JÓ 11
Comentários Pr Heber Toth Armí
Mesmo em nossos melhores dias não é agradável ouvir um duro discurso incriminador, empapuçado de sentimentos negativos... quanto mais nos piores dias de nossa vida! Pior ainda quando as palavras ferinas são proferidas pelas pessoas que esperamos compreensão e clemência!
O que Zofar, o terceiro amigo que permanecera calado até agora, diz a Jó em seu primeiro discurso?
1. Zofar introduziu seu discurso recriminando indelicadamente a Jó, discordando veementemente de seus discursos. Após tantas inquisições repressoras ele diz a seu amigo que desejaria que Deus lhe respondesse a fim de que ele percebesse que ainda não tinha recebido tudo o que realmente merecia (vs. 1-6).
2. Zofar passou a filosofar sobre Deus com presunção, autoritarismo e crítica mordaz. Após descrever a transcendência e a imanência divina, a força de sua retórica tencionava amordaçar Jó, afirmando que, para ser sábio com declarações como as dele seria possível somente quando uma mula parisse um homem (vs. 7-12).
3. Zofar encerrou seu discurso na mesma linha dos outros amigos: Elifaz e Bildade. Partindo do pressuposto que Jó era terrível pecador, apelou a que buscasse a Deus por ajuda e perdão com coração verdadeiramente arrependido, então, encontraria restauração; do contrário, seria ímpio que despencaria ladeira abaixo até cair desgraçadamente num túmulo (vs. 13-20).
Zofar fervilhava de raiva ao proferir seus argumentos. Por mais que no fim apresentasse um Deus capaz de readmitir um pecador arrependido, seu julgamento em relação à Jó estava mais para “caso perdido”.
Francis I. Andersen diz sobre Zofar que “não há sequer um sopro de compaixão no seu discurso [...]. A desaprovação de Zofar demonstra quão pouco escutou o coração de Jó. Sua repreensão acusadora revela quão pouco sentiu a mágoa de Jó”. Ele acusou Jó “de ser tagarela (vv. 2-3), justo em seus próprios méritos (4-6), convencido (7-12) e recalcitrante (13-20)”.
O que Deus pensa de nós pode ser bem diferente do que amigos íntimos dizem sobre nós. A sabedoria divina difere infinitamente da sabedoria humana (vs. 5-6, conf. 1:8; 2:3).
Portanto...
• ...antes de julgar alguém, precisamos tirar grandes vigas de nossos próprios olhos.
• ...se não for para edificar, melhor ficarmos com a boca fechada.
• ...é melhor arrazoar sobre Deus apenas quando estivermos refletindo Seu caráter.
Busquemos discernimento para agir corretamente! – Heber Toth Armí
Comentários Pr Heber Toth Armí
Mesmo em nossos melhores dias não é agradável ouvir um duro discurso incriminador, empapuçado de sentimentos negativos... quanto mais nos piores dias de nossa vida! Pior ainda quando as palavras ferinas são proferidas pelas pessoas que esperamos compreensão e clemência!
O que Zofar, o terceiro amigo que permanecera calado até agora, diz a Jó em seu primeiro discurso?
1. Zofar introduziu seu discurso recriminando indelicadamente a Jó, discordando veementemente de seus discursos. Após tantas inquisições repressoras ele diz a seu amigo que desejaria que Deus lhe respondesse a fim de que ele percebesse que ainda não tinha recebido tudo o que realmente merecia (vs. 1-6).
2. Zofar passou a filosofar sobre Deus com presunção, autoritarismo e crítica mordaz. Após descrever a transcendência e a imanência divina, a força de sua retórica tencionava amordaçar Jó, afirmando que, para ser sábio com declarações como as dele seria possível somente quando uma mula parisse um homem (vs. 7-12).
3. Zofar encerrou seu discurso na mesma linha dos outros amigos: Elifaz e Bildade. Partindo do pressuposto que Jó era terrível pecador, apelou a que buscasse a Deus por ajuda e perdão com coração verdadeiramente arrependido, então, encontraria restauração; do contrário, seria ímpio que despencaria ladeira abaixo até cair desgraçadamente num túmulo (vs. 13-20).
Zofar fervilhava de raiva ao proferir seus argumentos. Por mais que no fim apresentasse um Deus capaz de readmitir um pecador arrependido, seu julgamento em relação à Jó estava mais para “caso perdido”.
Francis I. Andersen diz sobre Zofar que “não há sequer um sopro de compaixão no seu discurso [...]. A desaprovação de Zofar demonstra quão pouco escutou o coração de Jó. Sua repreensão acusadora revela quão pouco sentiu a mágoa de Jó”. Ele acusou Jó “de ser tagarela (vv. 2-3), justo em seus próprios méritos (4-6), convencido (7-12) e recalcitrante (13-20)”.
O que Deus pensa de nós pode ser bem diferente do que amigos íntimos dizem sobre nós. A sabedoria divina difere infinitamente da sabedoria humana (vs. 5-6, conf. 1:8; 2:3).
Portanto...
• ...antes de julgar alguém, precisamos tirar grandes vigas de nossos próprios olhos.
• ...se não for para edificar, melhor ficarmos com a boca fechada.
• ...é melhor arrazoar sobre Deus apenas quando estivermos refletindo Seu caráter.
Busquemos discernimento para agir corretamente! – Heber Toth Armí
Nenhum comentário:
Postar um comentário