Reavivados
por Sua Palavra
Leitura
Bíblica - Lucas 22
Comentários de Lynn Carpenter
Como enfermeira missionária vi muitas pessoas morrerem em
condições horríveis e eu sempre pensava: “Que maneira terrível de morrer!”
Mas olhe para Jesus.
À medida que se aproxima a noite mais incrível da história,
quando nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo deveria sofrer a agonia mais
intensa já experimentada por alguém, para que pudesse “salvar o seu povo dos
seus pecados”, essas mesmas pessoas são encontradas em completa confusão:
- Satanás usou Judas, que concordou em trair Jesus,
entregando-O aos líderes religiosos por uma pequena quantia.
- Os líderes se alegram com a traição, porque assim poderão
implementar seu plano assassino (versos 1-6).
- Os discípulos de Jesus discutem sobre quem é o maior e
mais tarde adormecem na hora da crise (versos 24, 45).
- Pedro desconsidera o terno e pessoal aviso de Jesus e,
assim, nega seu Senhor (versos 33, 54-62).
- E, por fim, o próprio povo de Jesus O condena através de
seu testemunho pessoal – o que ia contra a mesma lei que eles evitavam quebrar
em seus pequenos detalhes (v 71; Dt 17: 6).
Que triste e deplorável espetáculo para os olhos do céu! Que
momento para o melhor e mais puro dar a Sua vida!
Em contraste contemple Jesus:
- Em meio ao caos Ele se dirige carinhosamente aos doze:
“Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer.” (v. 15
NVI). Jesus deseja passar tempo conosco.
- Ao servir o suco de uva e partir o pão, Ele diz: “Tomem
isto”, “partilhem”, “façam isto em memória de mim” (versos 17, 19 NVI). Jesus
sabia que eles iriam esquecer.
- Remetendo-se à contenda reinante entre os discípulos sobre
quem seria o maior, Jesus mostra a Si mesmo “como o que serve.” (v. 16 NVI).
- Em seguida, incentivando a sua fé, Ele lhes aponta o tempo
em que eles deverão “sentar-se em tronos.” (v. 30). Que Deus compassivo!
(versos 25-30).
- Jesus ora sozinho no jardim e, à medida que a agonia se
intensifica, Ele ora ainda mais intensamente. Que exemplo para nós! (v 44).
- Sofrendo a traição em um beijo, a negação de Pedro, a
condenação e escárnio dos judeus, Jesus diz a verdade, embora saiba que isto
vai Lhe significar a cruz (versos 67-70).
Na crise, ao final da Sua vida terrena, em meio ao caos,
Jesus permanece fiel aos princípios e a Seus propósitos. E quanto a nós?
Estamos agora a entrar na crise final da história da Terra. O caos está em toda
parte. Passemos uma hora de reflexão a cada dia contemplando e pensando em
Jesus.
Lynn Carpenter
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/luk/22/
http://www.palavraeficaz.com/
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