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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Hebreus 12 Comentários de Felix H. Cortez

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica   Hebreus  12
Comentários  de  Felix H. Cortez

Hebreus 12 traz o argumento do capítulo 11 a um fechamento poderoso. Os heróis da história são uma multidão de testemunhas que aplaudem e reconhecem o maior modelo de fé: Jesus. Ele é o fundador e consumador da nossa fé, porque a Sua vida e sacrifício tornaram a nossa fé possível e significativa.

Os versos 3-11 nos convidam a considerar cuidadosamente o exemplo de Jesus e saber que a vitória da fé vem somente como o resultado de disciplina e paciência. Esta é uma lição difícil de aprender para aqueles que acreditam que a fé é uma coisa mágica, rápida.

Os versos 12-16 nos advertem contra o perigo da “raiz de amargura” que pode crescer e pode nos impedir de obter a graça de Deus, como aconteceu com a geração Israelita do deserto (Heb 3:12-13).

Os versos 18-24 contrastam a experiência da geração israelita do deserto no monte Sinai e a nossa no monte Sião. Hebreus sugere que nós, por meio da fé, somos capacitados a experimentar a entronização de Jesus, Sua consagração como sacerdote e a inauguração da nova aliança na Jerusalém celeste, representada como o monte Sião. Assim, enquanto os israelitas ficaram com medo diante do monte Sinai, podemos nos alegrar com a exaltação de nosso Senhor no céu.

Os versos 25-29 fecham o argumento da carta exortando-nos a prestar atenção ao que Deus nos tem dito por meio do Filho. Os israelitas falharam em obedecer a Deus que lhes falou no Monte Sinai e não entraram em Canaã. Quanto mais nós não devemos desconsiderar a Jesus que nos fala da Jerusalém celeste! Quando Deus falou no Sinai a montanha tremeu. Desta vez, quando Deus fala novamente do santuário celestial, todo o universo será abalado e somente os justos serão capazes de ficar de pé e herdar o reino de Deus (Salmos 15:5; 16:8; 21:7; 62:2; 112:6).

Felix H. Cortez
Andrews University Theological Seminary
Estados Unidos

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