças adulteramos as palavras ditas pela pessoa que estamos atacando. Para parecer mais coerente, sábio e lógico que nosso oponente tendemos a atacar os mais fracos com frases argumentativas que ferem ao invés de curar, que humilham ao invés de elevar, que oprimem ao invés de redimir.
Sun Tzu orienta: “Diante de uma larga frente de batalha, procure o ponto mais fraco e, ali, ataque com sua maior força”; já Agni Shakti alerta: “Na falta de argumento a ignorância usufrui da agressividade e da ofensa como modo de ataque”. Precisamos ir além de Eliú!
O livro em que estamos mergulhados em suas páginas não é o relato de um Deus cruel que provocou Satanás para infernizar a vida do coitado Jó. Sua mensagem vai muito além de um Deus que incita contendas, que permite o sofrimento por mera distração ou que instiga o inimigo a um duelo sem causa, ocasionando caos na existência humana.
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