Ester
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Comentários do Pr.
Heber Toth Armí
Fim do túnel, beco sem saída,
desgraça iminente, suspense, e, por fim emoção, satisfação e alegria. A
história bíblica do livro de Ester é fantástica, extraordinária.
“Enquanto a trama dá reviravoltas,
o autor desenvolve uma história subjacente sobre o caráter de Deus. A narrativa
demonstra a providência e a soberania divinas em uma situação que parecia sem
saída. Os israelitas estavam vivendo entre estrangeiros que não se importavam
com eles [...]. Mas numa época em que Deus parecia estar distante, Ele na
verdade se preparava para libertar Seu o povo [...]. Na capital persa, Deus
demonstrou Sua lealdade ao pacto com os israelitas. Muito tempo antes, Ele
prometera a Abraão que amaldiçoaria qualquer pessoa que amaldiçoasse os
israelitas (Gn 12.2,3). A queda de Hamã ilustrou de forma dramática a
fidelidade de Deus a essa promessa. Até com relação aos israelitas que
permaneceram em terras estranhas Ele manteve Sua palavra, pois, apesar disso,
considerou-os Seu povo. Assim, o autor de Ester ilustra claramente o que os
israelitas estavam festejando no Purim: a fiel proteção que Deus provê a Seu
povo” (Earl D. Radmacher, Ronald B. Allen e H. Wayne House).
O último capítulo de Ester é
bem curtinho, contém somente três versículos. Ester não é mencionada na
conclusão de seu livro como não foi mencionada no primeiro capítulo. Mordecai
tornou-se o segundo maior do reino persa, teve o prestígio do povo; isso tudo,
porém, foi pela reviravolta que Deus fez na Pérsia em seus dias.
O Comentário Bíblico Adventista
destaca o caráter religioso e o ensino moral do livro de Ester:
• Embora o nome de Deus não
seja mencionado, Sua providência é manifestada no livro todo.
• O livro de Ester fornece um
relato da origem de um importante festival nacional judaico, a Festa de Purim,
que ainda é observada com alegria a cada ano.
• Uma lição moral vital permeia
a narrativa. Com o decorrer do breve dia de popularidade de Hamã, a natureza
transitória da prosperidade e do poder terrestre se torna dolorosamente
evidente. Deus humilha os soberbos e exalta aqueles que confiam nEle.
• A providência de Deus é
impressionantemente apresentada. O poder divino está unido ao esforço humano.
Os meios utilizados são humanos, mas a libertação, em si, é divina.
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