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terça-feira, 10 de março de 2015

Romanos 12 Comentários deNorman McNulty

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Romanos 12
Comentários  deNorman McNulty

Este capítulo começa com um apelo a todos os cristãos para que apresentem seus corpos como sacrifício vivo. Paulo faz este apelo: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (v. 1). Este apelo é feito com base no entendimento do evangelho tal como apresentado nos primeiros onze capítulos. Todos, judeus ou gentios, precisam do evangelho e este evangelho pede um culto racional que é apresentar o nosso corpo como um sacrifício vivo. Isto é semelhante ao pensamento exposto em Rm 6:6-7 e Gl 2:20, que devemos ser crucificados com Cristo. Quando apresentamos os nossos corpos como sacrifício vivo para Cristo e nos transformamos pela renovação das nossas mentes, já não nos conformamos com este mundo. Esta experiência é muito apreciada por Deus.

Em seguida, Paulo admoesta os crentes cristãos, que agora possuem uma mente renovada, a não pensar em si mesmos mais do que deveriam. A razão é que no corpo de Cristo existem diferentes dons espirituais. Nem todos têm os mesmos dons e, assim, enquanto um profetiza, outro recebe o dom do ministério, ou ensino, ou exortação, ou benevolência, e outro, ainda, de liderança (vs. 3-8). Um dom não é superior ao outro, mas todos são necessários para a edificação do corpo de Cristo.

Nos versos restantes do capítulo, Paulo dá exemplos práticos do poder do evangelho que será visto entre os crentes cristãos. O amor não será pretensioso, ou hipócrita. Nós odiaremos o que é mau e nos apegaremos ao que é bom. Nos afeiçoaremos com bondade aos outros com amor fraternal e daremos mais importância aos outros, mais do que a nós mesmos. Não seremos preguiçosos em nosso trabalho, mas fervorosos no espírito ao servirmos a Deus. Regozijaremo-nos na esperança que Deus nos deu, seremos pacientes nas provações e viveremos sempre em espírito de oração.

Faremos trabalho de benevolência, auxiliando financeiramente aos necessitados e abençoaremos nossos inimigos, em vez de amaldiçoá-los. Tanto quanto possível, viveremos em paz com todos os homens e alimentaremos nossos inimigos quando estiverem com fome. E, assim, venceremos o mal com o bem. Deixaremos que Deus decida como disciplinar os que nos fizeram mal, porque isso Lhe pertence.

Deste modo, Paulo nos dá ilustrações muito claras e práticas do poder do evangelho. Quando oferecemos os nossos corpos como sacrifício vivo a Ele, nos tornamos altruístas e, pelo modo como nos relacionamos com crentes e não crentes, exemplificamos o caráter de Jesus.
Norman McNulty


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