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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

RPSP- Salmos 89


Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - Salmos 89
Comentários:  Beatrice Neall
[NT: Para melhor proveito do estudo do Salmo 89, observe que ele é dividido em quatro partes bem distintas: 1) Exaltação a Deus (v. 1-18); 2) A escolha de Davi/o Messias (v. 19-37); 3) A rejeição pela rebeldia (v. 38-45); e 4) A oração final pela misericórdia divina (v. 46-51). O verso 52 é a oração de fecho do Livro III dos Salmos.]

Etã, o ezraíta, lembra, durante os setenta anos de cativeiro na Babilônia, da maravilhosa aliança de Deus com Davi .

O Todo-Poderoso havia prometido: “Estabelecerei a tua linhagem para sempre e firmarei o teu trono por todas as gerações (v. 4 NVI).

Etã é eloquente ao descrever a fidelidade de Deus, Sua majestade e poder na terra, no céu e no mar  (v.1-14).

Por meio de seus profetas, Samuel (1Sm 16:12) e Natã (2Sm 7:4-16), Deus anunciou a escolha de Davi como o governante de Seu povo (v. 19). Mas sua descrição de Davi (v. 19-37) é tão exaltada que transcende o que qualquer ser humano poderia cumprir:

“Também o nomearei Meu primogênito,
o mais exaltado dos reis da terra.
Manterei o Meu amor por ele para sempre,
e a minha aliança com ele jamais se quebrará.

Firmarei a Sua linhagem para sempre,
e o Seu trono durará enquanto existirem céus” (v. 27-29 NVI).

“…a Sua linhagem permanecerá para sempre,
e o Seu trono durará como o Sol;
será estabelecido para sempre como a lua,
a fiel testemunha no céu” (v. 36-37 NVI) .

Quando Etã escreveu isso, o sol e a lua ainda brilhavam no céu [e ainda brilham!...] , mas o trono de Davi estava vazio e seus filhos haviam sido mortos em batalha (2 Cr. 36). Jerusalém estava em ruínas e os habitantes eram cativos na Babilônia pagã.

Depois de exaltar a promessa de Deus (v. 19-37), Etã é ousado em reclamar:

“Mas Tu o rejeitaste, recusaste-o e te enfureceste com o Teu ungido. Revogaste a aliança com o Teu servo e desonraste a sua coroa, lançando-a ao chão” (v. 38, 39 NVI. Ver tb v. 40-45).

Deus havia prometido a Davi não ficar oprimido pelos inimigos (v. 22), mas esta promessa aparentemente havia sido cancelada:

“…não o apoiaste na batalha,
Deste fim ao seu esplendor
e atiraste ao chão o seu trono” (vs. 43,44 NVI).

O que havia acontecido com as promessas de Deus? Deus não era mais fiel? Ele não cuidava mais de Davi? Ele não amava mais o Seu povo? Isso era o que angustiava o salmista.

Porém, então, o salmista se lembrou de que Deus mesmo havia previsto essa possibilidade e havia prometido ser fiel a Seu povo mesmo que este fosse infiel ao concerto:

“Se os seus filhos abandonarem a Minha lei…” (v. 30)
“…e deixarem de obedecer aos meus mandamentos …” (v.31)
“…não afastarei dele o meu amor, jamais desistirei da minha fidelidade.” (v. 33).
 “…não mentirei a Davi, que a sua linhagem permanecerá para sempre” (v. 35,36).

Como Deus poderia prometer a eternidade para Davi e o seu trono? Uma possível resposta permanece: Deus estava falando de um Davi maior, o Messias, o nosso Senhor Jesus Cristo, que um dia reinará para sempre e sempre:

“O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre! (Apoc. 11:15 NVI).

Não só Ele reinará , mas o seu povo reinará com ele:

“Aqueles que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente.” Dan 12:3.

Senhor Jesus, obrigado por nos assegurar de que irás vencer a batalha contra as forças do mal, e que um dia reinaremos conTigo. Que esse grande dia chegue logo!

Beatrice Neall

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