Reavivados
por Sua Palavra
Leia na sua bíblia - Jó 32
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do Pastor: Koot van Wyk
No último verso do capítulo anterior, Moisés, o escritor,
deu-nos uma visão de uma perspectiva ampla (de águia) sobre a relação entre Jó
e seus três amigos. E no primeiro verso deste capítulo ele escreve:
"Então, aqueles três homens cessaram de falar com Jó, porque ele é justo
em seus olhos."
Estes três amigos eram mais velhos do que Eliú, o próximo
orador. Ele tinha, provavelmente, mais de 30 anos, a idade mínima para poder
falar em público. Moisés registra que Eliú estava "vermelho de raiva"
(v. 2). "Se acendeu a ira de Eliú porque Jó pretendia ser mais justo do
que Deus". Também se acendeu a ira de Eliú contra os seus três amigos,
“porque mesmo não achando eles o que responder, condenavam a Jó” (v. 3).
Moisés explica que Eliú havia ficado quieto por ser mais
jovem (v. 4). Finalmente, depois de um longo período de silêncio, a ira de Eliú
se acendeu, vendo “que os três não tinham mais nada a dizer” (v. 5, NVI).
No estilo típico da Ásia, o jovem manteve-se em silêncio,
respeitando a primazia dos mais velhos (v. 6), pensando que a experiência se
traduziria em sabedoria (v. 7). Eliú também sabia que nem sempre os mais velhos
adquirem e demonstram sabedoria (v. 9).
Então Eliú sentiu que deveria falar (v. 10). Ele havia
esperado por suas palavras, ouviu os seus motivos, enquanto pensava no que
dizer (v. 11). Quando as pessoas começam a procurar palavras a conversa está
perto do fim.
Moisés certamente assistiu a muitas reuniões no palácio de
Hatshepsut e sabia muito bem que, quando uma pessoa de importância fala todos
se aquietam enquanto ele fala com vigor, mas em um determinado ponto o tom de
voz se abaixa assinalando o fim do discurso.
Eliú diz aos seus amigos: "nenhum de vocês demonstrou
que Jó está errado. Nenhum de vocês respondeu aos seus argumentos " (v. 12
NVI). E os acusou de reconhecer sabedoria em Jó (verso 13). Enquanto seus
amigos se mantinham mudos (v. 15), Eliú continuava esperando por respostas,
porém eles se mantinha em silêncio (v. 16). Ele anuncia que também falará (v.
17) e que não consegue se conter (v. 19).
Eliú pede permissão para falar (v. 20), declarando que será
imparcial e nem lisonjeará ninguém (v. 21). Ele afirma que se assim procedesse
seria levado [morto] pelo Seu Criador. Eliú não aprendera ainda a falar de modo
gracioso, porém sem falsidade.
Prezado Senhor,
Participamos muitas vezes de reuniões onde temos de ouvir
muitas discussões, muitas delas em Seu nome. Vemos Eliús nestas reuniões, que
se ardem por falar e desejam impor suas opiniões. Apesar destes inconvenientes,
sabemos que reuniões e debates são Seus modos de resolver problemas, somando
sabedorias através de diferentes pontos de vista. Dá-nos compreensão, tato e,
se necessário, paciência para aceitar o que não podemos mudar. Amém.
Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
Trad/Adap GASQ/JAQ
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