Reavivados
por Sua Palavra
Leitura
Bíblica Apocalipse 15
Comentários de Garth Bainbridge
No início de Apocalipse 15, João vê “sete anjos com as sete
últimas pragas”, com as quais “se completa a ira de Deus” (v. 1). As sete
pragas são a expressão definitiva e completa do juízo divino contra as forças
do mal, juízo que culmina com a segunda vinda de Jesus. Este capítulo marca o
fim da provação, após a qual “o vinho da ira de Deus” será derramado sem
misericórdia sobre os ímpios (ver 14:10).
As pessoas sempre se esforçaram para entender o conceito da
ira de Deus. Incapazes de negar o ensino bíblico de um Deus que responde com
ira ao mal, alguns tentam redefini-la como sendo mera consequência natural ou,
no máximo, a retirada da mão protetora de Deus. Mas não podemos esquecer as
expressões muito claras que indicam que Sua ira é o Seu ato divino de justo
julgamento sobre o mal e os seus autores. Os juízos de Deus são muito reais e
devidamente justificados.
Por esta razão, no verso 2 o foco se move momentaneamente
para aqueles que acabarão por ser vitoriosos sobre a besta, sua imagem e sua
marca. Eles cantam uma canção reconhecendo a justeza dos julgamentos de Deus
nas últimas pragas: “Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus
Todo-Poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos”
(v. 3). Afinal de contas, nós não deveríamos esperar que um Deus santo
respondesse com justiça à terrível natureza destrutiva do mal?
Tenha em mente, contudo, que a mão que dirige o derramamento
das pragas foi primeiro pregada a uma cruz por esses mesmos pecados que agora
estão sendo julgados e punidos. No Calvário foi demonstrado que o Deus que é
totalmente justo, também é totalmente misericordioso. Neste último ato de
justiça, ninguém poderia levantar um ponto de interrogação sobre sua
misericórdia.
A segunda estrofe da canção diz: “Quem não te temerá, ó
Senhor? Quem não glorificará o teu nome? Pois tu somente és santo. Todas as
nações virão à tua presença e te adorarão, pois os teus atos de justiças se
tornaram manifestos” (v. 4).
Tanto justiça quanto misericórdia trazem glória ao Seu nome;
ambas são exibidas igualmente em Seus atos de justiça; ambas O revelam como
santo. A justiça e a misericórdia estão perfeitamente integradas em Sua
natureza divina.
Unamo-nos, salvos de todas as nações, a adorar perante Ele.
Garth Bainbridge
Sydney, Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/rev/15/
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