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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Mateus 26 Comentários de Stephen Bauer

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Mateus  26
Comentários  de  Stephen Bauer

Mateus 26 discorre sobre as horas finais da vida terrena de nosso Senhor. Neste capítulo encontramos a conspiração para matar Jesus, a Páscoa, a Ceia do Senhor, a traição e prisão de Jesus e a negação de Pedro. O simbolismo da Páscoa e da Ceia do Senhor são altamente familiares, portanto, vamos nos concentrar na dinâmica da conspiração para matar a Jesus.

Durante os mais de três anos de ministério público de Jesus, os líderes religiosos O haviam testado de todas as formas, mas não haviam conseguido enganá-lo ou apanhá-lo em contradição. Jesus viveu uma vida de inquestionável pureza moral e, no entanto, os sacerdotes e líderes religiosos, os autoproclamados guardiões da teologia e da moralidade judaica, fazem planos para matá-Lo, um homem inocente. Eles procedem deste modo porque Jesus foi percebido como uma ameaça ao poder deles sobre as pessoas. Que contrassenso! Os professores da moralidade divinamente revelada serem moralmente tão corrompidos!

Quando a religião torna-se uma ferramenta para o auto-engrandecimento e o poder, estabelece-se uma identidade ideológica que o seu possuidor se dispõe a defender ferrenhamente. Neste ponto, essa identidade se torna mais dominante na tomada de decisão moral do que a realidade ou mesmo a revelação divina. Qualquer ameaça a essa identificação será recebida com resistência feroz. O ensinamento de Jesus acerca do poder pessoal de que o maior deveria tornar-se servo é totalmente oposto a essa teologia e ética que favorece a dominação.

Os ensinos e exemplo de Jesus seriamente desafiou a identidade sacerdotal como peritos revestidos de autoridade do céu, com poder sobre o povo. Para esses líderes religiosos, preservar a sua imagem como líderes espirituais e suas estruturas institucionais era tão importante que justificava o uso de todos os meios possíveis, morais ou imorais.

Ao enfrentarmos discussões desafiadoras na igreja, devemos ser cuidadosos para que a identidade pessoal e empresarial não substitua o espírito dócil, que busca fazer a vontade do Senhor, qualquer que seja o custo.

Somente a comunhão diária e a submissão de todos os aspectos de nossa vida ao Salvador nos permitirão colocar os conceitos e valores do reino de Deus acima dos nossos, para a Sua glória e a salvação de muitos.

Stephen Bauer, Ph.D.



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