A
música exercia e deve ainda exercer influência tão grandiosa na adoração ao
Deus do Universo a ponto de impactar os ouvintes. Em I Crônicas 25 nos é
apresentado os responsáveis pela música, a organização do louvor. A música na
verdade deve ser o centro de toda adoração elevada a Deus. Porém, não deve ser
qualquer música e nem de qualquer jeito! A adoração não deve ser desorganizada,
sem preparação ou improvisada. Além disso, há muita tradição na música e
pouquíssima adoração. Um grande número de pessoas assiste aos cultos sem
experimentarem o significado da verdadeira adoração ao verdadeiro Deus. As
normas de um culto que as pessoas aprendem ao se unirem à uma determinada
igreja, servem de diretrizes, seguindo as tradições como sendo as normas para
determinar a adoração de outras pessoas. Outros podem nunca ter parado para
pensar que cochilos, irreverência e cochichos têm sido muito comuns nos cultos
devido a que tais pessoas estão completamente deslocadas e desfocadas na igreja
e nem percebem que tais atitudes são um insulto à adoração a Deus. Enquanto
alguns cultos se parecem com shows de tão agitados outros se parecem com
velórios de tão parados. Precisamos urgentemente olhar para I Crônicas 25 e
equilibrar nossa adoração a Deus pelas lentes das Sagradas letras inspiradas
pelo Espírito Santo e não pelo espírito humano. Reavivamento espiritual passa
pela reforma na adoração!
Quando
o culto não é correto e realmente de adoração a Deus, jamais será possível
desejar que os participantes do culto se retirem da igreja convictos de terem
estado na presença do santo e soberano Deus. É certo que uma das causas de não
sentir a presença de Deus no culto está na falha de quem busca, O busca
inapropriadamente, ou seja, de forma errada; resultando, assim, num desleixo,
descuido e irreverência na adoração. Quem não adora a Deus individualmente revelará
sua frieza na adoração pública. Quem não tem um encontro diário e particular
com Deus jamais o terá publicamente. Quem não tem prazer na adoração diária na
semana, não terá satisfação na adoração coletiva no culto de final de semana. O
santuário ou o templo eram cópia do Santuário Celestial; o sacerdócio e os
serviços cúlticos no templo terrestre eram típicos do celestial, revelando
assim que, qualquer coisa que fizermos em relação a Deus não deve ser imitação
das coisas terrestres, mundana, mas das coisas celestiais, espirituais.
Qualquer imitação do que é produzido no mundo não é aceito no Céu. Se existe
uma lição importantíssima em I Crônicas 25 que devemos praticar é: Prestar
atenção em nossa adoração a Deus a fim de que ela seja aceita por Ele; do contrário,
seremos rejeitados por Ele – estaremos trilhando o caminho de Caim! Devemos
aprender com Davi a adorar a Deus verdadeiramente em espírito e em verdade!
Faça isso todos os dias!
Há
uma semelhança em I Crônicas 25 com Apocalipse 5. Em Apocalipse fala de 24
anciãos no Céu e em I Crônicas fala de 24 grupos de músicos. Em Apocalipse os
anciãos tocam suas harpas e em I Crônicas os músicos tem suas harpas para
adorar a Deus no templo. Ambos adoram a Deus tocando constantemente as suas
harpas. Os serviços dos anciãos em Apocalipse tem uma réplica em I Crônicas
para mostrar-nos que aqueles que se aproximam de Deus não fazem outra coisa a
não ser adorá-lO e servi-lO de todo coração o tempo todo. Se em I Crônicas é
formado na terra o primeiro maior coral de adoração ao Deus do Universo, em
Apocalipse 5 é revelado o maior espetáculo musical da História Universal, mas
no Céu. Entre esses dois pontos estamos nós, desde a terra sobem nossos altos
louvores e se unem com o louvor dos anjos até o dia em que estaremos
diretamente na presença de Deus no Céu. Enquanto isso vamos ensaiando aqui
neste mundo para cantarmos a Deus lá no Céu. Vamos experimentando o poder de
Deus, confiando nEle a fim de um dia celebremos com todos os salvos juntos no
Céu a vitória concedida por Cristo na cruz. Não abaixe a cabeça, erga a voz em
louvor e adoração a Deus! Ensaie celebrar tua vitória desde agora!
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