Lições
de Vida
Leia
na Bíblia- Jó 33
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do Pr. (Heber Toth Armí) #rpsp
Você é sincero em tuas crenças? Seria isso
evidência de verdadeira fé? Quando você fala, tuas palavras são oriundas do
coração? Tuas expressões fluem do mais profundo da alma? Você acha que tua
religião é verdadeira? Que pergunta! Ninguém que está numa religião falsa sabe
que sua religião é falsa; do contrário, sairia dela. Quero lhe chamar a atenção
para a leitura de Jó 33. O que as palavras de Eliú em Jó 33 têm a te ensinar?
1. Nem toda pessoa que diz ser sincera está certa;
é possível estar sinceramente enganada (v. 3).
2. Nem toda pessoa que fala de coração a coração
fala a verdade ou conforta e consola o aflito (vs. 4, 6).
3. Nem toda pessoa que crê ser dependente de Deus
realmente vive totalmente dependente dEle (vs. 1-6).
4. Nem todo aquele que pretende ensinar sabedoria
realmente tem sabedoria para ensinar (v. 33).
Neste mundo cheio de iscas, encantamentos malignos,
armadilhas e enganos que iludem facilmente é importante que tenhamos
discernimento espiritual, percepção sobrenatural oriunda do Céu. Quanto mais
nos aproximarmos do tempo do fim, mais desafiador será distinguir um pregador
da verdade de um pregador da falsidade. Abra bem os olhos, a mente e o coração
para as coisas de Deus, busque a pura revelação de Deus e fuja dos enredos do
maligno! Substitua os atributos do diabo pelos atributos de Cristo! Seja um
verdadeiro cristão, não apenas de fachada!
Crenças, ainda que corretas, sem um relacionamento
íntimo, real e constante com Deus são distorcidas, mal aplicadas e destrutivas.
Eliú acreditava em Deus, na oração, na revelação divina, em anjos, etc. mas
suas palavras são cheias de arrogância, críticas e desprezo. Ainda que as
pessoas não reconheçam que Deus fala através de sonhos, visões e até mesmo da
dor e da doença, ele reconhece; entretanto, ele não estava falando inspirado
por Deus em seu discurso em Jó 33, ainda que ele tenha total convicção do que
dizia. Eliú também crê que Deus ouve e responde as orações dos que possuem um
mediador que revela que são justos, insinuando que Jó não era justo porque
ninguém o defendia provando sua inocência (vs. 23-30). À luz da revelação,
segundo Eliú era a que Deus tinha transmitido a Seus servos, ele declara os
sofrimentos de Jó como castigo (v. 19). Porém, Eliú viu o castigo no contexto redentivo,
sendo que a graça é soberanamente livre em sua essência, ele cria que ela pode
conceder bênção no castigo. Eliú crê também que o sofrimento é uma dispensação
graciosa advertindo o sofredor do abismo eterno. Desta forma apresenta um
aspecto positivo do sofrimento que os amigos de Jó não tinham visto. Eliú tenta
equilibrar as palavras de Jó e a dos amigos referente ao sofrimento dos justos
e a prosperidade dos ímpios. Fica claro assim que, por mais que o ser humano
tente, sem discernimento espiritual dado pelo Espírito Santo, não há equilíbrio
na teologia!
Num mundo distorcido pelo pecado, limitado pela
falta de sabedoria e pervertido pelo gosto pessoal é comum ver corruptos
tentarem corrigir os honestos; maus e injustos corrigirem aos justos e assim
por diante. No passado não foi diferente do presente, nos dias de Jó essa
injustiça já existia. Em Jó 33 Eliú usa os recursos da retórica para corrigir o
que ele acreditava ser hipóteses erradas de Jó. Ele o repreende por defender
sua integridade; ele critica a atitude de Jó. Quem critica não ama, pois julga
equivocadamente que o outro está errado e ele certo. Não existe crítica
construtiva, quem a defende é porque é um crítico tentando justificar suas
atitudes erradas. Nem a pessoa que aparentemente possui sabedoria, tato e
polidez em suas palavras rebuscadas tem aprovação de Deus ao julgar, criticar e
condenar os outros. A verdadeira sabedoria, “a sabedoria que vem de cima se
oferece ao que é manso e humilde de coração, e essa sabedoria não o levará a
destruir, mas a erguer o povo de Deus” (Mente, Caráter e personalidade, pág.
636). Satanás promove o crítico, muitas vezes até dentro da igreja, “a fim de
que irmãos, em sua ignorância, desejem devorar-se mutuamente”. A crítica “não é
obra do Espírito Santo; é um poder inferior que está a operar nas recâmaras da
mente e no templo da alma, para colocar seus atributos onde deviam estar os
atributos de Cristo” (Idem, 636-637). Elimine a crítica antes que ela elimine a
tua vida espiritual!
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“Antes de buscar a ajuda dos homens busque a ajuda
de Deus.”
Ministério de Oração -A serviço
do Reino de Deus
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