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sábado, 28 de março de 2015

I Coríntios 14 Comentários deMichael W. Campbell

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - I Coríntios 14
Comentários  deMichael W. Campbell

Paulo, depois de tratar de toda uma série de problemas da igreja, admoesta os crentes de Corinto “que se apeguem firmemente à palavra que lhes preguei” (v 2 NVI). No centro de sua mensagem estava o fato de “que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, segundo as Escrituras” (vv 3-4). Os discípulos, testemunhas oculares do evangelho testemunhavam coletivamente sobre a autenticidade da morte e ressurreição de Cristo.

No entanto, os crentes de Corinto estavam preocupados a respeito da natureza da ressurreição dos mortos (vv 12-19). “Como alguns de vocês estão dizendo que não existe ressurreição dos mortos?” (v 12 NVI). Em outras palavras, se Cristo não ressuscitara, então Sua morte não teria sentido (v 14). A mensagem sobre o estado dos mortos é clara: quando uma pessoa morre em Cristo ela adormece até o momento da ressurreição dos justos quando do retorno de Cristo (vv 20, 22-23).

Como missionário na Ásia, trabalho em uma das áreas do mundo em que o pensamento sobre a morte mais difere do pensamento cristão ocidental. Essa semana mesmo tivemos que lidar com falecimento de um jovem que estudava em nossa faculdade. Em momentos de crise, como este, temos a tendência de voltar a pensar de acordo com a tradição de nossa família. Assim, muitos jovens me perguntavam no funeral: “o que realmente acontece quando uma pessoa morre?” Muitas outras religiões, como budistas, hindus e até mesmo católicos romanos, retratam as almas dos entes queridos pairando em torno do corpo morto. No entanto, a mensagem da Bíblia é inequívoca: quando uma pessoa morre, ela dorme até que Jesus volte. Só Jesus tem o poder de trazer um morto novamente à vida. Qualquer outro ensinamento está equivocado à luz do ensino bíblico; a crença de que os espíritos pairam ao redor dos cadáveres procede do maligno.

Paulo nos diz que “o último inimigo a ser destruído é a morte” (v 26 NVI). Esta é a bendita esperança a que todos nos apegamos. Olhamos à frente com grande expectativa para o dia em que Cristo voltará e nos encontraremos novamente com nossos queridos e crentes de todas as épocas. “Eis que eu lhes digo um mistério:”, diz Paulo, “nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados”(vv 51-52 NVI).

A morte e o pecado nunca foram parte do plano de Deus para a raça humana. “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (v. 57 NVI).
Michael W. Campbell, Ph.D.

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