Reavivados
por Sua Palavra
Leitura
Bíblica - Salmos 118
Comentários
de: Jan
Harry Cabungcal
Pode-se dividir este Salmo de Ação de Graças Nacional em
três segmentos: (1) os versículos 1-19, que eram cantados pelos israelitas em
seu caminho para o Templo quando iam oferecer sacrifícios ou celebrar as
festas; (2) os versículos 20-28, um diálogo entre os que estavam no templo e os
peregrinos que haviam chegado, e (3) o versículo 29, que era cantado por toda a
congregação.
O povo de Israel estava cercado por tribos ferozes,
guerreiras, ansiosas de apoderarem-se de suas terras. No entanto, três vezes
por ano todos os que tinham condições de viajar deveriam sair de suas casas
para as festas em Jerusalém. O que impediria seus inimigos de atacarem as
famílias desprotegidas? Deus, que havia prometido ser o protetor de Seu povo
(Êxodo 34:24).
Para o evento da Páscoa, todas as casas de Jerusalém eram
abertas aos peregrinos. Mas isso não era suficiente e tendas eram montadas em
todo o espaço disponível na cidade e nas colinas ao redor. A Páscoa era
celebrada com suas cerimônias solenes e impressionantes para comemorar a
libertação da escravidão no Egito, e apontava para o sacrifício que deveria
trazer libertação da escravidão do pecado. A Páscoa era seguida por sete dias
da festa dos pães asmos [sem fermento]. Cinqüenta dias depois da oferta dos
primeiros frutos vinha o Pentecostes, a Festa da Colheita. No sétimo mês,
acontecia a Festa dos Tabernáculos, o maior ajuntamento do ano e ocasião de
grande regozijo. Essa festa ocorria logo após o grande Dia da Expiação, quando
a garantia havia sido dada de que a iniqüidade deles não seria mais lembrada. A
Festa dos Tabernáculos recordava que Deus habitara com eles (tabernaculara) no
deserto e apontava para a primeira Vinda de Jesus, quando habitou conosco pela
primeira vez, e para a Segunda Vinda, quando, finalmente, habitará para sempre
com o Seu povo.
Nessas assembléias anuais, a lembrança de livramentos
operados por Deus no passado fortalecia a convicção de estaria com eles também
no futuro. Velhos e jovens eram estimulados a amarem a Deus e o servirem de
todo o coração. E a associação de pessoas vindas de diferentes partes do país,
fortalecia os laços que os uniam.
Hoje também temos o privilégio de nos reunir para celebrar
as poderosas obras de Deus em nosso favor e exclamar com confiança no futuro:
“O Senhor é bom, o seu amor dura para sempre!” (Salmo 118:1 e 29).
Jan Harry Cabungcal
Texto original em: http://revivedbyhisword.org/en/bible/Psa/118/
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