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sábado, 6 de junho de 2015

Hebreus 13 Comentários de Felix H. Cortez

Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica   Hebreus  13

Comentários  de  Felix H. Cortez

Hebreus 13 encerra a carta com uma exortação prática. O autor não continua ascendendo em sua poderosa exposição teológica a respeito do que Deus realizou através de Jesus. Ele pousa seus pensamentos em conselhos práticos para uma congregação que precisa muito deles. Ele os conhece bem.

No início de sua história, os destinatários da carta experimentaram a bondade da palavra de Deus, provaram o dom celestial e tiveram uma experiência com o Espírito Santo (Heb 4:6). Eles testemunharam poderosos sinais e maravilhas e vários milagres que confirmaram sua fé (2:4), e responderam com obras de amor e serviço em prol dos santos (6:10). Mais tarde, no entanto, eles perderam seus bens e foram expostos publicamente a vergonha e aflição por causa de sua fé (10:32). Alguns deles tinham sido postos na cadeia e não tinha sido liberados (13:2). Depois vieram os falsos mestres (13:9-10) e as tentações do sexo e do dinheiro (13:4-6). Outros não conseguiram crescer em conhecimento (5:11-14) e os seus corações haviam endurecido pelo engano do pecado (3:12-13).

O autor argumenta que as pequenas coisas importam. Os versos 1-3 nos dizem que o amor fraternal é necessário. A hospitalidade é um dos meios que Deus usa para nos abençoar e visitar os presos faz parte de nossos deveres como membros do corpo da igreja.

Os versos 4-6 falam sobre as tentações do sexo e da avareza. Assim como raízes de amargura, esses pecados começam pequenos, mas produzem um fruto amargo.

Os versos 7-17 falam sobre a importância de valorizar os ensinamentos dos líderes da igreja – qualidade muito necessária hoje, quando a independência é vista como um sinal de maturidade.Os líderes podem ajudar-nos a discernir o perigo de falsos ensinamentos e a nos concentrarmos na esperança que temos e nas boas obras.

O autor de Hebreus termina pedindo orações intercessoras a seu favor. Ele conclui apelando aos irmãos para que ouçam a sua “palavra de exortação”. Que, ao lermos essas palavras, entendamos que fazemos parte desses “irmãos”, e que também precisamos ouvir essa “palavra de exortação” hoje.

Felix H. Cortez
Andrews University Theological Seminary
Estados Unidos

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