Leia a Bíblia - II Reis 24
Por
que a reforma espiritual, muitas vezes, não é duradoura? (II Reis 24:8-9,
17-19; 23:36-37). Logo depois da reforma do piedoso rei Josias, que foi morto
pelo faraó Neco, seu filho Jeoiaquim e seu neto Joaquim descambaram para as
coisas erradas, fizeram o que era mau aos olhos do Senhor. Interessante que
Josias, que não dispunha de nenhum modelo positivo, executou a maior reforma da
história do povo de Deus; já seu filho, que possuía o pai como referência de
espiritualidade, despencou rumo à desobediência e rebelião contra Deus.
Atenção: A falta de frequência aos cultos da igreja é uma infeliz evidência de
que a vida espiritual começou a descambar, ou seja, começou a escorregar no
tobogã do pecado e isso pode acontecer na família de pais piedosos. Depois de
Manassés - o pior rei de Judá - veio Josias - o melhor rei; porém, a nação
continuou a mesma. Isso mostra que a religião é individual; ainda que líderes
promovam reformas coletivas, o relacionamento com Deus deve acontecer
individualmente. Embora muitos pais sejam consagrados, cada filho precisa
consagrar-se também! A piedade de um líder, ainda que possa influenciar os
liderados, não é suficiente para tornar ninguém piedoso; isso é uma questão
individual. A não ser que haja verdadeiro arrependimento de coração em cada
pessoa e em cada geração, o pecado jazerá em toda a nação. Estude II Reis 24 e
tome uma decisão pessoal ainda hoje!
As
consequências do pecado podem ser eliminadas com uma reforma radical na
religião? (II Reis 24:3-4, 20). Manassés arrastou o povo de Deus para dentro do
lixo de uma religiosidade perversa, imoral e terrivelmente corrupta; seu
reinado de cinquenta e cinco anos promoveu a luxúria, a idolatria e a
prostituição espiritual em todos os lugares, inclusive dentro do Templo, a casa
de Deus. Então veio Josias, o qual eliminou, não só toda a podridão gerada em
meio século do reinado de Manassés, mas de um longo período que abrangia mais
de trezentos anos de apostasia. Ele fez uma limpeza completa; porém, reprimir o
mal na sociedade não torna ninguém piedoso. Outros reis surgiram depois de
Josias, porém nenhum deles conseguiu adiar a morte de Judá. Deus é
misericordioso, entretanto, por mais que Ele fizesse (levantando pessoas piedosas
como Josias) e, por mais tempo que Ele desse (foram mais de trezentos anos de
misericórdia), não houve nenhum motivo para poupar Seu povo das consequências
expressas em Deuteronômio 27 e 28, alertado por profetas como Samuel (I Samuel
12), Isaías (II Reis 20:12-21), Jeremias (Jeremias 7:1-15), e tantos outros.
Deus não impede ninguém de experimentar o gosto amargo de seu pecado. Deus
castiga de forma generalizada apenas quando o pecado se torna insuportável; e,
ainda quando o faz, tem um fim positivo: Restaurar através da disciplina! Deixe
Deus restaurar tua fé, tua vida e teu caráter agora mesmo!
Quando
o pecado alcança seu clímax Deus precisa intervir, e, Ele não cruza os braços
(II Reis 24). Deus não fica indiferente diante do desenvolvimento do mal, da
proliferação do pecado e da multiplicação da iniquidade, ainda que as pessoas
sejam indiferentes a Ele. Os pecados dos cananeus alcançaram o limite da
paciência de Deus, e Deus enviou Israel para destruí-los (Gênesis 15:13-16); no
entanto, Israel também ultrapassou a linha do limite da paciência divina; e,
olhando para os últimos capítulos de II Reis podemos dizer que esse castigo foi
bem merecido e procedeu de um Deus que é amoroso, misericordioso e paciente,
mas também santo e justo, que odeia o pecado. “Os pecados de Judá alcançaram o
clímax sob o reinado de Zedequias e provocaram sua queda sob um juízo
previamente pronunciado (20:17; 23:27)” escreveu D. L. Moody. Desta forma,
devemos abrir bem nossos olhos, pois o nosso mundo está maduro, nossa geração já
está apodrecendo no pecado. Percebe-se o mal que é como pólvora acesa na
sociedade. A iniquidade, a imoralidade e a maldade se multiplicam
assustadoramente. Eu creio que está no tempo de Deus agir, e certamente Ele
agirá logo (Judas 14-16; Apocalipse 14:14-20). Prepare-se para ser um
remanescente salvo (II Reis 24:14), pois quem serve a Deus não é escravo do
pecado e não será escravo dos homens. É preciso aceitar Jesus, pois Ele é Quem
pode nos libertar do pecado a fim de passarmos a servir a Deus!
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