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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Lucas 16 Comentários de Douglas Jacobs

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Lucas 16
Comentários  de  Douglas Jacobs

Quando a desonestidade de um gerente é descoberta, ele percebe que precisa fazer algo para sobreviver. A história de Jesus em Lucas 16:1-15 parece o enredo de um filme. Jesus não diz se o gerente estava embolsando mais do que a sua parte nos lucros ou se era apenas culpado de má gestão. Fica para nós o preencher os detalhes da história, o que a torna de aplicação universal.

O que está claro é que o dia de prestação de contas chegou e logo o gerente estará sem emprego. “Que é isso que estou ouvindo a seu respeito?”, diz o proprietário da empresa, “preste contas da sua administração, porque você não pode continuar sendo o administrador.” (v 2 NVI). As acusações contra este gerente ou administrador provavelmente deviam ser verdade, porque ele não pôde se defender pelo que fez. Em vez disso, ele se pergunta: “Que farei?” (v 3 NVI). O mordomo não tem como se manter, porque é muito velho ou fraco para fazer trabalho braçal e tem vergonha de mendigar (v 3).

Como ele já tinha atravessado o limiar moral da honestidade por desperdiçar o dinheiro do seu empregador, ele decide reduzir entre 20 a 50% as contas dos devedores do seu senhor, que tinham feito contratos consigo. As dívidas eram grandes, o equivalente a mais de 800 litros de azeite e uma dívida equivalente em trigo. Ele foi tão astuto em suas ações que mesmo seu mestre teve de admirar as suas habilidades de autopreservação: “O senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu astutamente” (v 8 NVI).

Jesus oferece para o caso uma perspectiva diferente. Depois de mostrar a astúcia duvidosa dos filhos deste mundo, Ele concede um princípio fundamental para o verdadeiro sucesso: “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito.” (v 10). Os detalhes do quotidiano da vida são mais importantes no desenvolvimento de caráter do que as grandes decisões da vida. Na verdade, as pequenas escolhas que fazemos determinam nossas grandes escolhas. Os nossos hábitos de consumo, integridade pessoal e como usamos o tempo construirão padrões de hábitos que não se alterarão quando tivermos de escolher entre a fidelidade a Deus e benefício pessoal. No entanto, devemos escolher. Jesus conclui: “Nenhum servo pode servir a dois senhores;… Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”(v 13 NVI).

Os fariseus, que eram amantes do dinheiro, ouviram todas estas palavras e “zombavam de Jesus” (v 14 NVI), mas Jesus tinha a última palavra: “Vocês são os que se justificam a si mesmos aos olhos dos homens, mas Deus conhece o coração de vocês. Aquilo que tem muito valor entre os homens é detestável aos olhos de Deus” (v 15 NVI). Ao ler Lucas 16 aceite o desafio de Jesus de ser fiel a Deus nos menores detalhes de sua vida. 

Douglas Jacobs, D.Min.
Professor do Ministério e Homilética
School of Religion, Southern Adventist University




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