Reavivados
por Sua Palavra
Leitura
Bíblica - Jó 13
Continuando sua fala do cap. 12, onde Jó demonstra
conhecimento das ciências humanas (12.16-24),
ele afirma que este conhecimento foi obtido a partir de seus próprios
sentidos e observações (v. 1). Ele não se julga em posição de inferioridade em
relação a seus conselheiros (v.2) no que diz respeito à filosofia humana, à
ciência e aos avanços tecnológicos. Mas não é com os seres humanos que Jó
deseja dialogar, mas com Deus (v. 3). Jó argumenta que apesar de seus amigos
afirmarem possuir conhecimento, o que falam a respeito dele é mentira; eles são
médicos que não curam (v.4). Quando alguém deixa de receber a iluminação da
revelação do Espírito de Deus, que nasce do conhecimento relacional com Ele,
e fala sobre Deus baseado em
conhecimento humano, o resultado são mentiras.
Jó diz que seus amigos teriam mostrado mais sabedoria se
tivessem ficado calados (v. 5). E que eles estão dizendo coisas sem sentido a
respeito de Deus, e pergunta: “Vocês vão falar com maldade em nome de Deus? Vão
falar enganosamente a favor dEle? ” (v. 7). E acusa seu amigos de usarem
argumentos falsos para defender os atos de Deus, a quem eles não realmente
conhecem (v. 8). Jó pergunta ainda se eles mesmos estariam dispostos a se
submeterem a um minucioso exame divino quanto à coerência de suas vidas (V. 9).
Com certeza, Deus os repreenderia (V. 10). Se comparecessem em julgamento
perante Deus, ficariam aterrorizados diante de Sua majestade (v. 11), porque a
sabedoria deles tem o valor de palavras
escritas em um papel queimado e sua argumentação de defesa tão frágil quanto a
escudos de barro (v. 12).
Jó pede aos seus amigos para se aquietem para que ele possa
falar, porque ele está pronto a suportar as consequências do que dirá (v. 13).
Ele não se calará, ainda que com risco de vida (v. 14), porque sabe que mesmo
que morra por suas palavras ainda assim poderá contar com a misericórdia e a
salvação de Deus (v. 15, 16). Jó quer que seus amigos prestem atenção ao que
ele tem a dizer (v. 17). “Sei”, diz ele, que se comparecer diante de Deus,
“serei justificado” (v. 18).
Jó, então, pede ao Senhor apenas duas coisas: (a) que afaste
dele a Sua mão que o castiga e (b) que estes castigos aterrorizantes não
interrompam, a comunicação entre Deus e ele e entre ele e Deus (v. 20, 21).
Apesar dos fatos o deixarem confuso, Jó sabe que Deus o
mantém em Suas mãos e o cerca com a verdade. Devemos também ter esta mesma
certeza. Ele manifesta desejo se comunicar com Deus (v. 22) que poderia ser
expresso na linguagem de hoje: “Ligue-me e eu responderei ou eu falo e você responde.”
Como Jó, peçamos que Deus nos faça conhecer nossa transgressão (v. 23) que nos
priva de desfrutar as bênçãos do companheirismo e amizade com Ele (V. 24). Jó
sabe que Deus não desperdiça seu tempo com
árvores secas (v. 25). Se sentimos culpa, ainda temos esperança. Jó sabe
que seus pecados estão registrados e se
pergunta se agora está herdando os pecados de sua juventude (v. 26). Caso Deus
esteja fazendo isso, Jó argumenta que seria o mesmo que amarrar as pernas de um
homem de forma que ele não conseguisse andar (v. 27). Jó argumenta que um homem
não pode viver preso ao que fez de errado no passado. Se assim fosse, o homem,
se decomporia como algo podre ou como uma peça de roupa comida pelas traças (v.
28).
Querido Deus,
Somos inspirados pela fé de Jó. Te pedimos que, enquanto
ainda temos oportunidade, nos revele o mal que acariciamos, aquilo que nos
impede de nos impede de fruirmos plenamente as bênçãos do relacionamento
conTigo, hoje e sempre. Amém
Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
Trad/Adap JAQ/JDS
Leia na
Bíblia: http://www.bibliaonline.com.br/nvi/j%C3%B3/13
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