Meditação Diária
A Oração de Agur
Ó Deus, eu Te peço apenas duas coisas para a minha vida
nesta Terra: não me deixes ser um mentiroso! Este é o primeiro pedido. Além
disso, não me deixes ficar nem muito rico nem muito pobre! Dá-me somente aquilo
de que realmente preciso. Eu não quero ser ingrato, confiando somente nas
riquezas e Te deixando de lado; também não quero ficar tão desesperado por
causa da pobreza a ponto de me tornar um ladrão e manchar o Teu santo nome.
Provérbios 30:7-9, BV
Muito pouco ou quase nada sabemos a respeito de Agur. Não
sabemos ao certo onde Agur vivia e a que povo pertencia. Uma coisa, porém, é
quase consenso entre os estudiosos da Bíblia: ele não era israelita.
Possivelmente, fosse de origem ismaelita e, portanto, descendente de Abraão.
Mesmo não sendo israelita, conhecia o Deus de Israel. Mas
ele queria mais. Ao contemplar as estupendas obras da Criação, ele confessou
sua ignorância sobre esse maravilhoso Deus (v. 3). Ele não conseguia entender
esse Deus que estava por trás de toda a deslumbrante natureza (v. 3-6).
Mas Agur era sábio, um pensador. Era um profundo conhecedor
da natureza humana, das relações sociais e dos valores incorporados pelos
indivíduos que compõem uma sociedade. (Leia toda a oração, Pv 30:1-33.) Ele era
um sociólogo daquele tempo.
Quero tocar em apenas dois dos seus pedidos a Deus:
1) “Não me deixes ser um mentiroso.” Por acaso, você já fez
esse pedido a Deus? Nos dias atuais, a mentira é um pecado comum e repetitivo
em quase todas as esferas da sociedade: é a colisão entre o dever e o desejo –
o dever de falar a verdade e o desejo de inverter os fatos para tirar
vantagens. É o pregador abafando suas convicções; o político prometendo e não
cumprindo; é o comerciante vendendo mercadorias falsificadas, etc. “Fora [da
cidade santa] ficam os cães [...] “e todo aquele que ama e pratica a mentira”
(Ap 22:15).
2) Agur, na sua oração, fala também do perigo tanto da
pobreza como da riqueza. Tinha visto homens ricos, na sua presunção, negarem a
Deus e pessoas pobres O maldizerem em seu desespero. Então, Agur pediu a Deus
que não o deixasse nem muito rico nem muito pobre. “Dá-me somente aquilo de que
realmente preciso”, longe da presunção e distante do desespero.
REFLEXÃO: “Os justos odeiam a maldade dos perversos. Os
perversos odeiam a justiça dos justos” (Pv 29:27).
Escrito por Wilson Sarli
Coloque seus projetos,
suas alegrias, e suas lutas, aos pés Daquele que tudo pode, e descanse na
segurança que somente Jesus Cristo pode nos dar.
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